ONU:
Embarcação afunda em litoral da Líbia matando pelo menos 43 pessoas.
Dez pessoas foram salvas pelo resgate após
naufrágio; migrantes vinham da África e tentavam entrar na Europa.
A Organização Internacional para
Migrações, OIM, e a Agência para os Refugiados da
ONU, Acnur, estão profundamente tristes com o naufrágio na costa da
Líbia, ocorrido na segunda-feira, e que matou pelo menos 43 pessoas.
Agências
humanitárias informam que 10 sobreviventes foram
resgatados e levados pela Segurança Costeira. Os passageiros,
que partiram da África, tentavam entrar na Europa. Acidente O
barco zarpou da cidade de Zawya enfrentando más condições climáticas
e acabou afundando quando o motor parou horas depois. Segundo
os sobreviventes,
principalmente da Costa do Marfim ou Costa do Marfim, Nigéria, Gana e
Gâmbia, todas as vítimas eram homens de países da África Ocidental.
Crise Centenas de pessoas perderam a vida no ano passado tentando cruzar o
Mediterrâneo Central, a rota de migração com o maior número
de acidentes e mortes em todo o mundo. A OIM e o Acnur temem
que, devido à capacidade limitada de monitorar as rotas, o número real
de óbitos, no ano passado, seja ainda maior. As agências pedem
aos Estados-membros para reativarem suas operações de busca e
resgate. Desde a suspensão delas por países europeus, muitas ONGs e
embarcações comerciais, com recursos limitados, tentam socorrer as
vítimas. A OIM e o Acnur reiteram a urgência
de mudança no Mediterrâneo com o fim dos retornos a
portos com falta de
segurança, a criação de um mecanismo de desembarque
seguro e maior solidariedade dos Estados com os países que
recebem muitas chegadas como por exemplo a Itália. Líbia A
situação dos migrantes e refugiados na Líbia continua sendo muito difícil,
com detenções arbitrárias em condições terríveis. Muitos são
explorados por traficantes e contrabandistas, torturados e abusados. A OIM e o Acnur reconhecem
os esforços de autoridades nacionais no combate ao
contrabando e tráfico e apelam a mais
ações para punir grupos criminosos por abusos dos direitos
humanos. As agências afirmam que a falta de ação
e a impunidade só levarão a mais perda
de vidas. ( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
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