Advogados de Joaquín Guzmán alegam que um dos jurados
teria sido 'influenciado' pela cobertura do caso na mídia.
A corte de apelações de Nova York ouviu nesta segunda-feira (25)
as argumentações orais no âmbito da apelação do narcotraficante
mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán, cujos
advogados tentam anular o julgamento que o condenou à prisão perpétua nos
Estados Unidos.Leia também: El
Chapo denuncia condições 'desumanas' em prisão A
defesa pediu em setembro do ano passado um novo julgamento, argumentando que o
realizado em 2019 foi ofuscado "por um excesso desenfreado e pela
extrapolação de limites tanto do governo quanto do sistema judiciário".Os
principais argumentos da defesa se baseiam em que um dos jurados, sob a condição
de anonimato, contou ao site de notícias Vice que ele e outros souberam do caso
pela imprensa e nas redes sociais durante o processo, o que era proibido.Os
advogados também argumentam que o isolamento total de El Chapo desde a sua
extradição aos Estados Unidos, em janeiro de 2017, os impediu de colaborar em
sua defesa antes e durante o julgamento. O juiz da corte de apelações do
segundo circuito de Nova York, Michael H. Park, assegurou que, assumindo que
tudo o que está nas informações da imprensa está certo, não lhe pareceria
"suficiente para realizar um novo julgamento".Os promotores também
refutaram as alegações da defesa.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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