Índia proíbe mais 43 aplicativos chineses em meio a
tensão bilateral
Essa é a terceira vez que Nova Délhi
proíbe plataformas chinesas desde junho; número de vetados já ultrapassa 170. Um
novo decreto publicado pelo governo da Índia nesta terça (24) proibiu a
utilização e funcionamento de mais 43 aplicativos chineses no país. A medida
vem na sequência de uma escalada de tensões entre os dois
países. Com a terceira leva, o número de aplicativos chineses proibidos na
China chega a 170. O levantamento é do jornal norte-americano “The Wall Street Journal”. As primeiras sanções sobre dispositivos tecnológicos
vindos do país vizinhos aconteceram em junho e setembro. Os vetos incluem
aplicativos de namoro e vídeo ainda pouco populares entre os jovens indianos. A
proibição também se estende para plataformas ligadas aos grupos Alibaba e AliExpress. Aplicativos
mais populares, como o WeChat e TikTok, estão fora de
circulação desde junho. De acordo com o Ministério de Tecnologia da Informação,
o motivo do veto é a preocupação com a segurança de dados dos softwares chineses.
“A ação tem base nas informações sobre esses aplicativos e o possível
envolvimento de atividades prejudiciais à soberania da Índia”, disse uma nota
oficial do governo de Nova Délhi. Políticos indianos da oposição afirmam que a
proibição não passa de um “ataque digital” contra Beijing. China e Índia se
confrontam desde junho ao longo da disputada fronteira dos dois países no Himalaia. O
alinhamento do governo do primeiro-ministro Narendra Modi com os EUA impulsionou sanções à
China. À frente de Washington até janeiro, Donald Trump liderou as proibições de aplicativos
chineses nos EUA desde o começo do ano. Agora, as autoridades indianas também
devem impedir que empresas estatais comprem equipamentos da gigante chinesa Huawei para a implantação das redes 5G no país. (Fonte Á Referencia noticias internacional)
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