Venezuela dribla sanções dos EUA
e retoma embarques de petróleo para a China.
Primeiro navio reintegrado
oficialmente carregou 1,8 milhão de barris de petróleo no porto de Jose em
agosto.
A Venezuela retomou os
embarques diretos de petróleo à China, informou o portal MercoPress nesta
sexta (27). O retorno acontece após um ano das sanções de
Washington tornarem o mercado de petróleo venezuelano
irregular. A confirmação vem por meio de dados da plataforma de rastreamento de
navios da Refinitiv Eikon e de documento da própria estatal PDVSA (Petróleos
de Venezuela). O navio petroleiro Kyoto foi o primeiro a voltar com o
transporte direto da matéria prima venezuelana à China. Centrais de
monitoramento estimam que em agosto a embarcação carregou 1,8 milhão de barris
de petróleo do porto de José, no mar do Caribe. Mesmo entre as principais
clientes da PDVSA, as estatais chinesas CNPC (China National Petroleum Corp) e
PetroChina havia deixado de carregar a matéria prima dos portos
venezuelanos em agosto de 2019, pouco tempo após as sanções dos
EUA. Com a recente abertura de Nicolás Maduro à
China e a disputa
comercial entre Beijing e Washington, as relações foram
restabelecidas neste segundo semestre. As sanções foram impostas pelo
governo de Donald Trump para deter todas as exportações de
petróleo da Venezuela e, assim, dificultar o controle de Maduro sobre o país. Sanções à Venezuela Em uma investigação da Reuters lançada no dia 10,
Caracas parece tentar driblar as sanções norte-americanas com ajuda de identificações
incorretas de navios petroleiros. Documentos apontam que o país
exporta a matéria-prima através de uma frota de mais de 30 petroleiros
vinculados a uma empresa desconhecida desde o início de 2020.Nesta quarta (25),
um porta-voz do Departamento de Tesouro dos EUA ameaçou novas sanções a todos
que “participam de atividades no setor de petróleo venezuelano”. Assessores do
presidente recém-eleito dos EUA, Joe Biden,
afirmam que o democrata pretende manter as sanções, mas mudar “o foco da
estratégia” com a Venezuela.(Fonte A Referencia Noticias Internacional)
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