CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

sábado, 20 de março de 2021

VIDA NOTICIAS- INDIA AUMENTO EM COMPRA DE PETRÓLEO

 

Índia deve aumentar compra de petróleo dos EUA após impasse com Arábia Saudita.

Transferência seria reflexo da disputa entre Nova Délhi e Riad, que não aumentou a oferta de petróleo na pandemia.

As refinarias estatais da Índia devem cortar as importações de petróleo da Arábia Saudita e aumentar as compras da commodity dos EUA, disseram fontes ligadas ao assunto à Bloomberg nesta quarta (17). A transferência seria uma resposta de Nova Délhi às crescentes discordâncias com Riad após decisão da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) de não aumentar a oferta da matéria-prima. O governo indiano era um dos patrocinadores dessa solicitação, que diminuiria o preço do petróleo no mercado global. Ao menos quatro refinarias indianas teriam sinalizado que não comprariam 10,8 milhões de barris em maio, apontou a Reuters. Dados do governo indiano apontam que as importações dos EUA mais que dobraram desde janeiro e as compras de petróleo saudita caíram 36% no primeiro mês do ano ante dezembro. alta nos preços do petróleo em 2020 forçou a Índia a insistir por um alívio nass restrições ao fornecimento. A cúpula, porém, optou por estender a maioria dos cortes até abril, impondo um novo aumento aos preços globais.Nova Délhi culpou a Arábia Saudita pela decisão. No ano passado, o ministro saudita de energia, Abdulaziz bin Salman, sugeriu que a Índia buscasse em suas reservas estratégicas “cheias de petróleo” e “comprasse mais barato”. Em resposta, o governo indiano pediu que os refinadores diversificassem as fontes de petróleo e reduzissem a “dependência do Oriente Médio”. Em fevereiro, a participação dos árabes nas importações indianas teve a maior baixa em 22 meses. As estatais controlam cerca de 60% da capacidade de refino do país, de cinco milhões de barris diários. Juntas, elas importam uma média de 14,8 milhões de barris do petróleo saudita por mês. Índia busca alternativas Apesar de insistir na redução da dependência do Oriente Médio, o ministro de petróleo da Índia, Dharmendra Pradhan, buscou os Emirados Árabes Unidos para fortalecer a “cooperação energética” bilateral nesta quarta-feira. Em fevereiro, o emirado foi o quinto maior fornecedor de petróleo para a Índia. Abu Dhabi integra o projeto para construir um complexo petroquímico que garanta a extração de 1,2 milhão de barris diários na costa oeste indiana. A Índia é o terceiro maior importador e consumidor de petróleo do mundo. Mais de 80% da demanda doméstica de combustível vem do exterior.(Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- REPÚLICA CENTRO-AFRICANA PRESENÇA MILITAR

 

Rússia impulsiona presença militar por lucros na República Centro-Africana.

Moscou investe em apoio militar para garantir acesso a riquezas naturais e influência crescente junto ao governo local.

