Taxa de desocupação mantém trajetória de queda e corresponde a 9 milhões ainda fora do mercado de trabalho, mostra IBGE.
O desemprego no Brasil manteve a trajetória de queda e
passou a atingir 8,3% no trimestre encerrado em outubro. O percentual é o
menor apurado desde abril de 2015 (8,1%), segundo dados
apresentados nesta quarta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística). Com o recuo de 0,8 ponto percentual da taxa de
desocupação na comparação com os três meses anteriores, a quantidade de
profissionais ainda fora da força de trabalho equivale a 9 milhões de pessoas,
o menor volume desde o trimestre finalizado em dezembro de 2015. O atual número
de desocupados representa um recuo de 8,7% em comparação com o trimestre
encerrado no mês de julho, o equivalente a menos 860 mil pessoas na situação.
Trata-se do menor nível desde julho de 2015. Desde o início da
trajetória de queda, iniciada em março de 2021, o percentual de desocupados no
mercado de trabalho brasileiro desabou 6,6 pontos percentuais, mostram os
números da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
A queda da taxa de desemprego reflete também o aumento de 1%
do contingente de pessoas ocupadas, que chegou a 99,7 milhões e
renovou o recorde na série histórica, iniciada em 2012. Para Adriana
Beringuy, coordenadora do estudo, as datas comemorativas contribuem para o
resultado. "Este momento de crescimento de ocupação já vem em curso
desde o segundo semestre de 2021. Com a aproximação dos últimos meses do ano,
período em que historicamente há aumento de geração de emprego, a tendência se
mantém”, afirma Adriana.O volume de pessoas ocupadas na população com idade de
trabalhar cresceu 0,4 ponto percentual e chegou a 57,4%. Já a taxa composta de
subutilização caiu 1,4 ponto percentual, para 19,5% no trimestre. Já a
população subutilizada caiu para 6,7% e ainda atinge 22,7 milhões de pessoas.Carteira Assinada A pesquisa do IBGE
também mostra a tendência de crescimento para o número de empregados com
carteira de trabalho assinada no trimestre encerrado em outubro. De acordo com
os dados, o aumento de 2,3% (822 mil) eleva para 36,6 milhões o número de
empregados formais em atuação no Brasil."Esse índice [de emprego com
carteira assinada] segue em alta há mais de um ano, o que mostra não apenas que
o mercado de trabalho está em expansão numérica de ocupados, mas também
apresenta algum crescimento na formalização da população ocupada", analisa
Adriana.Mesmo com a evolução, o número de empregados sem carteira assinada no
setor privado bateu o recorde da série e chegou a 13,4 milhões de pessoas, um
aumento de 2,3% (297 mil pessoas) contra o trimestre anterior e de 11,8% (1,4
milhão de pessoas) no ano.Já a quantidade de empregados no setor público foi
outro índice a bater o recorde da série histórica (12,3 milhões), com
crescimento de 2,3% no trimestre e 10,4% no ano. Já a taxa de informalidade foi
de 39,1% da população ocupada, menor que o trimestre anterior e no mesmo
período do ano passado, quando atingiu 40,7%. O número de trabalhadores
informais é de 39 milhões.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário