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sexta-feira, 8 de setembro de 2023

VIDANEWSArtista plástico baiano se destaca na Europa com pinturas feitas em jornais

 

Guilherme Almeida foi criado no bairro do Uruguai, em Salvador, e se formou em Artes Plásticas pela Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Criado no bairro do Uruguai, em Salvador, o artista plástico Guilherme Almeida, de 22 anos, conquistou a Europa com pinturas feitas em jornais. Enquanto os colegas de profissão focavam no digital com a produção de filmes, fotografia, criação de personagens e jogos, o baiano buscava inovar através de material reciclável. "A gente está em um mundo muito digital, então os outros artistas eram muito mais focados [nesse tipo de produção. Então eu chagava [e falava]: 'não, gente, vou colher alguns papelões e produzir uma pintura a óleo sobre papelão. Nada de computador, tudo feito à mão'. Então era totalmente diferente do que todos os outros artistas estavam fazendo", relembrou. Desde criança, Guilherme demonstrava sua paixão pela arte. Não é à toa que ele tinha o sonho de ser cartunista. "Vivia lendo revista em quadrinhos, assistindo desenho e reproduzindo e produzindo personagens", disse. No entanto, foi em 2017, quando entrou em um curso de pintura no Museu de Arte Moderna da Bahia, que o artista plástico se reconheceu na pintura. A paixão foi tanta, que ele decidiu estudar Artes Plásticas na Universidade Federal da Bahia (Ufba) e fez disso a sua profissão. Durante uma exposição em São Paulo, o trabalho de Guilherme foi visto por um colecionador que decidiu comprar todas as obras. "A gente recebia um espaço, uma sala, para apresentar 12 jornais, foi quando um colecionador viu e falou: 'esse trabalho, eu quero todos'. Compraram muitos trabalhos e isso fez também o olhar do mercado italiano [se abrir] para o meu trabalho também", explicou. Atualmente, o jovem é representado pelas galerias Paulo Darzé, em Salvador; Base, em São Paulo; e Ribot Gallery, em Milão. Foi através delas que Guilherme passou a integrar o acervo de um dos museus mais importantes do mundo, o Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madrid, no início do mês de agosto. Todos os jornais que o artista utiliza nas obras são recolhidos pela rua. Ele não escolhe as folhas que vai utilizar, mas às vezes acontece da notícia casar com a imagem retratada, como é o caso da pintura que ele fez da cantora Gaby Amarantos, onde a reportagem falava sobre afroestima. "Todos os jornais que eu trago são utilizados. Às vezes, de forma intuitiva, algumas notícias chamam mais atenção e acabam entrando na frente da pintura" detalhou. A única coisa que Guilherme leva em conta é que os jornais precisam ser da Bahia, já que esse é o dia a dia dele e é, também, onde costuma recolher os jornais para a produção. O baiano ainda relembrou que o bairro do Uruguai, onde cresceu, foi sua primeira fonte de pesquisa. "Desde os materiais recicláveis até a própria vida, o cotidiano, as crianças correndo, empinando pipa, andando de bicicleta... Sempre foi o meu interesse trazer isso para o trabalho artístico". ( Fonte G 1 Noticias Internacional)

 

 

 

 

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