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segunda-feira, 25 de julho de 2022

VIDANEWS - Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha: conheça a importância da data.

Celebração deste 25 de julho procura dar visibilidade às mulheres afrodescendentes e promover políticas públicas voltadas a elas.

Neste 25 de julho, celebram-se os 30 anos do Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha. A data tem o objetivo de dar visibilidade às mulheres afrodescendentes e promover políticas públicas que possam melhorar sua qualidade de vida e acabar com o racismo. Sua origem é o 1° Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, na República Dominicana, em 1992. Nesse evento, foram discutidas demandas políticas. No Brasil, 25 de julho é o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Líder do quilombo de Quariterê, localizado em Mato Grosso, no século 18, Tereza de Benguela é um símbolo da resistência contra a escravidão. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a região da América Latina e do Caribe é uma das mais desiguais do mundo e tem o racismo e o sexismo como elementos muito presentes na desigualdade socioeconômica das mulheres negras e nas inúmeras violações que elas sofrem. A ONU explica que "as taxas de pobreza em famílias chefiadas por mulheres afrodescendentes são cerca do dobro daquelas chefiadas por mulheres não afrodescendentes no Brasil, Equador e Peru, e triplicam no Uruguai". Além disso, a população negra, especialmente as mulheres, sofre desproporcionalmente com a pobreza, o trabalho infantil e a violência.A falta de análises e dados mais elaborados sobre esse recorte feminino traz a "invisibilidade estatística", que dificulta o avanço de políticas públicas.A ONU Mulheres, que se dedica à igualdade de gênero, afirma que é necessário analisar os diferentes contextos e múltiplas formas de discriminação que impactam as mulheres afrodescendentes para enfrentar as desigualdades estruturais. "Na América Latina e no Caribe, mais de 18 milhões de pessoas realizam trabalho doméstico remunerado, dos quais 93% são mulheres. Mais de 78% dessas pessoas atuam na informalidade, o que representa 11,4% das mulheres ocupadas na região", ressalta uma publicação da organização. A principal recomendação da entidade para promover os interesses dessa parcela da população é promover sua participação nos espaços de decisão.( Fonte R 7 Noticias Internacional)


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