Cuba revê mudanças após ‘Dia Zero’, maior reforma
econômica em 30 anos
Integração de duas moedas em Cuba
aumentou salários, mas acelerou preços de alimentos e bens essenciais.
O
governo de Cuba já está revendo as mudanças decretadas no ‘Dia Zero’, registrou
o portal argentino Infobae.
No aniversário de 62 anos da Revolução Cubana,
no dia 1, o país caribenho realizou uma espécie de “unificação” monetária e
cambial. Até então, o país possuía na prática duas moedas: o peso cubano e o
peso conversível cubano, cujo valor equivalia a um dólar norte-americano.
Agora, ambas foram unificadas e, no novo câmbio, um dólar equivale a 24 pesos
cubanos. Analistas já veem a medida como a mais significativa na economia local
desde o colapso da União
Soviética, em 1991, a principal parceira comercial da ilha à época. Mas,
além de elevar os salários e pensões, o aumento também puxou os preços de
alimentos, bens e serviços – em meio a uma explosão de contágios de Covid-19 e sanções dos EUA,
Donald Trump. Boa parte da população se queixa de que, embora os pagamentos tenham
aumentado, os preços cresceram em proporção ainda maior. Um exemplo é a
passagem de ônibus, o meio de transporte mais comum no país. De 40 centavos de
peso cubano (cerca de R$ 0,90), uma passagem passou a custar dois pesos (R$
4,40) na capital, Havana.
“Minha pensão aumentou 1,3 vezes, mas o Estado aumentou as coisas básicas até
cinco vezes”, reclamou um cubano aposentado à Infobae. Em resposta, autoridades
já reduziram as tarifas de energia elétrica e outras ainda estão por vir, disse
a ministra do comércio, Betsy Díaz. “Estamos revendo as insatisfações gerais”,
disse ela. A questão do transporte, porém, ficou em stand-by depois que o
país proibiu a circulação em coletivos urbanos no sábado (9). Foi quando Havana
confirmou 132 contágios de
Covid-19, confirmou o portal OnCuba.
Reivindicação
antiga A escassez de
moeda estrangeira e outros bens essenciais, além da contração
de 11% na economia em 2020, forçaram uma reforma em Cuba após oito anos de
pedidos. Além do aumento de salários e preços, a mudança também prevê a
retirada de grande parte dos subsídios concedidos pelo Estado a alimentos e
serviços básicos, como água e luz..( Fonte A Referencia noticias
Internacionais)
Nenhum comentário:
Postar um comentário