ONU: Aliados buscam solução
rápida para nova onda de violência na Somália.
Confrontos armados levaram
secretário-geral a pedir diálogo; comunidade internacional expressa alarme.
As
Nações Unidas reforçam apelos internacionais e uma solução pelo fim
da nova onda de violência na Somália. No fim de semana, houve um
ressurgimento dos combates
em Mogadíscio, capital do país. Ainda não se
sabe sobre as vítimas de confrontos envolvendo armas pesadas e
morteiros usados perto
do Palácio Presidencial, no domingo. Agências de notícias
informaram que o motivo foi a prorrogação por dois anos do mandato de Mohamed Abdullahi Farmajo, que
terminou oficialmente em fevereiro. Os confrontos, inicialmente
localizados, se espalharam para outras partes da cidade. Ex-senhores da
guerra e líderes de clãs também teriam participado nas tensões entre
forças pró-governo e unidades militares que
apoiam a oposição. A reação ocorre após o secretário-geral da
ONU expressar “profunda preocupação” com a situação. António Guterres voltou
a apelar às partes envolvidas que se abstenham da violência e resolvam as
diferenças através do diálogo e do compromisso. Ele pediu a retoma
imediata das negociações e que as partes interessadas cheguem a um acordo tendo
como base “o Modelo Eleitoral definido em setembro e propostas
de Baidoa.” Na mesma linha, os parceiros internacionais relembram
ter advertido que “a extensão de mandatos levaria a uma crise política e
prejudicaria a paz, a estabilidade e a segurança na Somália”. População O comunicado apela que após a violência os envolvidos
exerçam máxima contenção, retomem o diálogo para encontrar uma solução a fim de
evitar ações unilaterais que levem a uma nova escalada de violência na
Somália. Um dos motivos de alarme é “especialmente a fragmentação emergente do
Exército Nacional Somali ao longo de linhas de clã”. O grupo considera
essa medida inaceitável por diminuir a tarefa principal de combater
o movimento terrorista Al-Shabab e
proteger a população somali. Os parceiros internacionais elogiam o
Conselho de Paz e Segurança da União Africana pela nomeação de um enviado
especial, e pedem que o “representante de alto nível chegue a Mogadíscio e
comece a trabalhar o mais rápido possível”. O grupo continuará com
os esforços reafirmando o respeito à soberania, unidade, integridade
territorial e independência da Somália. Além da ONU, entidades que
fazem o apelo incluem a Missão da União Africana na Somália, a União Europeia e
a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento. O comunicado
é assinado por Bélgica, Canadá, Dinamarca, Djibouti, Egito, Finlândia,
França, Irlanda, Itália, Japão, Holanda, Noruega, Espanha, Sudão, Suécia,
Suíça, Reino Unido e Estados
Unidos. ( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
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