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sábado, 5 de dezembro de 2020

NOTICIAS GERAL- ECONOMIA

 


Feijão e arroz devem ficar mais baratos em Goiás

Informação foi repassada pela Associação Goiana de Supermercados de Goiás (Agos)Diminuição no consumo do alimento foi constatada no estado e isso deve influenciar diretamente em seu preço

O aumento da oferta do arroz no mercado, aliado à aprovação de um projeto de lei que reduz o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços (ICMS) sobre o grão na última quinta-feira, deve contribuir para uma queda no valor repassado ao consumidor de Goiás. Segundo o presidente da Associação Goiana de Supermercados de Goiás (Agos), Gilberto Soares, além da redução da alíquota do ICMS, constatou-se uma diminuição no consumo do alimento no estado e isso deve influenciar diretamente em seu preço. Soares explica que o fator exportação – que fez com que o estoque interno de arroz ficasse escasso e o preço de um saco de 5kg do produto chegasse a custar R$ 30 – não tem causado o mesmo impacto de antes. “Não temos mais esse volume exportado. Agora, o mercado está acomodando e nós temos registrado, ultimamente, um recuo no preços do produto”, afirma.O presidente da Agos relata que tem mantido contato com uma grande indústria de Goiás que revelou ter notado uma queda de quase 30% no consumo de arroz. O fato, segundo Soares, faz com que a oferta aumente e, automaticamente, o preço caia.“Com a queda no consumo, as indústrias de arroz têm que desovar o estoque e ofertar para a gente com um preço melhor”, avalia Soares. Menos imposto sobre o arroz A Assembleia Legislativa de Goiás aprovou, na última quinta-feira (3), em segunda e última votação, o projeto de lei que prevê a redução de 5% na alíquota do ICMS sobre arroz e feijão no estado. A propositura, agora, segue para sanção do governador Ronaldo Caiado (DEM).Gilberto Soares comemorou a iniciativa do Executivo e Legislativo e disse esperar que isso “se reflita nas gôndolas”. “Eu quero acreditar vai ter mais oferta para os supermercados também, valorizando as indústrias goianas, além de garantir, seguramente, o emprego”, declarou,Segundo o presidente da Agos, ainda não é possível afirmar o quando dessa redução será repassada diretamente ao consumidor final. No entanto, Soares assegura que a tendência é que o preço do arroz continue em queda.( Fonte Jornal Contexto)

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