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sábado, 2 de outubro de 2021

VIDANEWS - Por que países emergentes querem sediar grandes eventos esportivos?.

 

Olímpiadas de Verão e Inverno e Copas do Mundo da Fifa podem servir como uma propaganda transmitida para o mundo todo.

Países emergentes sediaram as últimas edições de grandes eventos esportivos. Brasil, China, África do Sul e Rússia — todos membros do Brics — receberam Copas do Mundo da Fifa e Olimpíadas, tanto de inverno quanto de verão. Por trás das luxuosas cerimônias de abertura e dos grandes investimentos em infraestrutura para receber atletas e turistas, há um interesse em ganhar destaque e relevância na geopolítica mundial.Não há como generalizar os motivos de cada país para receber esses eventos, mas todas as razões podem ser conectadas ao conceito de soft power (poder brando). O termo do campo de estudo das relações internacionais tenta explicar as ações de uma nação para mostrar força e imponência em relação a outras. Esse poder brando surge como opção para que emergentes mostrem ao primeiro mundo que possuem meios de figurar em posição de destaque. O hard power (poder bruto), por outro lado, se dá a partir das demonstrações de força militar, como testes bélicos e apresentações de novos armamentos. “Os países muito poderosos, que têm poder financeiro para fazer o uso do hard power, sempre se valeram disso”, explica o internacionalista e mestre em gestão do esporte Virgílio Neto. “O que sobra para os países que não têm este tipo de recurso fazerem valer suas ações no cenário internacional, uma vez que eles não têm o recurso para o hard power, é o soft power”. Segundo Neto, o poder brando também é importante para que as grandes nações que possuem força militar “limpem” sua imagem perante o mundo. O internacionalista cita o exemplo das agressões aos migrantes haitianos na fronteira dos Estados Unidos, que, apesar das imagens fortes, deixam de ser lembradas diante da influência norte-americana por meio dos esportes nacionais. “O resultado da publicação do vídeo dos patrulheiros da fronteira agredindo haitianos causa alguma repulsa na opinião pública internacional. Mas essa imagem é capaz de ser amenizada a prazo por conta do futebol americano, que é acompanhado por parte dessa opinião internacional.” Durante a Guerra Fria, a União Soviética e os Estados Unidos usaram os Jogos Olímpicos como forma de mostrar todo o poder esportivo e organizacional que cada pátria possuía. Com a queda do Muro de Berlim e a dissolução da União Soviética, a polarização mundial em apenas dois lados acabou.Atualmente, não existe entre as nações um confronto tão claro e direto como a Guerra Fria, mas a necessidade e o desejo de se mostrar forte perante o mundo não mudou.“O soft power ajuda ideologias localizadas em países. Não há uma ideologia como antes — socialista ou capitalista —, não está tão bipolarizado assim, mas cada região e país trabalha seu soft power de uma maneira bastante localizada”, afirma Neto.Entre 2008 e 2018, os membros do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) sediaram seis dos nove edições de grandes eventos esportivos mundiais (Copas do Mundo da Fifa e Olimpíadas de Verão e Inverno). Para o internacionalista esta é uma forma que estes países encontraram de se projetar para o mundo.“A gente é abastecido diariamente com informações da Rússia com uma Copa do Mundo no país. Não apenas sobre o evento de futebol, mas de informações sobre o país e de produtos do país. Eventualmente um filme russo, uma série ou até mesmo uma telenovela.”Um grande evento esportivo serve, por exemplo, como as produções hollywoodianas. O modo de viver do país sede é transmitido por um mês para todo o mundo, que pode se convencer ou não a realizar uma visita ao local ou até mesmo criar um apreço pela cultura local.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

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