Entre os otimistas, um de cada quatro espera por
reajuste maior ou igual à taxa de inflação acumulada deste ano.
Quase seis de cada dez trabalhadores
brasileiros (57%) esperam receber algum reajuste salarial durante o ano
de 2023. Entre eles, 26% dizem acreditar que o aumento será igual ou
superior à inflação deste ano. Os números fazem parte do Monitor Global da Inflação, da Ipsos, e mostram
que os trabalhadores brasileiros ocupam a segunda colocação entre os mais
otimistas, atrás apenas da Colômbia, com 60% na expectativa por um aumento
salarial. A média entre os 36 países que integram o estudo é de que a
elevação salarial cegará a 45% dos profissionais. Os cidadãos que menos esperam
valorização salarial estão na Itália, Japão e Peru. Nestes países, os índices
ficaram em 19%, 22% e 28%, respectivamente. Em outubro, mais de dois
terços (67,8%) das negociações coletivas superaram o INPC (índice Nacional de Preços ao Consumidor),
de acordo com o Salariômetro,
da Fipe. No mês, o reajuste mediano superou a inflação em 0,9 ponto percentual,
o que não ocorria desde dezembro de 2019.Pela pesquisa Ipsos, 41% dos brasileiros projetam que os preços vão subir no próximo
ano. As projeções do Santander e do Itaú mostram que o
indicador utilizado como base para o cálculo dos reajustes salariais deve subir
cerca de 6% nas próximas datas-base, enquanto a expectativa do mercado
financeiro é de uma alta de 5,08% nos preços ao final de 2023. Inflação A pesquisa mostra
ainda que 16% dos brasileiros entrevistados acreditam que a inflação subirá muito
em 2023. Apenas a China, com 8%, apresentou índice menor. Neste
quesito, a média global é de 35%.Sobre as taxas de juros, oito em cada dez
consumidores (82%) acreditam que a taxa de juros contribui para o aumento do
custo de vida no país, o que coloca o Brasil na segunda
colocação entre os países mais preocupados das taxas, empatado com Romênia e
África do Sul. A Coréia do Sul, com 85%, lidera o ranking, que tem a média
global em 68%.Na outra ponta, os cidadãos que menos se preocupam com as taxas
de juros estão na Arábia Saudita, China e Emirados Árabes. Nestes países, os
índices ficaram em 32%, 42% e 46%, respectivamente. A preocupação dos
brasileiros com os juros do país, porém, não é novidade. Na primeira versão da
pesquisa, realizada entre maio e junho deste ano, 84% dos brasileiros já
indicavam que os juros no país causavam aumento no custo de vida.Atualmente, a taxa básica de juros da economia
brasileira figura em 13,75% ao ano. As decisões que
elevaram a taxa Selic ao maior patamar desde 2017 ocorreram para conter o
avanço da inflação. Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o
crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas opções de
investimento pelas famílias.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário