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domingo, 5 de setembro de 2021

VIDANEWS - Operação com desfile de blindados em Brasília custou R$ 3,7 milhões.

 

Valor se refere aos gastos totais da Marinha com a Operação Formosa, treinamento militar realizado em Goiás .

A operação militar que contou com um desfile de blindados em frente ao Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, custou  R$ 3,7 milhões cofres aos públicos. O valor se refere aos gastos da Marinha com a edição deste ano da Operação Formosa, um treinamento militar realizado anualmente no interior de Goiás e foi obtido pelo jornal O Estado de S.Paulo por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação). Pela primeira vez, porém, a operação incluiu um desfile em frente à sede do Executivo. A passagem dos blindados pela Esplanada ocorreu no último dia 10 de agosto, mesma data em que a Câmara rejeitou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do voto impresso. A exibição dos blindados foi interpretada como uma tentativa do presidente Jair Bolsonaro de intimidar o Poder Legislativo para aprovar o texto. O trajeto contou com cerca de 150 veículos militares, que passaram em frente ao Planalto, sob a justificativa de entregar um convite a Bolsonaro e a diversas autoridades da República para que participassem do dia de Demonstração Operativa, em 16 de agosto. O evento é um desfile que faz uma demonstração de equipamentos militares e todo ano percorre um trajeto entre o Rio de Janeiro e a cidade de Formosa, no interior de Goiás. Dos R$ 3,7 milhões da operação, R$ 1,78 milhão foi para gastos de custeio de bases, R$ 1,03 milhão para locação de ônibus para transporte, R$ 721 mil para combustíveis, lubrificantes e graxas R$ 98,7 mil para materiais de saúde, R$ 16,6 mil para suprimentos de fundos e R$ 15 mil para passagens e diárias. Em resposta ao pedido de informação da reportagem, a Marinha, que organiza o evento, informou que a Operação Formosa é realizada desde 1988 “com o propósito de assegurar o preparo do Corpo de Fuzileiros Navais como força estratégica, de pronto emprego e de caráter anfíbio e expedicionário, conforme previsto na Estratégia Nacional de Defesa”. Neste ano, pela primeira vez, o Exército e a Aeronáutica também participaram da operação. De acordo com a Marinha, a participação dos outros comandos militares aconteceu “de modo a incrementar a interoperabilidade das Forças Armadas do País”(Fonte R 7 Noticias Brasil)

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