O envio de novos instrutores militares da Rússia à República Centro-Africana, no último dia 22 de dezembro, sinalizam uma crescente influência de Moscou sobre o país africano, imerso em conflitos armados desde 2013. O que ainda é obscuro, porém, são os possíveis privilégios que aos russos recebem graças a essa participação. Forças russas passaram a fornecer armas e apoio militar ao combalido Exército da República Centro-Africana apesar da incapacidade do governo de fornecer segurança à população, apontou o think tank conservador The Jamestown Foundation, que estuda temas relacionados à segurança. O benefício na troca tende a ser o lucro econômico, disseram analistas da organização. Como o país africano é rico em recursos naturais – ouro, diamante, urânio e tipos raros de madeira –, Moscou sai na frente de concorrentes, como a França, para obtê-los apoiando o governo local com armas e estratégias militares. Desde a deposição do ex-presidente François Bozizé, por uma coalizão rebelde de muçulmanos, em 2013, a República Centro-Africana vive conflitos interreligiosos e interétnicos. De 2018 para cá, Moscou ativou seu mecanismo de treinamento militar para o país africano e o Kremlin enviou instrutores para “auxiliar as milícias e forças locais”.Organizações internacionais, porém, afirmam que esses instrutores são membros do grupo mercenário ilegal Wagner Group, que já foi vinculado a disputas armadas na Síria, na Líbia e na Ucrânia.Informações apontam que os integrantes estão na capital centro-africana, Bangui, e garantem proteção às elites políticas locais. Eles também colaborariam com “mercenários ruandeses”, que têm participação cada vez mais ativa no conflito.Reportagens da mídia estatal apontam que a Rússia acelerou sua provisão de armamentos a Bangui em 2019. Uma reportagem do portal russo Lenta registrou a venda de carros de patrulha blindados em outubro de 2020. Um mês depois, outro lote chegou ao país como parte de uma “grande reforma na segurança local”, disse o jornal Gazeta. Apoio político O apoio político do Kremlin ao presidente Faustin-Archange Touadéra foi perceptível quando Moscou enviou tropas para “estabilizar o país” pouco depois das eleições que lhe deram um novo mandato, no último dia 27 de dezembro. A tensão pré e pós-eleitoral forçou o deslocamento de 55 mil civis, disse a ONU (Organização das Nações Unidas). Agentes de Moscou já ocupam cargos privilegiados junto a Touadéra. Um exemplo é Valery Zakharov, o “verdadeiro chefe” do aparato russo em Bangui, conforme relatório da organização “The Africa Report”. Assessor do presidente, Zakharov é um ex-membro do FSB (Serviço de Segurança Interna da Rússia) e opera no campo diplomático entre os dois países. Além dele, outros quatro russos de alta patente estão atualmente no país africano. “O nosso trabalho é fazer com que o governo centro-africano controle todo o seu território em um futuro próximo”, disse Zakharov em reunião no Kremlin.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

 

sexta-feira, 19 de março de 2021

VIDA NOTICIAS- ONU ATAQUE NA NIGER

 

ONU: Unicef condena ataque no Níger que matou 58 pessoas.

Aumento da violência armada no Sahel Central já afeta sobrevivência e desenvolvimento dos jovens da região.

O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) condenou os horríveis assassinatos de civis praticados por grupos armados não identificados no oeste do Níger. Segundo a agência, o atentado ocorreu em duas aldeias da região de Tillaberi. Pelo menos 58 pessoas morreram incluindo seis crianças de 11 a 17 anos  Em comunicado, a diretora-regional do Unicef, Marie-Pierre Poirier, disse que a agência está profundamente triste e indignada com o ataque. No início de janeiro, grupos armados realizaram ataques simultâneos nas aldeias de Tchamo-Bangou e Zaroumdareye, matando pelo menos 100 pessoas, incluindo 17 crianças.  Para Poirier, “o aumento da violência armada no Sahel Central está tendo um impacto arrasador na sobrevivência, educação, proteção e desenvolvimento das crianças.” A crescente insegurança ao longo das fronteiras com Burkina Faso e Mali aumentou as necessidades na região de Tillaberi, onde mais de 95 mil pessoas já estão deslocadas. Serviços sociais Há prejuízo no acesso de agências humanitárias a populações afetadas pelos conflitos nos últimos meses, disse a diretora-regional. “Chegar aos necessitados é cada vez mais desafiador”, disse Poirie. “A violência está prejudicando os meios de subsistência e o acesso aos serviços sociais, incluindo educação e saúde”.Além disso, a insegurança está piorando vulnerabilidades já existentes. Segundo a diretora, “mulheres e crianças estão arcando com o impacto da violência.” O Níger ainda enfrenta várias crises humanitárias prolongadas que se agravaram pelos impactos da pandemia de Covid-19. De acordo com dados da ONU, cerca de 3,8 milhões de pessoas, incluindo 2 milhões de crianças, precisam de assistência humanitária em todo o país. O Unicef continua trabalhando com o Governo e seus parceiros nas comunidades afetadas para prestar às crianças e famílias proteção essencial, serviços de saúde e educação. “Apesar dos esforços, há urgência de mais apoio da comunidade internacional para parar a violência e ajudar a alcançar aqueles que têm maiores necessidades”, pontuou Poirier.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- MAIOR LUTA NEGRO CAMPEÃO DE BOXE

 

Maior luta do primeiro negro campeão de boxe foi contra o racismo.

No Dia da Consciência Negra, campeão mundial Jack Johnson simboliza luta pela identidade, em época de intenso racismo nos EUA no início do século 20.

