Objetivo do governo equatoriano é desafogar o sistema
carcerário do país, que sofre com intensa superlotação.
Uma autoridade prisional
afirmou nesta sexta-feira (1º) que o Equador está planejando perdoar até 2.000
presos a fim de aliviar a superlotação em seus centros de detenção, depois que 118 detentos morreram e outros 79
ficaram feridos durante a semana, no pior motim
penitenciário do país. Bolivar Garzón, diretor da autoridade penitenciária
Snai, disse que o governo pretende priorizar idosos, mulheres e presidiários
com deficiência e doenças terminais para conceder o perdão, após os confrontos
de terça-feira (28) na Penitenciária del Litoral, na cidade de Guayaquil. Garzón
disse que o motim, o mais recente em uma onda de violência nas prisões do país
andino, foi desencadeado por "uma batalha pelo controle de grupos do crime
organizado". Outros tumultos deixaram 79 mortos em fevereiro e 22 em julho
deste ano. As autoridades dizem que as gangues têm alianças com grupos
criminosos transnacionais e estão lutando pelas rotas do tráfico de drogas. O Equador enviou 3.600 policiais e
militares como reforço a prisões em todo o país para
manter a ordem, disse a ministra do Interior, Alexandra Vela, a repórteres
nesta sexta-feira. Ela acrescentou que as unidades forenses identificaram 41
das vítimas e entregaram os corpos de 21 delas às suas famílias. Dezenas de
parentes de presidiários se reuniram em frente a um necrotério de Guayaquil em
busca de informações sobre seus entes queridos. As autoridades disseram que
pelo menos seis vítimas foram decapitadas.( Fonte R 7 Noticias
Internacional)
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