Uma professora contou que perdeu parte da audição após ser espancada por duas horas por um professor de jiu-jítsu com quem ela se relacionava, em Goiânia.
Livia Alves Branquinho relatou que o
homem acessou o celular dela de madrugada, e a acordou antes de iniciar as
agressões. A Polícia Civil investiga o ocorrido. O caso aconteceu por volta das
3h no dia 10 de novembro de 2024, em Goiânia. No entanto, só agora Livia tornou
o caso público. O g1 fez contato com o
professor de jiu-jítsu, mas não teve retorno até a última atualização desta
reportagem. De acordo com a professora, o ex-companheiro
entrou nas redes sociais dela e leu mensagens que causaram ciúmes nele. O homem
a acusou de estar traindo-o, disse Livia. “Ele me acordou como se nada
estivesse acontecendo. Quando eu acordei, ele começou a me bater, (...) dando
tapa, murro, tentando me enforcar. Do jeito que eu estava na cama, ele me bateu,
deitada”, relatou Livia. Ela disse que tentou olhar o
celular para entender o que ele tinha lido, mas o professor de jiu-jítsu
quebrou aparelho “igual a um papel”. Ela diz ainda que tentou acessar suas
redes sociais em outro telefone durante a discussão, mas ele também quebrou o
segundo aparelho. “Ele leu, interpretou e me bateu”, relatou. Livia disse que perdeu em torno de 30% da audição dos dois
ouvidos. “Eu recebi pancadas dos dois lados, então gerou essa inflamação",
contou. A lesão é irreversível, informou a professora, que também foi agredida
nos olhos. “O olho direito também ficou lesionado. Estou
com dupla visão. Mas a gente ainda vai tentar fazer uma correção para ver se
volta à visão normal”, explicou. A professora informou que eles
tiveram um relacionamento por dois anos, e foi a primeira vez que o homem se
mostrou violento. Ela acredita que o ex-companheiro nunca tinha sido denunciado
porque, após as agressões, ele faz ameaças. Ameaças Livia Branquinho disse que tem duas filhas com idades de 9 e 12
anos, frutos de um outro relacionamento. Após as agressões, o suspeito teria
ameaçado de morte toda a família da professora. De acordo
com o boletim de ocorrência, Livia relatou à polícia que o homem disse: “Se
você registrar ocorrência ou chamar a polícia, eu vou preso. Vai enrolar a
minha vida e quando eu sair eu mato toda a sua família e deixo você por
último”. A Polícia Civil informou ao g1 que o caso está sendo investigado
pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam). A reportagem não
conseguiu mais detalhes sobre as investigações porque casos de violência contra
a mulher correm em sigilo. As
Informações são da g1 Goiás.(Fonte Portal da Única Águas Lindas GO)
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