Líder:
ajustes no Orçamento destinarão verbas a IBGE, saúde e universidades.
O líder
do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), reconheceu a
possibilidade de que sejam feitos ajustes no Orçamento ao longo do ano por
causa da pandemia."Queremos fazer este compromisso público com os partidos
da oposição de [que haverá] recomposição do orçamento do IBGE [Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística] para o censo. A correção do [orçamento
destinado ao] censo é fundamental para vida dos municípios", afirmou ele. Eduardo
Gomes também prometeu a recomposição dos orçamentos destinados às universidades
federais e à área da Saúde. Infraestrutura O deputado federal Claudio
Cajado (PP-BA) destacou a importância dos R$ 30 bilhões do Orçamento destinados
à infraestrutura e à aquisição de máquinas e equipamentos. "Os estados e
os municípios precisam desses recursos, principalmente os novos prefeitos, que
assumiram o mandato neste ano", apontou. "Não podemos fazer despesa
sem pensar em investimento." Claudio Cajado também observou que o
relatório sobre a proposta orçamentária conseguiu garantir mais R$ 125 bilhões
para o Ministério da Saúde e mais R$ 100 bilhões para o Ministério da Educação.
Defesa nacional Já o deputado federal Jorge Solla (PT-BA) questionou o
reajuste de R$ 7,1 bilhões para militares previsto no Orçamento de 2021.
"Está faltando medicamento e oxigênio. Como é que, na maior tragédia sanitária
do país, cortam-se R$ 36,1 bilhões da Saúde na comparação com o Orçamento de
2020?", indagou. Jorge Solla também disse que 22% de todos os
investimentos do Orçamento estão no Ministério da Defesa, enquanto as
universidades federais perderam 25% do orçamento nos dois anos do governo
Bolsonaro. A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS) criticou os
recursos destinados à construção de submarinos nucleares. "Nossa guerra
não é invisível para agradar o Ministério da Defesa. São 300 mil mortos pela covid-19",
protestou. (Fonte: Agência Senado)
Nenhum comentário:
Postar um comentário