Portugal recebe ajuda internacional após recorde de mortes.
Áustria vai
receber pacientes internados nas UTIs portuguesas e Alemanha enviará médicos e
equipamentos para os hospitais.
Portugal vai receber ajuda
internacional depois de bater novamente o recorde de mortos por covid-19 neste
domingo (31), com 303 óbitos, mesmo
número registrado na última quinta-feira (28).De
acordo com o balanço da Direcção-Geral da Saúde (DGS), nas últimas 24 horas
foram notificadas 9.498 infecções, valor inferior aos dos dias anteriores,
embora os números mais moderados tendem a ser registados aos domingos pela
queda de testes nos fins de semana. Desde março, o país acumula 720.516 casos positivos, dos quais mais de
181 mil estão ativos, e 12.482 óbitos.A pressão continua a aumentar nos
hospitais, onde há 6.694 pessoas internadas com covid (150 a mais que no dia
anterior), e com 858 internados em unidades de tratamento intensivo.A situação
nos hospitais é especialmente crítica na região de Lisboa, que registrou neste
domingo pouco mais da metade do total de infecções e mortes notificadas no
país. Depois de recorrer aos hospitais de campanha, aos centros militares e
privados, bem como à transferência de doentes para o arquipélago da Madeira,
soube-se hoje que Portugal vai finalmente receber ajuda internacional para
enfrentar a pandemia. O chanceler austríaco, Sebastian Kurz, anunciou que o seu
país vai acolher doentes portugueses em cuidados intensivos, enquanto a
imprensa alemã informa que a Alemanha vai enviar a Portugal uma equipa de 27
médicos e paramédicos, bem como respiradores e outros equipamentos. As
autoridades portuguesas não especificaram quantos pacientes serão enviados para
a Áustria e nem quando. Além disso, para frear a terceira onda, o país acordou
hoje fechado, com controles na fronteira terrestre com a Espanha, que só pode
ser cruzada em casos muito excepcionais, como trabalhadores transnacionais ou
transporte de mercadorias. Também foram estabelecidas medidas de saúde nos
aeroportos, como PCR negativo obrigatório e quarentena na chegada, para voos da
UE e do espaço Schengen, dependendo da incidência no país de origem. ( Fonte R
7 Noticias Internacional)
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