Nova rodada começou em abril com previsão de beneficiar
39,3 milhões de pessoas, mas passou para 35,5 milhões .
O auxílio emergencial deixou de ser pago a 3,8
milhões de pessoas que passaram a não cumprir mais os requisitos exigidos.
A rodada deste ano do benefício começou em abril com a previsão de pagar 39,3
milhões. Mas após a quinta parcela, encerrada na última segunda-feira (20), havia
35,5 milhões, sendo 26,1 milhões inscritos pelo CadÚnico e aplicativo da Caixa
e 9,4 milhões do Bolsa Família. Leia
também: Devolução do auxílio
emergencial supera R$ 1 bilhão no IR 2021 Segundo o
Ministério da Cidadania, o programa passa por revisão mensal sobre os critérios
de elegibilidade e o benefício pode ser bloqueado ou cancelado. Só no mês de
junho, foram registrados 660.744 auxílios suspensos por
suspeita de irregularidades apontadas pela CGU (Controladoria-Geral da União) e
497.092 cancelados após revisão mensal."Por imposição legal, todos os
pagamentos do auxílio emergencial 2021 passam mensalmente por uma fase de
reverificação dos requisitos de elegibilidade. Esse procedimento, conhecido
como revisão mensal, visa garantir que o benefício chegue exclusivamente aos
cidadãos de menor renda", afirma a pasta em nota. No processamento, que é
feito pela Dataprev, são checados indicativos de óbito, prisão em regime
fechado, vínculo de trabalho e recebimento de outros benefícios. "Os
benefícios também são verificados em ações de auditoria, o que pode gerar o bloqueio,
que não se trata da exclusão de um direito, mas apenas da suspensão do prazo do
pagamento até a conclusão das verificações do cadastro e da confirmação da
legitimidade", explica o Ministério da Cidadania. Mas quem teve o
auxílio suspenso em função de revisões mensais pode contestar a decisão. Caso
seja constatado que o cidadão atende aos critérios legais, ele recebe as
parcelas retroativamente. A contestação automática deve ser feita por meio do
site consultaauxilio.cidadania.gov.br. Prorrogação O auxílio emergencial foi
criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender a população de
baixa renda afetada pela pandemia. O benefício foi pago em cinco parcelas de R$
600 ou R$ 1.200 para mães chefes de família e, depois, estendido até 31 de
dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada uma. Neste
ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, tem parcelas de R$
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