Cármen
Lúcia disse que a defesa não trouxe argumentos ou fatos novos que justificassem
a revisão da decis.
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal
(STF), manteve nesta quinta-feira, 2,
a decisão que obrigou Marconny Faria, apontado como
lobista da Precisa Medicamentos, a prestar depoimento como testemunha na CPI da
Covid. Ela rejeitou um pedido da defesa para reconsiderar parecer dado ontem.ão.
Os advogados voltaram a argumentar que ele é investigado pelo Ministério
Público Federal por fatos sob apuração na comissão parlamentar e, portanto,
deveria ser desobrigado a se apresentar diante dos senadores.Cármen Lúcia disse
que a defesa não trouxe argumentos ou fatos novos que justificassem a revisão
da decisão. "A reiteração de questionamentos não desobriga o paciente a
cumprir suas obrigações", escreveu.Ela também observou que a CPI
reafirmou, 'expressa e sublinhadament', que o lobista foi convocado na
condição de testemunha. Nos termos da decisão, Faria precisa comparecer ao
interrogatório e se comprometer a dizer a verdade, mas poderá se recusar a
responder perguntas que possam incriminá-lo."Convocado como foi o paciente
naquela condição, tem o dever de comparecimento e de observância dos trâmites
legais inerentes à convocação, sob pena de frustrar ou dificultar as atividades
investigativas da Comissão Parlamentar de Inquérito", diz outro trecho da
decisão.Marconny Faria era aguardado hoje na comissão parlamentar, mas faltou
ao depoimento. Ele enviou um atestado de que estaria internado no Hospital
Sírio Libanês, em São
Paulo.Uma troca de mensagens pelo WhatsApp em poder da
comissão mostra que Jair Renan, o filho "04" do presidente, recorreu
a ajuda do lobista para abrir sua empresa privada em Brasília. O conteúdo
do aparelho também mostra que Faria tratou de indicações em órgãos públicos com
Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do Bolsonaro e mãe de Jair Renan.( Fonte
Política ao Minuto)
Nenhum comentário:
Postar um comentário