Homem morto no Texas pedia a liberdade de sua irmã, uma
condenada a 86 anos de prisão por terrorismo.
Um sequestro com reféns em uma sinagoga do Texas (EUA) terminou
na madrugada deste domingo (16) com a libertação de todos os reféns sãos e
salvos e a morte do suspeito, que aparentemente estava pedindo a libertação de
uma terrorista, confirmaram as autoridades americanas após cerca de 10 horas de
negociações. Jornalistas no local relataram uma forte explosão e tiros na
sinagoga pouco antes de o governador do Texas, Greg Abbott, anunciar o
resultado das ações. Um refém havia sido libertado ileso algumas horas antes.
Não ficou claro quantos no total foram detidos. "A equipe de resgate de
reféns invadiu a sinagoga", disse o chefe de polícia de Colleyville,
Michael Miller, em entrevista coletiva. "O suspeito está morto",
acrescentou. Com relatos de que o rabino muito amado da sinagoga estava entre
os reféns, o incidente causou grande preocupação de organizações judaicas nos
Estados Unidos, bem como do governo de Israel. O presidente Joe Biden foi
mantido a par dos desenvolvimentos, de acordo com a Casa Branca. A polícia foi
alertada para uma emergência na manhã de sábado na Congregação Beth Israel em
Colleyville, cerca de 40
quilômetros a oeste de Dallas, e rapidamente circularam
relatos de que era um sequestro. A rede de televisão ABC News informou que o
sequestrador estava armado e disse que tinha bombas em vários lugares. Citando
um alto funcionário, a ABC informou que o homem afirmou ser irmão de Aafia
Siddiqui, uma mulher apelidada de "Lady Qaeda" pelos jornais
americanos, e exigiu que ela fosse libertada da prisão. Outros
especialistas indicaram, no entanto, que a palavra que o homem expressou em
árabe poderia ser usada em sentido figurado e significava "irmã" da
fé islâmica. Aaifa SiddiquiSiddiqui,
uma ex-cientista paquistanesa, foi condenada por um tribunal de Nova York em 2010 a 86 anos de prisão por
tentativa de assassinato de autoridades americanas no Afeganistão. O caso de
grande repercussão provocou indignação no Paquistão.Uma transmissão ao vivo da
página do Facebook da congregação durante o serviço matinal de sabbat pareceu
capturar a voz de uma pessoa falando muito alto, mas não mostrou a cena no
interior do centro religioso. No vídeo, ouvia-se um homem dizendo:
"Coloque minha irmã no telefone" e "vou morrer". Ele também
dizia: "Há algo de errado com os Estados Unidos."A transmissão
começou às 10h locais e terminou pouco antes das 14h. A polícia de Colleyville
disse no Twitter às 11h30 locais (12h30 em Brasília), que estava realizando uma
"operação SWAT" na congregação Beth Israel.( Fonte R 7 Noticias
Internacional)
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