Vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo,
recorre de decisão de Moraes e diz que as condutas já estão sendo apuradas.
A Procuradoria-Geral da República recorreu de
uma decisão do ministro Alexandre de Moraes que incluiu manifestantes que
realizaram ataques em Brasília em investigações já abertas
pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em manifestação enviada à Corte, a
vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, afirmou que as condutas
apontadas já são investigadas em outros inquéritos. Uma das ações questionadas
pela procuradoria é a inclusão das apurações no inquérito das milícias
digitais, que investiga uma organização criminosa que atua pela internet para
tentar impedir o funcionamento das instituições democráticas. Para Lindôra,
não existem conexões com os fatos investigados no inquérito e os atos violentos
na capital federal. "Para complementar, as novas comunicações de crimes
também não trazem fatos a serem contemplados por esta investigação, porquanto
não veiculam elementos concretos e reais de inserção em uma organização
criminosa que atenta contra a Democracia e o Estado de Direito, menos ainda com
a presença de alguma autoridade com prerrogativa de foro no Supremo Tribunal
Federal", apontou a procuradoria. Durante a manifestação que começou após a
prisão de um indígena que apoia o presidente Jair
Bolsonaro, quatro ônibus foram incendiados, assim como carros de passeio. Além
disso, placas de sinalização foram destruídas, prédios foram privado e houve tentativa de invasão
à sede administrativa da Polícia Federal. A PGR também argumenta
uma petição para incluir os atos em investigações que correm no Supremo tem
apenas informações já publicadas na imprensa, sem apresentar fatos novos. "O
tempo vem evidenciando que, sob a motivação de apuração de ataques à Democracia
e ao Estado de Direito, determinadas investigações têm angariado objeto amplo e
periodicamente modulado, para alcançar fatos e pessoas distintas, em pontos de
investigação separados por apensos e novos procedimentos investigatórios
criminais, sem relação de conexão ou continência", completa a PGR.( Fonte
R 7 Noticias Brasília)
Nenhum comentário:
Postar um comentário