CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

VIDA NOTICIAS- CÂMARA DOS DEPUTADOS IMUNIDADE PARLAMENTAR

 

Regulamentação de imunidade deve se limitar a voz e voto, diz Lira.

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (25), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a regulamentação da imunidade parlamentar deve limitar-se à inviolabilidade de voz e voto, conforme o artigo 53 da Constituição. Ele observou que diversos textos vazaram à imprensa tratando de outros artigos e temas referentes à imunidade parlamentar, incluindo os artigos 52 e 14. No entanto, o texto final que vai a Plenário será definido na reunião do Colégio de Líderes. Arthur Lira lembrou que, na votação sobre a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), o Plenário da Câmara deixou claro que direito a voz não é ilimitado. "Não tem como se arrepender do voto da semana passada. A Câmara decidiu que a inviolabilidade da fala do deputado não é plena, não é total, com relação principalmente aos princípios democráticos. Não será plena quando for contra a democracia." O presidente da Câmara observou que o Plenário tem, até o momento, analisado a admissibilidade da PEC com relação aos princípios constitucionais. "Estamos vivendo rito diferenciado. A admissibilidade da PEC deveria se ater à constitucionalidade, se fosse a CCJ instalada. Não temos comissões funcionando. Todas as PECs foram admitidas no Plenário, quando não em consenso, mas com a discussão respeitosa da lei."Câmara aprova admissibilidade de PEC sobre imunidade parlamentar Arthur Lira anunciou que os líderes vão reunir-se na semana que vem para definir a volta das comissões permanentes, que devem ser instaladas a partir de 4 de março. Debate garantido Lira afirmou que não tem compromisso com mérito ou resultado sobre a regulamentação da imunidade parlamentar. Sua principal preocupação é garantir que o tema seja debatido. "Essa presidência não é dona da pauta, nem tem compromisso com o resultado, que pode ser emendar ou até rejeitar. É nossa obrigação trazer para discussão", apontou. Na avaliação do presidente da Câmara, a prisão de Daniel Silveira pelo Supremo Tribunal Federal foi resultado da falta de regulamentação sobre a imunidade parlamentar. "O Congresso erra quando não se posiciona e não esclarece os fatos como são. Quando o Congresso não regulamenta, o erro é do Congresso. O Supremo foi levado a isso sem culpa, porque o regramento do Congresso não é claro, seja ele qual for." FlordelisArthur Lira afirmou que a validade do afastamento da deputada Flordelis (PSD-RJ) ainda requer a análise de Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal. "Eu entendo que TJ [Tribunal de Justiça] não tem competência para afastar deputado", ponderou. "Justamente agora que a Mesa encaminhou o processo contra Flordelis ao Conselho de Ética, vem decisão suspendendo a parlamentar. A consultoria jurídica está analisando para se posicionar sobe o afastamento de parlamentar por instância inferior." Trabalho presencial O presidente da Câmara comentou ainda a ação judicial do Sindicato dos Servidores do Legislativo (Sindilegis) para adiar o retorno ao trabalho presencial por causa dos casos de Covid-19 no Congresso. "O Sindilegis representa os funcionários, mas há de entender que com essas pautas não há como funcionar virtual. Para isso já há ato da Mesa em que compete ao diretor-geral definir plano de trabalho responsável para voltarmos ao funcionamento." (Fonte: Agência Câmara de Notícias)Reportagem-Francisco Brandão.Edição - Natalia Doederlein

 

Nenhum comentário:

Vereadora do PT é encontrada morta com golpes de faca no interior do RS.

Única mulher entre os nove parlamentares da Câmara Municipal, Elisane foi localizada ao lado de seu carro, com ferimentos na região do tronc...