Três jornalistas europeus são
mortos em emboscada em Burkina Faso.
Repórteres de Espanha e Irlanda
acompanhavam uma patrulha anti-caça quando caíram em emboscada no sudeste do
país.
Dois
jornalistas espanhóis e um irlandês foram mortos em um ataque terrorista em Burkina Faso, na segunda
(26). Os profissionais acompanhavam uma patrulha anti-caça que caiu em uma
emboscada na região de Fada N’Gourma-Pama, confirmou uma fonte militar à
agência catari Al-Jazeera.
Os agressores usaram duas caminhonetes e uma dúzia de motocicletas para
encurralar o grupo, que reunia cerca de 15 soldados e guardas florestais, além
dos repórteres. Um dos integrantes está desaparecido e três ficaram feridos. O
comboio tinha acabado de concluir seis meses de treinamento e iniciava
operações em áreas de conservação perto das fronteiras com Benin e Togo. Os
repórteres viajavam com o grupo há cerca de uma semana. Conforme a ministra das
Relações Exteriores da Espanha,
Arancha González Laya, os dois jornalistas espanhóis, David Beriain e Roberto
Fraile, produziam um documentário sobre as medidas tomadas por Burkina Faso
para proteger os parques e recursos naturais da caça furtiva. Beriain era um
repórter de guerra veterano que já havia passado pela extinta agência espanhola
da CNN. Nos últimos anos, se dedicava à própria produtora, especializada em
documentários sobre atividades ilegais. Já Fraile trabalhava para a emissora
espanhola CyLTV. Jihadistas já o haviam ferido na Síria no final de
2012, enquanto cobria o Exército Sírio Livre,
principal facção contra o regime de Bashar al-Assad. O Ministério das Relações
Exteriores da Irlanda não deu detalhes sobre o jornalista morto no país
africano. “O consulado está em contato com a família do cidadão irlandês e
fornece todo o apoio possível”, disse a embaixada em nota. Até agora, nenhum
grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque. Violência em Burkina Faso Um dos países mais pobres do
mundo, Burkina Faso luta contra uma insurgência de grupos ligados à
Al-Qaeda e Estado Islâmico desde que extremistas armados dominaram partes do
vizinho Mali, em 2015. O diário
turco “Daily Sabah” descreveu
a área como “perigosa” e “lotada de terroristas, jihadistas e bandidos”.
Assassinatos de estrangeiros não são inéditos no país. Em janeiro, terroristas
teriam sequestrado um padre no sudeste do país, cujo corpo foi encontrado pouco
depois em uma floresta. Civis encontraram um imã da cidade de Djibo, no norte,
morto três dias depois de desaparecer em uma viagem. As marcas de violência
apontam que o clérigo muçulmano foi sequestrado por grupos armados locais.(Fonte
A Referencia Noticias Internacionl)
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