Vacinação contra febre aftosa entra na reta final, alerta Agro-defesa
A segunda etapa da campanha
de vacinação contra febre aftosa entra na reta final. Os pecuaristas têm apenas
mais uma semana para vacinar bovinos e bubalinos de até 24 meses de idade. O
alerta é do Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária
(Agrodefesa), lembrando que o prazo final para compra e aplicação de vacinas é
30 de novembro. O presidente da Agência, José Essado, afirma que a segunda
etapa de vacinação 2020 segue ritmo normal, sem quaisquer intercorrências. Ele
ressalta que a oferta de vacinas está regular em todo o Estado. A previsão é
imunizar 10 milhões de animais. O insumo utilizado é a vacina bivalente, na
dosagem de 2 ml. As diretrizes da segunda etapa foram definidas pela Portaria
nº 516/2020 da Agro defesa. Estado reafirma a importância da vacinação,
medida sanitária fundamental para garantir a saúde dos animais. Essa condição é
imprescindível para atender às exigências dos mercados nacional e internacional
de proteína animal. “A pecuária é um segmento que gera milhares de empregos,
renda e divisas para Goiás, graças ao reconhecimento do Estado como área livre
de aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)”,
enfatiza o dirigente da Agro defesa. Declaração-Tanto em relação à aftosa
quanto à raiva, a Declaração de Vacinação é obrigatória. Em ambos os casos, os
pecuaristas têm prazo para declarar até 7 de dezembro, ou seja, cinco dias
úteis após a conclusão da etapa. Além dos animais vacinados, os pecuaristas
precisam declarar também todos os rebanhos existentes nas propriedades.As
declarações de propriedades que tenham acima de 150 cabeças deverão ser feitas
obrigatoriamente por via eletrônica no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás
(Sidago). Para isso, o produtor precisará ter login e senha, que podem ser
obtidos no ícone Sidago no site da Agrodefesa (www.agrodefesa.go.gov.br).Já os
criadores que têm até 150 cabeças podem fazer as declarações também
presencialmente nas Unidades Locais da Agrodefesa. Mas precisam agendar
previamente a entrega física dos documentos, o que deve ser feito no escritório
da Agência do município onde está localizada a propriedade. A lista dos
escritórios, com telefones, está no site da Agrodefesa, no link ‘Fale Conosco’,
no item ‘Unidades Regionais’.Não serão aceitas declarações de vacinação
encaminhadas à Agrodefesa via e-mail, via fax ou via Correios, sendo que
eventuais inconsistências quanto ao lançamento da declaração de vacinação e do
rebanho, via internet ou sob a forma impressa, deverão ser corrigidas
diretamente pelo produtor na Unidade da Agrodefesa onde se localiza a
propriedade.As informações relativas ao cadastro de propriedades e espécies
constantes na declaração do produtor, de interesse da defesa sanitária animal,
tais como endereço, telefone, e-mail, marca do rebanho e geolocalização
(latitude e longitude em graus, minutos e segundos), deverão ser
obrigatoriamente atualizados no momento do lançamento e/ou entrega da
declaração pelo produtor.Raiva Neste
mês de novembro, a vacinação contra a raiva dos herbívoros é obrigatória em 121
municípios goianos considerados de alto risco para a doença. A aplicação deve
ocorrer simultaneamente com a vacinação contra aftosa, abrangendo bovinos,
bubalinos, equídeos, muares, caprinos e ovinos de até 12 meses de idade,
conforme estabelece a Portaria nº 516/2020. O gerente de Sanidade Animal
da Agrodefesa, Antônio do Amaral Leal, ressalta a importância do combate à
raiva, doença transmitida pelo morcego vampiro da espécie Desmodus rotundus.
Sem controle, ela causa grandes prejuízos aos pecuaristas e à economia do
Estado. Ele reforça que a prevenção por meio da vacinação é a medida sanitária
mais eficiente de controle. Vale ressaltar que após contaminação do animal não
há tratamento e cura, ou seja, a letalidade é de 100%.( Fonte Jornal Contexto)