O debate sobre a consciência negra, celebrada nesta sexta-feira (20), ganhou visibilidade hoje em dia. Mesmo assim, muitos cidadãos negros ainda sofrem grandes dificuldades para se inserir, diante de uma resistência muitas vezes velada, mas preconceituosa, de setores da sociedade. Imagine, então, as dificuldades de um negro, poucos anos após a abolição da escravidão nos Estados Unidos, em uma sociedade que em grande parte era opressora e abertamente racista. Com pouco estudo, mas muita consciência, o filho de escravos Jack Johnson, nascido em Galveston (Indiana) em 31 de março de 1878, desafiou os dogmas da intolerância de muitos americanos ainda revoltados por perderem privilégios com a derrota da Guerra de Secessão (1861-1865). Johnson lutou, literalmente, e, como boxeador, soube resistir às pancadas daquela guerra aberta, muito mais fortes e dolorosas do que nos ringues. "O racismo nos Estados Unidos é estrutural e permeia a fundação da sociedade moderna, que, por um lado, privilegia a liberdade suprema por via do desenvolvimento econômico e da democracia enquanto processo político, mas ainda não conseguiu encarar a questão da democracia racial de forma mais profunda", afirma Marília Carolina de Souza, professora de Relações Internacionais da Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado), em São Paulo. Na infância, após permanecer apenas cinco anos na escola, Johnson teve de trabalhar como estivador, para sustento da família. Já praticado na antiguidade, inclusive entre os sumérios (4500 a.c a 1900 a.c), o boxe era um esporte comum durante a Grécia Antiga, mas, após um período de desaparecimento, voltou no século 18, principalmente no Reino Unido, por causa da Revolução Industrial. E da consequente urbanização. Dos colonizadores ingleses, o esporte chegou aos Estados Unidos. No contexto de Johnson, o boxe era um instrumento de demonstração de força e coragem, em um mundo com leis ainda instáveis, bem como direitos e relações sociais.Desde jovem, Johnson se inseriu no esporte e, obstinado, o transformou em profissão. E, além da busca da ascensão social, o jovem alto e forte via no boxe (termo provavelmente originário do holandês, boke, pancada) uma forma de firmar a própria identidade negra. Tornou-se, assim, o símbolo de toda uma luta, encampada décadas depois por Muhammad Ali (1942-2016), antes conhecido como Cassius Clay. "Tudo o que ocorria nos ringues e ao redor de Jack Johnson tinha consequências nas ruas. A cada vitória sua, e não foram poucas, havia protestos violentos de cunho racista. Por este motivo, além de sua incrível capacidade de superação e de se manter com o cinturão por um longo tempo, havia também a capacidade de saber, também para além daquele momento histórico, que o ringue, naquela época, significava força para as lutas que enfrentava fora dele", observa Marília. Sua primeira luta de repercussão ocorreu em 1901, quando o pugilista, peso-pesado, perdeu para o competente Joe Choynski que, apesar de não ter sido campeão mundial, derrubou o futuro campeão, James Jackson Jeffries. Mas como o boxe era proibido no Texas, onde aconteceu o combate, Johnson e Choynski foram presos. Na prisão, Choinsky se tornou técnico de Johnson, percebendo que lhe faltava técnica, apesar do grande pontecial. Ficaram amigos. Desafio pelo título Mesmo com o trabalho em conjunto com seu treinador, que era branco, Johnson sofreu com o preconceito e não conseguia desafiar os campeões mundiais, pelo fato deles se recusarem a lutar contra um negro. Ele insistiu, em uma época em que era considerado um perigoso atrevimento tal tipo de desafio. Depois de se tornar o "campeão mundial dos negros" vencendo John Haines, Hank Griffin, Frank Childs e Denver Ed Martin, Johnson desafiou o campeão mundial dos pesos-pesados, James Jeffries, que se negou a lutar contra ele. Foram anos