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quarta-feira, 10 de novembro de 2021

VIDANEWS - Chile vai escolher novo presidente em momento de crise intensa.

 

Revolta social, denúncias contra Piñera, crise econômica, pandemia e Constituinte são desafios que aguardam futuro mandatário.

O próximo presidente do Chile encontrará um país dividido após os protestos sociais de 2019, exaurido pela pandemia e a consequente crise econômica, com a dívida pública em alta e uma nova Constituição pendente enquanto recalcula sua rota.Dez dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais, o Chile encara este momento como uma espécie de segunda transição com a ideia de passar de uma democracia presidencial que nasceu há 31 anos para acabar com a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) para um estado de bem-estar com uma nova Carta Magna elaborada pela Convenção Constituinte. Num clima de incerteza e esperança, a participação dos cerca de 50% de indecisos entre os 15 milhões de eleitores será fundamental. As classes mais carentes dependem dos subsídios do Estado para enfrentar a crise econômica provocada pelo coronavírus. O país teve que aumentar sua dívida externa e o futuro aponta para um processo de austeridade independente da sigla política que o governe."Qualquer um terá um mandato difícil", opina Claudia Heiss, acadêmica de Ciência Política da Universidade do Chile, à AFP. A analista alerta para um cenário de "conflito social" quando os auxílios acabarem, já que foram um remendo circunstancial para sustentar a economia, o consumo e o desemprego gerados na pandemia. "Um governo de direita geraria mais incentivos para a mobilização social pela esquerda", alerta Heiss, acrescentando que "um governo de esquerda tem mais probabilidade de estar em sintonia com os movimentos sociais".Oferta eleitoral As opções em 21 de novembro são sete candidatos que abrangem o espectro político que vai da extrema-esquerda à extrema-direita.As pesquisas, que foram divulgadas antes de sua proibição por lei no último domingo, apontam preferências em polos opostos, mas desde 2019 falharam em prever as tendências eleitorais antes do plebiscito constitucional e da eleição dos membros da Convenção Constituinte.O deputado esquerdista Gabriel Boric, de 35 anos, da coalizão Aprovo Dignidade — Frente Ampla e Partido Comunista — e o direitista José Antonio Kast pelo Partido Republicano dominam as preferências com diferenças de menos de três pontos. A analista alerta para um cenário de "conflito social" quando os auxílios acabarem, já que foram um remendo circunstancial para sustentar a economia, o consumo e o desemprego gerados na pandemia."Um governo de direita geraria mais incentivos para a mobilização social pela esquerda", alerta Heiss, acrescentando que "um governo de esquerda tem mais probabilidade de estar em sintonia com os movimentos sociais".Oferta eleitoral As opções em 21 de novembro são sete candidatos que abrangem o espectro político que vai da extrema-esquerda à extrema-direita.As pesquisas, que foram divulgadas antes de sua proibição por lei no último domingo, apontam preferências em polos opostos, mas desde 2019 falharam em prever as tendências eleitorais antes do plebiscito constitucional e da eleição dos membros da Convenção Constituinte.O deputado esquerdista Gabriel Boric, de 35 anos, da coalizão Aprovo Dignidade — Frente Ampla e Partido Comunista — e o direitista José Antonio Kast pelo Partido Republicano dominam as preferências com diferenças de menos de três pontos. As últimas pesquisas apontaram o primeiro lugar a Boric, com Kast a um ponto de distância e a senadora democrata-cristã (centro) Yasna Provoste na terceira colocação, empatada com o liberal independente Sebastián Síchel, mas ambos longe do segundo turno.Os protestos sociais de outubro de 2019, que deixaram 34 mortos, trouxeram à tona uma animosidade social contra a atual classe política estabelecida desde o retorno da democracia em 1990.Os candidatos favoritos à presidência também representam estes dois Chiles, diz Heiss.Boric "não tem a experiência política que outros dirigentes têm, mas isso é a sua força", acredita a acadêmica. Pois "não gera a antipatia que geram os políticos experientes"."(Kast) representa o mais recalcitrante da direita chilena que infelizmente continua a ser um núcleo duro de pinochetismo, autoritarismo, xenofobia", destaca Heiss.O candidato Kast está alinhado com a tendência "de populismos da direita internacional", como o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ou o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, afirma a analista.Seja qual for o sucessor do conservador Sebastián Piñera, o que parece claro é que ele tomará as rédeas de um país atolado na "incerteza", ressalta à AFP o analista e diretor da TuInfluyes.com, Axel Callis."Agora a esperança e a mudança social estão diminuindo em termos de janela de oportunidade, tempo, apoio e incerteza, e o medo está tomando conta", explica.O atual governo Piñera, que enfrentará um processo de impeachment após a venda de uma mineradora em 2010 revelada pelos 'Pandora Papers', deixará várias frentes em aberto: aumento da migração irregular no norte - principalmente venezuelanos -, a nova Constituição, o desemprego elevado, embora em recuperação, e inflação em alta em relação à última década de estabilidade financeira.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

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