Até as 7h30 desta quinta (29), três pessoas haviam sido
presas; operação foi deflagrada por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do
STF.
A Polícia Federal (PF), em operação conjunta
com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), cumpre 32 mandados de prisão na
manhã desta quinta-feira (29) contra suspeitos de participar do ataque à sede
da PF em Brasília no último dia 12 de dezembro e de praticar outros atos
criminosos na mesma data pela capital federal, como a depredação da 5ª
Delegacia de Polícia, além de incêndios em veículos e ônibus. A ordem foi
determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal
(STF). Segundo informações obtidas pelo R7, três pessoas foram presas até as
7h30 desta quinta-feira (29). Um dos alvos da operação de hoje é Alan
Diego Rodrigues, suspeito de envolvimento na tentativa de detonação de uma
bomba no aeroporto de Brasília. A ação ocorre nos estados de Rondônia, Pará,
Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
Em nota, a PF informou que a investigação "buscou identificar e
individualizar as condutas dos suspeitos de depredar bens públicos e
particulares, fornecer recursos para os atos criminosos ou, ainda, incitar a
prática de vandalismo". Segundo a corporação, os crimes objetos da
apuração são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa,
abolição violenta do Estado democrático de Direito e golpe de Estado, cujas
penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.Entenda A investida criminosa contra a PF ocorreu após a prisão
temporária do indígena José Acácio Tserere Xavante, detido por
ordem do STF. Ele é suspeito de incitar atos antidemocráticos e de participar
deles. Os protestos começaram no início da noite do último dia 12 e houve
tentativa de entrada forçada no edifício da PF, além de arremesso de pedras
contra vidraças e uso de material inflamável para causar incêndio. As equipes
da PF reagiram e pediram reforço da Polícia Militar, que cercou o local e usou
bombas de gás e balas de borracha para afastar os participantes do ato.Sem
conseguir invadir a sede da PF, os manifestantes atearam fogo em ônibus e
veículos particulares e depredaram o patrimônio público. Também houve ataque
contra lojas do comércio da região e a uma delegacia da Polícia Civil.( Fonte R
7 Noticias Brasília)
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