Crianças especiais: um dia para chamar de seu
A data 9 de dezembro foi instituída no Brasil
para
celebrar o Dia da Criança Especial
Por Vander Lúcio Barbosa
Todas as crianças são
especiais, mas, aqui, escrevo sobre as que apresentam algum tipo de
deficiência. Como presidente da APAE Anápolis, uma instituição voltada, também,
para o atendimento desse público, quer defender o direito delas de frequentar a
escola, o direito à educação inclusiva. “Ah,
Vander, mas as dificuldades são grandes…”. Olha, já foram bem maiores. Durante
anos ligado à Apae como voluntário, presenciei um avanço incrível nesse
sentido, justamente porque os responsáveis por essa melhora não se desanimaram
perante qualquer dificuldade. A inclusão dessas crianças por meio da
educação é fundamental para que possam desenvolver-se plenamente trazendo
alegria para suas famílias e alcançando certo grau de independência. Vê-las
expressando sua alegria diante dos cuidados que dispensamos é a coisa mais
gratificante que já experimentei. É por isso que convido a sociedade a não
soltar as mãos, para que juntos possamos continuar essa trajetória de sucesso
que tem nos conduzido no projeto de reconhecimento social. Uma
instituição de ensino, na nossa cultura, é uma fiel representante da sociedade.
Portanto, alguém que frequenta a escola se sente e se torna mais reconhecido
socialmente do que aquele que não frequenta. Trata-se de um reconhecimento que
humaniza e exercita nossa tolerância, nossa gratidão e nossa visão de mundo.Toda
família com uma criança especial teme a discriminação. Nosso papel é apoiar
essas pessoas através da escola. Quando os pais se sentem mais
seguros, esse sentimento se reflete sobre a criança e todos a sua volta se
vêem incluídos.“Ah, Vander, mas eu não tenho criança especial e não tenho nada
à ver com isso…”. Tem, sim! A Apae não é formada apenas por gente que tem
crianças nessa condição. Ela acolhe com todo o amor e também com toda a sua
capacidade técnica e científica, fazendo tudo o que há de mais eficiente para
as crianças especiais, apoiada por muita gente que doa tempo, talento e
recursos, contribuindo de alguma forma. Tudo isso porque, para mim, para a
Apae, e para seus apoiadores, uma criança nessas condições não é especial
apenas porque possui alguma deficiência, mas porque resgata dentro das pessoas
envolvidas nesse projeto, aquilo que existe de mais humano em todos nós. A solidariedade.
“Sim, Vander… agora entendi. Mas como posso ajudar?”. Comece mudando o seu modo
de pensar e, “no automático”, você encontrará uma maneira de fazer parte da
grande família das crianças especiais, somando esforços para que todas gozem do
direito de frequentar uma escola. (Saiba mais sobre a Apae Anápolis em www.apaeaps.org.br) ( Fonte Jornal Contexto)
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