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sábado, 20 de agosto de 2022

VIDANEWS - Governo de Montenegro cai após moção de desconfiança no Parlamento.

 

País vive turbulência política após governo assinar acordo controverso com a Igreja Ortodoxa Sérvia.

O Parlamento de Montenegro aprovou neste sábado (20) uma moção de desconfiança, apresentada pelos socialistas do partido DPS em protesto contra um acordo com a IOS (Igreja Ortodoxa Sérvia) que, segundo o grupo, dilui a identidade nacional do país. O resultado abre caminho para a queda do atual governo e o início de uma nova fase de turbulência política no pequeno país adriático. A medida foi aprovada com 50 votos a favor e apenas um contra, enquanto os outros 30 parlamentares boicotaram a votação. O debate foi transmitido ao vivo pela televisão pública montenegrina, a "TVCG"."Precisamos de eleições e de um governo estável", declarou o parlamentar Danijel Zivkovic, que apresentou a moção de censura. A votação ocorreu meses depois que outra moção de desconfiança derrubou o governo de coalizão anterior. Segundo os partidos que apoiam a moção, o pacto reforça a influência da Sérvia sobre Montenegro. Os grupos criticaram também o fato de ter sido dada prioridade ao acordo antes de se avançar nas reformas necessárias para a integração do país na União Europeia. A queda do governo impulsionada pelo DPS, o maior partido do país, abre um período de incerteza política, embora não signifique, necessariamente, que serão convocadas eleições antecipadas. O DPS, liderado pelo presidente de Montenegro e homem forte do país há três décadas, Milo Djukanovic, os dois partidos social-democratas (SDP e SD), além de um partido da minoria albanesa, pediram no dia 3 um voto de desconfiança contra o governo. Deputados, que aderiram a moção de desconfiança que foi apresentada, atribuíram decisão a sua determinação em combater a corrupção e o crime organizado. O frágil governo minoritário do primeiro-ministro Dritan Abazovic foi formado em abril por URA, SDP, o pró-sérvio SNP e as formações minoritárias, e vinha sendo apoiado no Parlamento pelo DPS.Durante o debate, o primeiro-ministro argumentou contra a moção."Por trás desta iniciativa não está [o desejo de acelerar] o caminho europeu, mas a necessidade de parar Montenegro para que algumas estruturas possam recuperar as suas posições financeiras que desapareceram ou estão em vias de desaparecer", afirmou. Turbulência política envolvendo a Igreja e a Sérvia Montenegro vive um clima de turbulência política há semanas depois que o governo assinou um controverso acordo com a Igreja Ortodoxa Sérvia. O texto abrange uma série de questões, incluindo uma estrutura regulatória para centenas de propriedades do IOS, como igrejas e mosteiros.O primeiro-ministro Dritan Abazovic elogiou o acordo, dizendo esperar que ajude a aliviar as tensões entre grupos opostos dentro do país, especialmente partidos pró-Sérvia e pró-Ocidente.O presidente Milo Djukanovic é um oponente ferrenho da IOS e do primeiro-ministro. Djukanovic é acusado de querer nacionalizar as propriedades da igreja. Ele usou o acordo para desestabilizar o governo e pressionar por eleições antecipadas.Ligação com a Sérvia As questões religiosas têm sido um foco constante de conflito em Montenegro, cujos governos caíram no passado por questões envolvendo a IOS. O pequeno país do Adriático tem sido atormentado por disputas de identidade. No ano passado, manifestantes que se autodenominavam "patriotas montenegrinos" tentaram impedir a ascensão ao poder de um novo líder da IOS em Montenegro.O país se separou da Sérvia em 2006, após o desmembramento da Iugoslávia nos anos 90, mas é membro da Otan e candidato à adesão à União Europeia. Mas um terço de seus 620.000 habitantes se identifica como sérvio e alguns não acreditam que Montenegro deva ser uma entidade separada. A IOS é majoritária no país, embora seus oponentes a acusem de servir aos interesses da vizinha Sérvia.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

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