CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

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domingo, 16 de janeiro de 2022

VIDANEWS - Senai Cimatec inicia testes de vacina nacional contra a Covid-19.

 

A vacina brasileira RNA MCTI CIMATEC HDT contra a Covid-19 entrou na primeira fase de testes, nesta quinta-feira (13/01), em Salvador (BA).

 No Brasil, o estudo está sendo conduzido pelo Senai Cimatec, e o desenvolvimento da tecnologia é feito pelos pesquisadores do Instituto Senai de Inovação de Sistemas Avançados de Saúde em parceria com a HDT Bio Corp (Seattle, EUA), empresa de biotecnologia sem fins lucrativos, e com a RedeVírus MCTI. O projeto conta com financiamento do Governo Federal, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Participam desta fase 90 voluntários, com idades entre 18 e 55 anos. A pandemia da Covid-19 acelerou processos e desenvolvimento da tecnologia brasileira. O diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, destaca que as parcerias internacionais têm um importante papel no fomento a inovação brasileira. A vacina é composta por duas plataformas tecnológicas: o replicon de RNA (substância ativa) e uma formulação lipídica (LION). Por meio dessas duas plataformas inéditas e inovadoras, repRNA e LION, espera-se que a vacina seja capaz de gerar uma imunização robusta e duradoura com uma dose menor de imunizante. A repRNA (replicon de RNA) é o primeiro imunizante que utiliza essa tecnologia a ter uma fase de estudos realizada no Brasil. O replicon de RNA é capaz de se autoamplificar e ser reconhecido pelo organismo como um RNA mensageiro, que, por sua vez, ensina o corpo humano a produzir respostas contra o vírus (anticorpos). O imunizante integra um plano de desenvolvimento global que está sendo realizado no Brasil, Estados Unidos e Índia, por meio da parceria entre as três instituições: Senai Cimatec, HDT Bio Corp e Gennova Biopharmaceuticals (Índia). O estudo de Fase I custará R$ 6 milhões.Segundo o médico infectologista e professor titular do Senai Cimatec, PhD em Imunologia e Doenças Infecciosas, Roberto Badaró, o objetivo principal desta etapa é avaliar a segurança e a reatogenicidade do novo imunizante, ou seja, a capacidade de a vacina gerar reação adversa (ou colateral) local ou sistêmica no organismo. “Serão testadas três diferentes concentrações de dose, verificando-se qual delas se mostrará mais promissora na produção de resposta imune humoral e celular contra o vírus SARS-CoV-2. Além disso, a expectativa é que essa vacina possa proteger contra todas as variantes da Covid-19 existentes, até o momento”, explicaAinda de acordo com Roberto Badaró, a tecnologia utilizada no imunizante RNA MCTI CIMATEC HDT é uma grande oportunidade para a produção de outras vacinas não só para o coronavírus. Essa tecnologia poderá atender a produção nacional de vacinas para a prevenção de doenças como dengue, zika, febre amarela, podendo ser adaptada também para o câncer.“O impacto na morbidade das doenças que avassalam a humanidade vai ser muito grande, a ciência dá um salto muito grande para criar medicamentos específicos para as pessoas utilizarem”, ressalta.( Fonte Jornal Contexto Noticias Brasil GO)

 

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