Veja o posicionamento das IFEs goianas diante das
últimas decisões do MEC
Portaria publicada no Diário Oficial previa retorno das atividades
presenciais no próximo dia 4 de janeiro. Entretanto, decisão gerou polêmica e
revolta nacional
Ana Rita Noronha
No mesmo dia da publicação
de portaria sobre o assunto, nesta quarta-feira, 02/12, o Ministério da
Educação (MEC) voltou atrás e revogou o retorno previsto, até então, para o dia
4 de janeiro, das aulas presenciais nas universidades federais. Em entrevista a
CNN, o ministro Milton Ribeiro informou que o recuo foi causado pela
resistência das universidades às medidas. “A sociedade está preocupada, quero
ser sensível ao sentimento da população”, explicou.O anúncio do retorno às
aulas presenciais gerou reação imediata das IFEs goianas logo no começo do
dia. Em nota publicada nas redes sociais, a Universidade Federal de Goiás
(UFG) ressaltou que aprova a decisão do adiamento e que as aulas devem
retornar, somente, em momento oportuno.“Até o momento, não é vista a
possibilidade de retomada das aulas presenciais. Em momento oportuno, em um
contexto favorável, o Conselho Universitário poderá ser convocado para
reavaliar e deliberar novamente sobre o assunto”, diz a nota.Em relação ao
Instituto Federal de Goiás (IFG) e Instituto Federal Goiano (IF Goiano), ambos
se posicionaram, através de uma nota do Conselho Nacional das Instituições da
Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), com
indignação e, ainda, classificaram a postura do MEC como “irresponsável”.“A
Rede se adaptou à pandemia e tem desenvolvido, de forma remota, suas
atividades, como forma de não prejudicar sua comunidade acadêmica e garantir o
acesso a uma educação de qualidade à sociedade brasileira. Voltar às aulas presenciais,
de forma precipitada como disposto na Portaria, seria uma irresponsabilidade
com os nossos mais de um milhão de estudantes e 80 mil servidores”, disse o
Conif.( Fonte Jornal Contexto)
Nenhum comentário:
Postar um comentário