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sexta-feira, 20 de junho de 2025

Israel começa a usar 'Raio de Ferro' para derrubar mísseis do Irã.

O Iron Beam foi utilizado para interceptar mísseis e drones, como parte da estratégia de defesa de Israel.

Israel empregou pela primeira vez o sistema de defesa láser Iron Beam (Raio de Ferro, em tradução livre), informou a agência de notícias russa Tass na quarta-feira (18). A tecnologia foi utilizada para interceptar mísseis e drones, como parte da estratégia de defesa contra ataques do Irã no conflito que começou na última sexta-feira (13).De acordo com a agência, a informação foi confirmada por um funcionário da embaixada de Israel na Rússia. “Este sistema laser é uma mudança estratégica para Israel e para o mundo”, declarou Naftali Bennett, ex-primeiro-ministro de Israel, durante o anúncio do desenvolvimento da tecnologia em 2022. Como funciona o Iron Beam O Raio de Ferro é um sistema de defesa que utiliza feixes de laser de alta energia para interceptar uma ampla variedade de ameaças, incluindo foguetes, artilharia, morteiros, mísseis de cruzeiro e drones. O sistema conta com duas configurações principais: uma fixa, que utiliza radares para monitorar o ambiente, e uma móvel, que pode ser instalada em caminhões ou blindados. O laser empregado pelo Iron Beam é altamente preciso, com um feixe de luz do diâmetro de uma moeda, e é imune aos efeitos de distorção causados por vento ou temperatura atmosférica. Ele utiliza energia elétrica ou baterias, o que reduz significativamente os custos de operação. Segundo o fabricante, o custo por interceptação é "quase zero" e os danos colaterais são mínimos, em contraste com os sistemas tradicionais que utilizam mísseis, cujos custos variam entre 40 e 80 mil dólares por unidade. Benefícios e limitações O engenheiro e analista de defesa israelense Uzi Rubin destacou algumas vantagens do sistema. “Há duas vantagens: o custo por alvo atingido é baixo e a recuperação é fácil. A segunda é que não há munição, o que economiza toda a cadeia de produção e logística”, disse em entrevista ao "Wall Street Journal" em 2022. Por outro lado, especialistas apontam limitações importantes. O alcance de apenas 10 km pode ser insuficiente para grandes conflitos, e a dependência de eletricidade ou baterias sugere baixa autonomia sem recarga. Além disso, o Iron Beam ainda não foi testado em situações de combate reais, o que limita seu uso como sistema principal de defesa. Atualmente, ele complementa o Domo de Ferro, outra tecnologia de defesa aérea israelense. Tecnologia avançada e aplicações futuras O sistema foi projetado para operar mesmo em condições adversas, como atravessar nuvens densas. Além disso, há a possibilidade de instalação em aeronaves civis, o que amplia sua versatilidade. As Forças de Defesa de Israel destacaram que o desenvolvimento do Iron Beam levou quase 10 anos. A complexidade do projeto e sua aplicação em defesa nacional representam um avanço significativo para o país. O governo israelense não confirmou oficialmente o uso do sistema no conflito em curso com o Irã, mantendo em sigilo detalhes de sua estratégia militar. Apesar disso, especialistas acreditam que o emprego do Iron Beam marca uma nova era na defesa aérea, com potencial para transformar a segurança de Israel e inspirar outros países a investirem em tecnologia láser.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

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