Há dois
detidos que aguardam julgamento nos Estados Unidos por um suposto plano para
matar Donald Trump, eleito esta semana como 47.º presidente do país. Há um
outro homem acusado, que se acredita estar no Irã - e que teria falado com as
autoridades.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou que foram
feitas acusações federais contra três pessoas em um plano para tentar matar
Donald Trump antes das eleições presidenciais. De acordo com documentos
acessados pela imprensa norte-americana, dois desses homens, Carlisle Rivera e
Jonathon Loadholt, estão detidos nos Estados Unidos, e acredita-se que o
terceiro, Farhad Shakeri, está em Teerã. Segundo o departamento, os homens
detidos aguardam julgamento.
O FBI descreveu Shakeri como um "ativo" do Corpo de Guardas da
Revolução Islâmica do Irã, e acredita-se que sua missão era vingar a morte de
Qassem Soleimani, comandante iraniano morto em 2020 em um ataque em Bagdá, no
Iraque, enquanto Trump ainda era presidente dos EUA. O ataque que matou
Soleimani foi realizado por forças norte-americanas. Shakeri teria sido
"contratado" pelas forças iranianas para realizar outros ataques
contra cidadãos norte-americanos e israelenses nos Estados Unidos, mas depois
foi instruído a focar apenas em um ataque a Trump. Shakeri informou aos agentes
que havia sido incumbido de apresentar um plano para matar Trump um mês antes
das eleições. Durante o interrogatório, Shakeri teria dito que não planejava
propor um plano dentro do prazo estabelecido pelo Corpo de Guardas da Revolução
Islâmica. "Poucos representam uma ameaça tão grave à segurança nacional
dos Estados Unidos quanto o Irã. O Departamento de Justiça acusou um ativo do
regime iraniano, encarregado de liderar uma rede de associados criminosos para
promover os planos de assassinato do Irã contra seus alvos, incluindo o
presidente eleito Donald J. Trump", declarou o Procurador-Geral, Merrick
Garland, em comunicado divulgado nesta sexta-feira. Os outros dois indivíduos
acusados, Carlisle Rivera e Jonathon Loadholt, cidadãos americanos, foram
detidos em Nova York
e são acusados de ajudar o governo iraniano a vigiar outro cidadão americano de
origem iraniana. Segundo o Departamento de Justiça, Shakeri emigrou para os
Estados Unidos, mas foi deportado em 2008, após cumprir pena por roubo. Foi na
prisão que conheceu Rivera e Loadholt e os contratou para atacar um ativista
iraniano que vivia no Brooklyn. O republicano Donald Trump foi eleito o 47.º
presidente dos Estados Unidos, superando os 270 votos necessários no colégio
eleitoral, enquanto o apuramento dos resultados ainda está em andamento. Trump
também lidera a adversária democrata no voto popular, com 50,7% contra 47,7% de
Kamala Harris. Os últimos meses foram marcados por pelo menos outras duas
tentativas de assassinato, às quais Donald Trump reagiu dizendo que "nunca
se renderá". Leia Também: Carro
explode no Queens, em Nova York; veja o vídeo.(Fonte Mundo ao Minuto
Noticias)
Nenhum comentário:
Postar um comentário