Negociação entre inquilinos e proprietários é livre e
permite que reajuste seja menor ou até maior que o registrado pelo IGP-M.
Depois de quatro quedas consecutivas, a
inflação do aluguel ganhou ritmo e marcou 0,45% em dezembro. Com isso, o IGP-M
(Índice Geral de Preços de Mercado) encerrou o ano em 5,45%, percentual que
corresponde ao reajuste dos contratos de locação vencidos em janeiro.As
informações são do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) e da FGV (Fundação
Getulio Vargas) e foram divulgadas nesta quinta-feira (29). Como exemplo, um
contrato de aluguel de R$ 1.200 que está em vigor neste ano vai subir para R$
1.265,40 quando houver a renovação. Vale lembrar que a negociação entre inquilinos e
proprietários é comum e pode anular ou aumentar o
reajuste médio medido pelo indicador.O coordenador dos Índices de Preços da
FGV, André Braz, informou que “a última edição do IGP-M de 2022 mostra
aceleração dos preços de alimentos importantes ao produtor e ao
consumidor"."No índice ao produtor, os maiores aumentos foram registrados
para: feijão (de -1,45% para 15,36%), bovinos (de -2,20% para 1,55%) e óleo de
soja refinado (de 2,57% para 7,35%). Já no âmbito do consumidor, as maiores
altas foram registradas para alimentos in natura, com destaque para: tomate (de
18,13% para 19,12%) e cebola (17,36% para 24,8%)", disse. O cálculo do
IGP-M leva em conta a variação de preços de bens e serviços, bem como de
matérias-primas utilizadas na produção agrícola e industrial e na construção
civil. Por isso, a variação é diferente da apresentada pela inflação oficial,
que calcula os preços com base em uma cesta de bens determinada para famílias
com renda de até 40 salários mínimos.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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