Suspeito do crime chamou a Guarda Municipal afirmando que tinha encontrado a idosa morta em casa. O órgão orientou que ele acionasse o Samu, acreditando que a mulher tinha sofrido um mal súbito, mas os socorristas notaram sinais de espancamento e chamaram a polícia.
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Um médico de 35
anos foi preso por suspeita de matar a própria mãe, de 74, em Ponta Grossa (PR)
na manhã da sexta-feira (29). Suspeito do crime chamou a Guarda
Municipal afirmando que tinha encontrado a idosa morta em casa. O órgão
orientou que ele acionasse o Samu, acreditando que a mulher tinha sofrido um
mal súbito, mas os socorristas notaram sinais de espancamento e chamaram a
polícia. O homem
apresentou contradições no depoimento e foi preso em flagrante por feminicídio.
A Polícia Civil pediu que a prisão do médico fosse convertida em preventiva,
para preservar as investigações. A reportagem buscou o TJPR para saber se a
audiência já foi realizada e aguarda retorno sobre o assunto. Polícia investiga
se crime foi cometido por questões financeiras. O delegado responsável pelas
investigações, Wesley Vinícius, afirmou que o homem era sustentado pela mãe e
morava com ela. "As investigações prosseguirão a fim de colher mais
elementos de prova até o encerramento do inquérito policial", afirmou. Histórico
de agressões. A PCPR afirmou que vizinhos testemunharam brigas anteriores entre
mãe e filho e que a vítima do crime justificava que os episódios de violência
aconteciam quando o filho não tomava remédio. Dados iniciais da perícia mostram
que a mulher tinha outros hematomas anteriores aos do dia do crime. Médico
negou que cometeu crime e disse que tem problemas psiquiátricos. À Polícia
Civil, o homem afirmou que estava afastado do emprego por problemas mentais. A
reportagem buscou o Conselho de Medicina do Paraná para saber se o homem tinha
alguma investigação ou denúncia no exercício da profissão e aguarda retorno
sobre o assunto. Ele tem duas inscrições ativas e sem especialidade registrada
no CFM: uma em Santa Catarina e outra no Paraná. O corpo da vítima vai ser
enterrado no domingo (1º) em Ponta Grossa. A reportagem busca a defesa do médico.
O espaço será atualizado se houver posicionamento sobre o assunto. EM CASO DE
VIOLÊNCIA, DENUNCIE Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue
para 190 e denuncie. Casos de violência doméstica são, na maior parte das
vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria
da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares. Também
é possível realizar denúncias pelo número 180 -Central de Atendimento à Mulher-
e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos. Há ainda o
aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de
Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos
Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até
seis meses. Leia Também: Ladrões
invadem banco pelo telhado e roubam R$ 800 mil em São Carlos (SP).(Fonte
Justiça ao Minuto Notícias)
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