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de Águas Lindas - Começa o Cadastro Municipal de Adoção com duas meninas
adotadas
No último dia 26 foi realizada em Águas Lindas a
primeira adoção na comarca do município, dentro do Cadastro Municipal de Adoção.
As duas meninas adotadas estavam abrigadas na Instituição Casa de Moisés desde
2011, por negligência e abandono dos pais.
De acordo com o TJGO a adoção foi de uma menina
portadora de deficiência cognitiva e cardíaca de 14 anos, e de sua irmã, de 9
anos, adotadas por uma auxiliar de educação (merendeira) da Secretaria de
Estado do Governo do Distrito Federal que tem 49 anos, solteira.
Segundo o titular da 1ª Vara (Cível, de Família,
Sucessões da Infância e da Juventude) local, juiz Felipe Levi Jales Soares,
responsável pela sentença proferida no final de dezembro de 2017, “todo este
processo de adoção nasceu e se findou aqui, na comarca de Águas Lindas de
Goiás, por meio da atuação da Vara da Infância e Juventude em todos os seus
estágios”.
Foi o juiz Felipe Levi o responsável pela estruturação
do Cadastro de Adoção Municipal de Águas Lindas de Goiás, com apoio de uma equipe
multidisciplinar do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO).
Ao conceder a adoção pleiteada e declarar a merendeira
mãe das meninas, o juiz Felipe Levi Jales Soares determinou, ainda, a retirada
dos nomes dos genitores, dos avós maternos e paternos dos registros de
nascimento das menores, “para que se inclua o nome da autora e o nome dos seus
avós maternos, além da retificação de seus nomes”.
Conforme ressaltou o magistrado, “não é algo fácil
adotar uma criança de 14 anos de idade e portadora de deficiência e mais uma
irmã, com 9 anos. O processo de destituição do poder familiar das menores
começou em 2014 e o de adoção, propriamente dito, ocorreu em 28 de novembro de
2017, e foi sentenciado em 20 dias, todo
via Projudi”, Concluiu o juiz.
SITUAÇÃO DE RISCO
Filhas de pais diferentes, as meninas estavam em
situação de abandono quando foram retiradas pelo Conselho Tutelar da casa da
mãe, que era alcoólatra, e encaminhadas a Instituição Casa de Moisés. Elas
tinham 8 e 3 anos, respectivamente. Segundo a mãe adotiva, elas sofreram muito
em companhia da mãe biológica e a filha menor até hoje não aceita o abandono.
(Fonte: TJGO).
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