Kamala Harris discutirá ‘surto
migratório’ com a Guatemala.
Vice de Biden se reúne com autoridades
guatemaltecas para discutir maior fluxo migratório dos últimos 20 anos.
A
vice-presidente dos EUA,
Kamala Harris, realizará um encontro virtual com o presidente guatemalteco, Alejandro
Giammattei, na próxima segunda (26) para discutir o aumento de
migrantes na fronteira norte-americana, anunciou seu gabinete nesta
quarta-feira. Joe Biden escolheu
a vice-presidente para supervisionar a resposta diplomática do governo ao
“surto migratório” no país. A advogada deve viajar à Guatemala em junho,
disse um funcionário da Casa Branca à Bloomberg.
Harris e Giammattei devem discutir formas de aprofundar a cooperação entre os
governos no tema da migração, disse a porta-voz Symone Sanders. Washington já promove
campanhas publicitárias para repelir o fluxo, o mais intenso em
20 anos. Com a posse do
presidente Joe Biden, em janeiro, contrabandistas passaram a afirmar
que a fiscalização na fronteira dos EUA está mais flexível e que o país está
“mais receptivo” aos migrantes. Dados apontam que 19 mil migrantes foram
apreendidos por agentes dos EUA em fevereiro. O número representa quase o
triplo do registrado em janeiro. As causas da migração Biden já afirmou que deve abordar as causas “mais
profundas” da migração, como a pobreza e a violência da América Latina, para
tentar resolver o problema. Milhares de migrantes buscam trabalho e melhores
condições de vida em meio à violência e
crise econômica legada pela
Covid-19 e pelos furacões que
atingiram a região. As políticas de Donald Trump,
como o encarceramento e separação de crianças de suas famílias, contribuíram
para impedir que pessoas tentassem atravessar a fronteira. Boa parte passou a
se refugiar no
México até poder entrar nos EUA. O movimento impulsionou os
índices de violência nas regiões próximas à fronteira. Em março, o número de
migrantes que chegaram à fronteira dos
EUA com o México chegou a 171,7 mil, a maioria composta por
menores desacompanhados. Casos de afogamento, violência e exploração de
crianças e adolescentes deixados “aos cuidados” de contrabandistas se tornaram
cada vez mais comuns.(Fonte A Referencia Noticias Internacional)
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