A reunião foi solicitada pela Comissão de Saúde, presidida pelo deputado Gustavo Sebba (PSDB).
A Assembleia Legislativa do Estado de
Goiás (Alego) promoveu, nesta terça-feira, 11, audiência pública para debater
reclamações de usuários e prestadores de serviço do Instituto de Assistência
dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). A reunião foi solicitada
pela Comissão de Saúde, presidida pelo deputado Gustavo Sebba (PSDB). Na
abertura da audiência, Sebba lamentou a ausência do presidente do Ipasgo,
Vinícius de Cecílio Luz, que havia sido convidado. “Lamentavelmente ele não
está presente para que possamos tentar resolver, de forma conjunta, os
problemas da saúde em Goiás e dos servidores públicos”, disse. Para o deputado,
a saúde pública de Goiás está à beira do colapso, pois usuários do Ipasgo
enfrentando dificuldade para agendar consultas, exames e procedimentos. Além
disso, médicos que atendem pelo plano estão há meses sem receber pagamentos.
“Estamos tentando cobrar por parte do governo, por parte da Secretaria de
Saúde, do Ipasgo, alguma providência nesse sentido. Agora a situação se agrava
muito, porque, além da má oferta de serviços para os usuários do Ipasgo, os
profissionais que atendem estão sem receber”, afirmou Sebba. A crise, segundo
Sebba, é agravada pela falta de pagamento aos médicos. “O Ipasgo já tem uma
defasagem com um valor de tabela muito grande. Há mais de oito anos que eles
não reajustam. Os valores de honorários médicos, de consultas, são valores que
chegam a ser absurdos, mas os profissionais permanecem atendendo. Agora o
instituto simplesmente parou de pagar”, afirma. O procurador Edmarkson Ferreira
explica que existe a necessidade de um controle parlamentar efetivo sobre a
instituição, especialmente em um momento em que muitos usuários enfrentam
dificuldades para agendar consultas, exames e procedimentos, e médicos que
atendem pelo plano estão há meses sem receber. “Além de legislar, o Parlamento
deve ser a voz direta e plural do povo”, afirmou. O ex-presidente da Alego,
Jardel Sebba (PSDB) também se manifestou sobre a falta do presidente do Ipasgo.
“Seria uma oportunidade de vir aqui, explicar, debater e dialogar. Ele diz que
se recusa a vir porque aqui não é o local competente. Aqui é o lugar mais
apropriado que existe, porque aqui é a Casa do povo”, afirmou. A mesa diretiva
da audiência pública foi composta pelo presidente em exercício da Comissão de
Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás (OAB-GO), Arthur Silveira
Miranda; presidente do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego),
Franscine Leão; conselheiro do Conselho Regional de Medicina de Goiás
(Cremego), Donaldy Sampaio. Também participaram da mesa diretiva o procurador
da Alego, Edmarkson Ferreira de Araújo; representante do Cremego, Robson
Paixão; e o médico e ex-presidente da Alego, Jardel Sebba. Leia também Alego vai implantar
sistema virtual para relatório de atividades de servidores; não preenchimento
levará a bloqueio do salário.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)
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