de tentativas, a última bem-sucedida, após ele seguir o campeão mundial Tommy Burns, indo até o Reino Unido e depois para a Austrália, onde finalmente se realizou o combate e Burns foi derrotado. Diz a lenda que Burns só aceitou participar do combate contra o pugilista afro-americano por causa do cachê de 30 mil dólares. Na iminência de Burns ser nocauteado, a organização interrompeu a luta no 14º assalto, inclusive com intervenção policial, mas não havia como tirar o título de Johnson, o novo campeão mundial dos pesados, e o primeiro negro a conquistar o título. A partir de então, houve uma obsessão entre os brancos em reconquistar o cinturão, no que se chamou de "A Grande Esperança Branca", expondo o intenso conflito racial da época. E assim, Philadelphia Jack O'Brien, Tony Ross, Al Kaufman e até mesmo o campeão mundial dos pesos-médios, Stanley Ketchel, que se dispôs a vencer Johnson, foram derrotados. Foi quando Jeffries decidiu sair da aposentadoria, aceitando lutar contra o grande campeão negro, em combate que atraiu mais de 20 mil pessoas ao ringue em Reno, Nevada, em 4 de julho de 1910, dia da comemoração da Independência dos Estados Unidos. "Vou participar dessa luta apenas pelo simples objetivo de provar que um homem branco é melhor do que um negro", disse Jeffries. Segundo o Washington Post, o escritor Jack London conclamou Jeffries a "remover aquele sorriso dourado do rosto de Jack Johnson". Pela própria identidade Jeffries, que nunca havia caído em combate, foi implacavelmente derrotado, tendo sido derrubado duas vezes, para o desgosto da multidão, que pedia o encerramento antecipado da luta. O resultado incendiou o país. Conflitos raciais, com barricadas e protestos nas ruas se espalharam por mais de 50 cidades, deixando pelo menos 25 mortos. O negro havia mostrado que a cor da pele jamais é motivo para tornar alguém pior, ou melhor. Johnson, alçado ao estrelato, acumulou uma fortuna com o boxe. Usava dentes de ouro e se tornou dono de boate. Excêntrico e apreciador de champanhe gostavam de passear com um leopardo de estimação. No palco, não escondia seus dons artísticos. O Post lembrou uma história em que, certa vez, ao ser parado por um guarda por excesso de velocidade, Johnson deu uma nota de 100 dólares, para pagar a multa de 50. Alertado pelo policial, ele respondeu que pretendia acelerar acima do limite também na volta. Nem a fama, porém, o livrou das perseguições. Ele nunca abriu mão de sua identidade. Chegou a ficar um ano preso, por ter se apaixonado por Lucille Cameron, uma moça branca de 18 anos. Lucille foi uma de suas três esposas, entre 1912 e 1924. Johnson foi detido algumas vezes, uma delas por transportá-la e atravessar outro estado. A mãe dela, F. Cameron-Falconet, o denunciou por sequestro à polícia de Chicago. "A busca pela 'esperança branca' não teve sucesso, preconceitos foram se acumulando contra mim, e certas pessoas injustas, ressentidas porque eu era campeão, decidiram que, se não podiam me pegar de um jeito, pegariam de outro", desabafou Johnson na ocasião. Ele morreu em 10 de junho de 1946, na cidade de Raleigh (Carolina do Norte), aos 68 anos. Lutou até os 60, após ter perdido o título para Jess Willard, em 1915, no 26º assalto (numa luta de 47 assaltos). Para Marília, o legado de Johnson está aí presente, em movimentos como o "Black Lives Matter", que emergiram após recentes incidentes, como o da morte do cidadão negro George Floyd, asfixiado por um policial branco, em 25 de maio último, em Mineápolis. "Se hoje, a luta racial ainda está presente no dia a dia norte-americano, imagine no início do século 20, quando todos os direitos dos negros eram negados e Jack Jonhson sequer era considerado um legítimo cidadão", diz. A professora completa.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- INTERFERENCIA DA FRANÇA NO LIBANO

