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domingo, 26 de maio de 2024

VIDANEWS - Quando o sexo se torna um pesadelo para o homem.

 


O que deveria ser uma experiência prazerosa torna-se um fardo, gerando preocupação e desconforto.

O priapismo, considerado uma condição rara e grave, traz uma ereção persistente e dolorosa, desafiando homens tanto fisicamente quanto emocionalmente. Este tormento afeta profundamente o símbolo de virilidade masculina, podendo resultar em danos irreparáveis no tecido peniano e disfunção erétil se não tratado adequadamente. Nesta reportagem especial, vamos explorar desde os sintomas até as causas, tratamentos disponíveis e o impacto na saúde sexual e emocional dos afetados, buscando compreender cada aspecto dessa condição delicada e oferecer orientação valiosa para aqueles que enfrentam esse desafio. Causas e Sintomas Priapismo é uma condição médica na qual o pênis mantém uma ereção persistente e dolorosa, geralmente sem estímulo sexual. Os principais sintomas incluem ereção prolongada, dor intensa, rigidez peniana persistente e inchaço. Em casos mais graves, podem ocorrer mudanças na cor da pele do pênis, como palidez, roxidão ou cianose. As causas do priapismo podem ser divididas em duas categorias principais: isquêmica (baixo fluxo) e não isquêmica (alto fluxo). O priapismo isquêmico é mais comum e geralmente está associado a distúrbios hematológicos, como anemia falciforme, uso de certos medicamentos, como antidepressivos, e lesões na medula espinhal. Fatores de risco incluem histórico de trauma genital, uso de drogas recreativas e certas condições médicas, como leucemia. Riscos e tratamento Embora o priapismo seja considerado uma condição rara, sua incidência pode variar dependendo da causa subjacente. O priapismo isquêmico é mais comum em crianças e adultos jovens com anemia falciforme, enquanto o priapismo não isquêmico tende a afetar homens jovens com lesões traumáticas na região genital. Homens de qualquer idade podem ser afetados, mas certos grupos, como aqueles com condições hematológicas, estão em maior risco. A doença, se não tratada adequadamente, pode levar a danos permanentes nos tecidos penianos, infecções, disfunção erétil e até mesmo complicações sistêmicas graves, como insuficiência renal e acidose metabólica. A dor crônica também pode ser uma complicação debilitante. As opções de tratamento para o priapismo variam dependendo do tipo e da causa subjacente. Entre os tratamentos estão a aspiração de sangue, injeção de agentes vasoconstritores, cirurgia de shunt, observação e crioterapia. Cada opção visa reduzir o fluxo sanguíneo para o pênis e aliviar a ereção prolongada. Prevenção e emergência Embora nem todas as formas de priapismo possam ser prevenidas, medidas como evitar substâncias desencadeadoras, gerenciar condições médicas subjacentes e procurar ajuda médica imediata em caso de emergência podem ajudar a reduzir o risco. A educação do paciente sobre sinais de alerta e medidas de prevenção também é essencial. Um episódio de priapismo deve ser considerado uma emergência médica se durar mais de quatro horas. Se acompanhado de dor intensa, mudanças na cor da pele do pênis ou sintomas sistêmicos como fraqueza e dificuldade para respirar, a ajuda médica deve ser procurada imediatamente. O tempo é essencial para prevenir danos permanentes ao pênis. Impactos emocionais O priapismo pode ter um impacto significativo na saúde sexual e emocional dos homens, levando a ansiedade, estresse, baixa autoestima e até mesmo depressão devido ao desconforto físico e ao medo de danos permanentes ao pênis. O suporte emocional e psicológico é crucial para os pacientes lidarem com os aspectos emocionais dessa condição. Alguns tratamentos para o priapismo podem estar associados a efeitos colaterais como dor, hematoma e infecção no local da intervenção, além de complicações mais graves como disfunção erétil e lesões arteriais. O acompanhamento médico regular é importante para monitorar qualquer complicação e ajustar o tratamento conforme necessário. Acompanhamento médico O acompanhamento médico a longo prazo para homens com histórico de priapismo pode incluir avaliação da causa subjacente, tratamento da condição, educação do paciente sobre medidas preventivas e monitoramento regular para detectar qualquer sinal de recorrência. O risco de recorrência pode variar dependendo da causa subjacente e dos fatores de risco individuais. Uma abordagem multidisciplinar, envolvendo urologistas, hematologistas e outros especialistas, pode ser necessária para um manejo eficaz.( Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

 

 

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