Ao
todo, dez pessoas morreram em São Paulo pela doença desde o começo do ano;
vacinas estão disponíveis nos postos de saúde.
A Prefeitura de São Paulo
confirmou mais duas mortes causadas pela meningite meningocócica na cidade de
segunda-feira (3) para terça-feira (4). As vítimas são uma mulher de 20 anos,
moradora da zona sul, e um homem de 22 anos, residente na zona norte. O resultado
da análise laboratorial dos dois casos, que sai em cinco dias, deve revelar o
tipo de bactéria do sorogrupo. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ressaltou
que os casos são isolados e não têm relação com o surto na Vila Formosa e em
Aricanduva, onde foram registrados cinco casos de meningite meningocócica do
mesmo tipo C, no período de 16 de julho a 15 de setembro, com um óbito. “A SMS
esclarece que se considera surto da doença meningocócica quando há ocorrência
de três ou mais casos do mesmo tipo em um período de 90 dias na mesma
localidade”, disse a secretaria. Segundo o balanço atualizado da prefeitura, a
cidade soma 58 casos da doença meningocócica desde o início do ano. De janeiro
a setembro de 2019, foram registrados 158 casos, ou seja, uma redução de 63,2%
no âmbito geral. O número de óbitos decorrentes da doença somam agora 10 em
2022, ante 28 entre janeiro e setembro de 2019. Vacinação Como
parte do calendário vacinal de rotina, o imunizante contra a meningite
meningocócica C deve ser aplicado em bebês de 3, 5 e 12 meses. Já o de
meningite ACWY atualmente é aplicado na faixa etária de 11 a 14 anos (a
vacinação foi ampliada no dia 19 de setembro também para adolescentes de 13 a
14 anos, até junho de 2023, conforme definições do Programa Nacional de
Imunizações). Apenas em situações excepcionais, como a do surto localizado que
ocorre no momento nos distritos da Vila Formosa e de Aricanduva, os imunizantes
são indicados para adultos. A exceção são profissionais de saúde, que podem ser
vacinados mediante comprovante de vínculo empregatício em serviço de saúde do
município de São Paulo, documento de conselho de classe, comprovante de
profissão, certificado ou diploma. A vacinação desses profissionais está
liberada até fevereiro de 2023.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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