 

França interfere no Líbano e busca recuperar poder no Oriente Médio.

Indicação de novo primeiro-ministro libanês remete aos tempos em que França e Reino Unido redesenharam a região, após a Primeira Guerra.

A indicação do diplomata Mustapha Adib como primeiro-ministro do Líbano, na segunda-feira (31), sob influência da França, foi mais um evidente exemplo da configuração do Oriente Médio após a Primeira Guerra Mundial. Adib se reuniu em Beirute com o presidente francês Emmanuel Macron. Ele foi escolhido após o governo anterior renunciar por causa da explosão no porto de Beirute, no início de agosto. Neste modelo, há uma tipo de controle indireto. Em vez de se enraizarem nos próprios países, administrando-os diretamente, potências europeias como a França e o Reino Unido, historicamente, buscaram livrar-se da pressão e ficar apenas com as vantagens deste tipo de domínio. A solução encontrada foi a tentativa de conceder aos países desta área conflituosa uma espécie de "independência controlada". Com o tempo, porém, fatores internos, como a briga pelo poder entre etnias locais, e externos, com a ascensão dos Estados Unidos e da União Soviética, depois Rússia, passaram também a influenciar o jogo político, esvaziando o objetivo inicial. Mas resquícios deste domínio europeu ainda predominam, exemplificados nas últimas interferências francesas na política libanesa. A ingerência vem sendo retomada principalmente desde 2018, quando o então primeiro-ministro Saad Hariri, sentindo-se ameaçado pelo Hezbollah, renunciou e foi para a Arábia Saudita, depois retomando a função. Na ocasião, Macron recebeu Hariri no palácio presidencial do Eliseu para uma reunião que ajudou a fortalecer a base do primeiro-ministro. Além da tentativa de pacificar o Líbano, este papel de mediador, para o governo da França, o impulsiona a se manter no jogo de poder na região, na qual ela vinha perdendo força, apesar de seu forte vínculo cultural com a sociedade libanesa, que em grande parte fala o  idioma francês. França e Reino Unido, desde o esfacelamento do Império Otomano, que controlava a região até o fim da Primeira Guerra, viam nesta parte do Oriente Médio uma posição estratégica e riqueza petrolífera. Ambas, inclusive, já interferiam na região desde o século 19, nos prenúncios da industrialização e da busca de mão de obra e fornecedores baratos. Em 1842, após conflitos violentos entre drusos e maronitas, franceses e britânicos aproveitaram para apoiar os grupos locais.Ganharam, assim, terreno por aquelas áreas, mesmo com o Império Otomano tendo formalmente o controle do que antes era apenas denominado como Síria (a Grande Síria, que englobava o Líbano). Os franceses deram apoio aos maronitas no norte e os ingleses apoiaram os drusos no sul. Sangrentos conflitos se sucederam, enfraquecendo o poderio otomano, que, já sem recursos e infraestrutura, via seu domínio se esfacelar. Foi um passo inicial para uma nova configuração do Oriente Médio, que iria se desenhar a partir de 1918, quando o fim da guerra deu início a novas disputas. Disputa territorial O Acordo Sykes-Picot, assinado em 1918 por França e Reino Unido combinava, em vez da plena autonomia, uma divisão daquele cobiçado Oriente Médio entre os dois governos. A informação foi vazada pela Rússia, inimiga na Primeira Guerra, e acabou fazendo com que ingleses e franceses perdessem a confiança das populações árabes. O jeito, então, foi buscar governos que atendessem aos interesses das duas nações europeias e, ao mesmo tempo, conseguissem manter sob controle as populações. A Conferência de San Remo ratificou o acordo Sykes-Picot. Pela divisão, os ingleses continuaram com o controle da província otomana da Mesopotâmia (hoje Iraque) e da parte sul da província otomana da Síria (Israel, Palestina, Síria e Jordânia). Para a França, foi destinada outra parte da Síria do império otomano (o atual Líbano e a província de Hatay, hoje parte da Turquia). Os ingleses não deixaram os franceses ocuparem a parte setentrional da então Palestina (hoje Israel), argumentando que a Declaração Balfour (que prometia conceder aos judeus o direito a um Estado na refião) lhes dava legitimidade sobre a área. O interesse maior era competir com os franceses, que iriam controlar o oleoduto de Mossul, no controle do oleoduto de Haifa, o que deu aos ingleses o mandato sobre a Palestina. Iniciou-se, então, uma disputa velada entre França e Reino Unido que instigou muitas revoltas de árabes contra judeus. O interesse francês era financiar combatentes árabes para alimentarem a instabilidade da região e obter ganhos territoriais, já que as fronteiras ainda não estavam estabelecidas. Membros de famílias poderosas locais, então, barganhavam o poder. A divisão dos países acabou ocorrendo com base em interesses da França e do Reino Unido. Grupos ligados a Faiçal, por exemplo, filho do xerife de Meca, derrotaram franceses na região mas, no momento em que este iria assumir o trono da Síria, acabou expulso pela própria França. Os ingleses, então, para compensá-lo, ofereceram o controle da região ao redor de Bagdá e ele foi proclamado rei de um novo país, o Iraque. Seu irmão, Abdullah, passou a comandar a recém-criada Jordânia. A ideia de a França e Reino Unido manterem militares nestes locais e governá-los diretamente, portanto, estava para caducar, em função da revolta das populações contra a presença de ambos. Seria mais fácil, então, interferir à distância. Mas, com o tempo, disputas locais acabaram por desviar a prioridade destes novos governantes em atender os desejos das potências que, por outro lado, abriram mão da perda de poder direto para, pelo menos, ajudá-los a se manter no cargo. Algo semelhante ao que acontece hoje com o sírio Bashar al-Assad e seu protetor maior, a Rússia. E a rotina do Oriente Médio prossegue atendendo muito mais aos interesses de governos aliados a potências ou a grupos que predominam pela violência.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- RAINHA ELIZABETH DO NEVOEIRO Á PANDEMIA

 

Do nevoeiro à pandemia: a Rainha Elizabeth já viu de tudo.

