Pesquisador britânico comparou a expectativa de vida em
37 países com as idades das pessoas que morreram com a doença.
Um estudo feito por um pesquisador do Reino Unido estima que 28
milhões de anos de vida tenham sido perdidos em 31 países por mortes causadas
pela pandemia do novo coronavírus em
2020. Rússia, Estados Unidos e Bulgária são as nações que viram a população
viver menos por causa da Covid-19.O levantamento, feito pelo professor Nazrul
Islam e divulgado pelo Jerusalem Post, avaliou os números de mortos de 37
países e usou como parâmetro a expectativa de vida das populações e a idade das
pessoas que morreram por conta da Covid-19. A alta taxa de anos de vida perdidos por
cidadãos da Rússia, Estados Unidos e
Bulgária aponta o grande número de mortes de pessoas com 65 anos ou menos
nestes países. Lituânia e Polônia completam a lista das nações mais afetadas no
estudo de Islam.A Rússia teve a maior perda de anos de vida: 2 anos e 4 meses,
em média, entre os homens e 2 anos e 2 meses entre as mulheres. Nos EUA, a
queda foi de 2 anos e 3 meses (homens) e 2 anos e 2 meses (mulheres). Na
Bulgária, os resultados para homens e mulheres foram, respectivamente, 1 ano e
11 meses e 1 ano e 4 meses. As quedas na Lituânia foram de 1 ano e 10 meses e 1
ano e 3 meses. No total, 31 países perderam 222 milhões de anos de vida, dentre
os quais 28,1 milhões estão acima da expectativa. Outros seis países
estudados pelo pesquisador britânico apresentaram estabilidade na comparação
entre os parâmetros de expectativa de vida e idade dos mortos pela Covid-19:
Coreia do Sul, Dinamarca, Islândia, Noruega, Nova Zelândia e Taiwan. Entre os seis povos,
noruegueses, neozelandeses e taiwaneses viram a expectativa de vida em seus
países subirem durante a pandemia do novo coronavírus, seguindo a metodologia
da pesquisa de Islam. Para o britânico, o acesso universal à saúde é vital
durante momentos como este.“Saúde certamente é um fator crucial”, explica
Islam. “A capacidade de responder às emergências como a pandemia e igualdade de
acessar serviços de saúde [foi determinante na pandemia]”.( Fonte R 7 Noticias
Internacional)
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