Jovem que passou em
medicina há três anos, espera para ser aprovada junto com a irmã gêmia em Goiás.
Moradoras
de Goiás, Dhayna e Dhara Tavares Dias, de 20 anos, vão estudar numa
universidade federal na Bahia: 'Sempre estudamos juntas'.
As irmãs gêmeas Dhayna e Dhara Tavares Dias, de 20
anos, passaram para medicina na Universidade Federal do Oeste da Bahia. Há três
anos, Dhara já tinha sido aprovada para o curso em uma outra faculdade, mas
decidiu esperar para que tentassem ser aprovadas juntas, e deu certo. “Sempre
estudamos juntas. Ela me ajuda, e eu ajudo ela. A gente compartilha questões. O
que eu sei eu ensino, e ela também”, contou Dhayna. Nascidas em Jataí,
no sudoeste de Goiás, as irmãs conseguiram a aprovação por meio do Sistema de
Seleção Unificada (Sisu), que faz a classificação dos candidatos de acordo com
as notas obtidas pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Dhara conta que,
em 2018, passou para medicina em uma universidade no Mato Grosso, mas que optou
por esperar para fazer o Enem e tentar uma aprovação junto da irmã, que não
havia conseguido aprovação naquele ano. A expectativa das irmãs é grande. “Vai
ser mais fácil também. Não teríamos condições financeiras para estudar cada uma
em uma cidade diferente. Estamos bem otimistas”, contou. As irmãs disseram ao G1
que se mudaram para Goiânia para fazer o ensino médio e cursos preparatórios em
escolas particulares, onde ganharam bolsas de estudos. Dhayna contou que, desde
criança, sonhava em ser psiquiatra. “Desde criança eu já pensava, mas não tinha
muita noção. Minha irmã já pensa em se especializar em geriatria. A pandemia
também nos sensibilizou”, contou. Por conta da pandemia, as aulas estão previstas
para começar em janeiro de 2022. O pai das gêmeas, Milton César Dias, de 48
anos, contou que se sente “orgulhoso” pela conquista das filhas e acredita que
elas vão se “realizar profissionalmente”. Ele disse ainda que sempre as
acompanhou nos estudos. “Qualquer pai ficaria orgulhoso. A gente sempre
priorizou os estudos delas. Esta é uma oportunidade de servir e ajudar o outro.
A medicina tem essa particularidade. Elas vão se encontrar, gostam muito de
ajudar o próximo”, disse o pai. (Fonte: Portal Forte News
)
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