Plano emergencial deve corrigir áreas de risco
Cerca de 20 erosões e 20 pontos de alagamento foram ou estão sendo recuperados. A chuva é um importante estágio do ciclo da água. Sem ela, Anápolis estaria condenada ou mesmo jamais teria existido. Mas, se por um lado representa o abastecimento da cidade, por outro causa problemas que colocam em risco vidas e o patrimônio das pessoas. Só no perímetro urbano foram cadastrados mais de 40 pontos em que a chuva é vista com temor. São erosões e pontos de alagamento que ameaçam a segurança de prédios e podem causar acidentes, inclusive com mortes, dependendo da pluviosidade, que pode alcançar 80 mm num único dia. No caso das erosões, a causa está no mau aproveitamento do solo em locais de alta inclinação. São morros e encostas onde a vegetação foi retirada, permitindo que as gotas atinjam o solo com força e, depois de acumulada, a água escorra em grande quantidade e velocidade, arrastando para os pontos mais baixos, terra e cedimentos. O resultado são crateras com até 12 metros de profundidade que vão desbarrancando e aumentando de largura numa velocidade assustadora durante o verão. Esses sedimentos acabam indo parar nos córregos, causando assoreamento. O problema é ainda mais grave quando a profundidade dessas erosões alcança o lençól freático, transformando- -se nas chamadas voçorocas. Nesse ponto, torna-se muito mais difícil de ser contido.( Fonte Jornal Contexto)
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