No mundo ocidental, ela é a única que se manteve no poder em um país durante tantas décadas, testemunhando a História.

Faz 68 anos. Em 9 dezembro de 1952, chegava ao fim o grande nevoeiro de Londres. O fenômeno levou à morte 12 mil pessoas, após uma frente fria chegar e, por causa da inversão térmica, aprisionar na atmosfera o carvão de baixa qualidade usado na época pelas indústrias e também pela população, em função das baixas temperaturas. Os hospitais ficaram lotados e aqueles cujos sistemas respiratórios eram mais sensíveis, tal qual ocorre hoje com a covid-19, pereceram. A jovem Elizabeth II, rainha que assumira o trono em fevereiro daquele ano, acompanhou tudo do Palácio de Buckingham, num momento em que se deparava com o desafio de lidar com seus anseios humanos e familiares, abrindo mão deles em função das exigências da realeza. Tudo pode ser visto por dois ângulos. Há aqueles que criticam a monarquia britânica, acusando-a de hipócrita, de autoritária, de controladora dos verdadeiros sentimentos, de retrógrada, de opulenta. Por outro lado, não mais poder sair de casa quando bem entender, opinar sobre qualquer assunto, ter responsabilidades em relação a diferentes pensamentos, ter a obrigação de seguir regras milenares, não pelo autoritarismo, mas por uma organização necessária, tira do monarca aquela aura de estar acima dos outros. Pelo contrário, no fundo, ele se torna, por tempo indeterminado, um servidor de algo maior. Elizabeth teve sorte. Deu seus primeiros passos na relação política com o Reino Unido tendo Winston Churchill como interlocutor. O primeiro-ministro, no país, é sempre um consultor e, ao mesmo tempo, um seguidor da monarquia. Churchill, naquele momento, vivia o epílogo de sua carreira política. Estava sombrio, bem diferente do homem sarcástico e vigoroso que praticamente comandara os aliados na vitória na Segunda Guerra. Mas, ainda, como aquele craque veterano, tinha seus lampejos e contribuía com sua experiência e visão. Pois Elizabeth teve o privilégio de contracenar com Churchill em seus últimos momentos. Em troca, presenteou o velho político com a possibilidade de ver o país entrar em uma nova era. Mesmo com toda sua tradição, a monarquia acaba se moldando às mudanças de cada tempo. É assim que ela caminha, entre a flexibilidade e a rigidez. Foi assim que Elizabeth foi coroada, cresceu e envelheceu. Entre o amor de mãe e a missão que lhe foi conferida. Aprendendo a aproveitar os momentos íntimos da família como algo precioso e praticamente oculto. Tal qual os de uma mulher comum. No poder, ela viu Churchill morrer, em 1965, e acompanhou o histórico funeral do líder, que abarrotou as ruas de Londres como a passagem de reis em sua carruagem. Outro líderes, de outros países, também assumiram suas funções, governaram e morreram enquanto ela reinava: Dwight D. Eisenhower; John F. Kennedy; Lyndon B. Johnson; Richard Nixon; Gerald Ford; Ronald Reagan e George Bush. Ela acompanhou fases democratas e republicanas. Viu o nascer da causa dos negros, a luta de Martin Luther King e de Nelson Mandela, até Barack Obama se eleger e ter sido substituído pelo opositor Donald Trump, outro que teve seu ciclo encerrado. Enquanto ela prosseguia. Elizabeth foi amadurecendo enquanto acompanhava como líder os conflitos no Oriente Médio, rejubilando-se com a derrota de Gamal Abdel Nasser na Guerra de Suez, em 1956, vendo Golda Meir ser uma das pioneiras na luta pela igualdade de gênero enquanto governava Israel, acompanhando os governos de David Ben- Gurion, Levi Eshkol; Menachem Begin; Yitzhak Rabin; Shimon Peres; Yitzhak Shamir; Ehud Barak; Ehud Olmert e Binyamin Netanyahu. Observou à distância as turbulências na França nacionalista de Charles de Gaulle, a busca da integração europeia promovida por Valéry Giscard d'Estaing, a ascensão do socialismo com François Miterrand, a volta da direita com Jacques Chirac, o surgimento de Emmanuel Macron. Do palácio, acompanhou a ascensão do liberalismo com Margareth Tatcher, a busca da terceira via com Tony Blair, o trabalhismo de John Major, o populismo de Boris Johnson. Viu a Alemanha ser reconstruída com Konrad Adenauer, Willy Brandt e sua política de integração entre o Leste e o Oeste europeus em meio à Guerra Fria, Helmut Kohl e Angela Merkel. Após ser contemporânea de Joseph Stálin, Nikita Kruschev, Leonid Brejnev, testemunhou a maior parte da Guerra Fria até a dissolução da União Soviética com Mikhail Gorbatchov. Devia se manter estupefata com a dituadura na China, desde os tempos de Mao Tse-tung até a regidez política e o liberalismo econômico de Deng Xiaoping, que hoje por lá vigoram. Muitas pessoas comuns também viram tudo isso, é verdade. Mas ela, no mundo ocidental, é a única que se manteve no poder em um país. Na minha existência comum, enquanto o Brasil ganhava Copas, Pelé surgia e se despedia, Maradona encantava o mundo e recentemente morria, Sócrates fundava a Democracia Corintiana, o Brasil entrava e saía da ditadura, Tancredo era eleito e morria quase na véspera de assumir, e os governos Sarney, Itamar, Collor, Fernando Henrique, Lula e Dilma se sucediam, antes de Bolsonaro, ela estava lá. Como monarca. Mas, no fundo, eu tinha a sensação de que se tratava de uma pessoa comum. Cheia de restrições, por causa de sua função. E, por isso, de frustrações. Na última terça-feira, o Reino Unido começou a vacinação contra a covid-19, mais um capítulo dessa passagem da rainha. Os idosos serão vacinados primeiro. Ela está na lista, mas não terá prioridade. Todo o equilíbrio e contenção da monarquia acabam tendo apenas o sentido de permanência e de identidade. Necessários a qualquer um, dentro de suas condições sociais e econômicas. Elizabeth então se revelou a pessoa comum da qual, por mais que os trajes e a coroa disfarcem, é impossível escapar. Bem antes desta série, The Crown. À espera de uma solução para a pandemia. E na expectativa de também ser imunizada.Tive, então, a certeza de como todos nós, nobres e plebeus, somos tão parecidos.  E tão reais.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS-VIRUS GUERRA MILENAR COM SER HUMANO

