Kim Jong-un admite fracasso
econômico e pede ‘autossuficiência’.
Sem citar EUA e Coreia do Sul,
presidente da Coreia do Norte classificou últimos cinco anos como os “piores”.
O presidente da Coreia do Norte, Kim
Jong-un, admitiu seu fracasso no cumprimento das metas econômicas do país nesta
quarta (6), durante o primeiro congresso do partido comunista após cinco anos,
na capital Pyongyang. Conforme a agência estatal sul-coreana Yonhap, o congresso é o
maior evento político norte-coreano. A expectativa era que Kim orientasse seus
aliados sobre a economia e relações exteriores com os EUA e a Coreia do Sul, que mantém
as negociações sobre a desnuclearização estagnadas. O líder, no entanto, sequer
mencionou as duas nações durante o encontro, assim como se mantém calado sobre
a vitória de Joe
Biden à Presidência norte-americana. Segundo Kim, a estratégia
de cinco anos para o desenvolvimento econômico nacional ficou aquém do esperado
em quase todos os setores e objetivos. “Foi um período de julgamentos sem
precedentes e os piores dos últimos tempos”, afirmou. A partir disso, o chefe
de Estado pediu
autossuficiência para impulsionar o país. “A chave para superar
as dificuldades com mais velocidade está na consolidação de nossa própria
força, nossa força interna, em todos os aspectos”, disse. O líder prometeu
ainda que sugerirá uma “linha chave” com estratégicas e táticas para promover
relações exteriores e fortalecer o partido único. Desnuclearização não avança As negociações para a desnuclearização da
Coreia do Norte pouco avançaram desde a cúpula do país com o presidente
norte-americano Donald Trump, em 2019. Nesta terça (5), os chanceleres do Japão
e México, à frente da Parceria Transpacífica, prometeram
traçar planos para dar continuidade à pauta. Até a chegada de
um acordo, contudo, a comunidade internacional vê os desdobramentos do país
asiático, de 25,5 milhões de habitantes, com ansiedade. Além das sanções sobre
sua economia, a nação ainda tenta se recuperar dos três tufões consecutivos do
final de 2020 e do fechamento das fronteiras para barrar contágios por Covid-19. Fechado, o país
diz que não há nenhum risco de infecção pelo vírus. O congresso reuniu cerca de
sete mil pessoas, entre lideranças do partido, delegados e observadores.( Fonte
A Referencia)
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