 

Vírus são desafios milenares na 'guerra' com humanos.

A própria essência parasita dos vírus remete a uma ideia de "anti vida", muito antes do surgimento da atual pandemia da covid-19.

Entre pântanos, florestas de samambaia e répteis, a vida na Terra ainda se iniciava e os vírus já existiam. Tiveram origem, ainda que isso continue suscitando debates, provavelmente ao mesmo tempo que os seres mais primitivos. Ou pouco depois. E quando o Homem surgiu, os vírus já estavam entre nós. "Os vírus fazem parte da natureza, são microrganismos que representam um grupo extremamente importante de patógenos dentro da nosologia humana", afirma a infectologista Silvia Regina Julian, especialista com título da Sociedade Brasileira de Infectologia. Nosologia é a ciência que trabalha com a definição das patologias. A história humana, portanto, pode ser considerada uma série de superação de pandemias. Muito antes da atual quando, apesar dos recursos tecnológicos, a vacina contra a covid-19 ainda não foi implementada. Vírus e modernidade, desde os primórdios, têm uma forte relação. A própria essência parasita do vírus remete a uma ideia de "anti vida". Qual a função, afinal, deste elemento cuja estrutura básica é composta somente de dois componentes, um ácido nucléico (DNA ou RNA) e um envoltório feito de proteínas? Alguns também têm um envoltório, denominado envelope, feito de gordura e fósforo.A função, neste caso, é criar vida em função de outro organismo. Mesmo com códigos genéticos próprios (DNA e RNA), o vírus depende de outro corpo para se manifestar. Colocar o seu próprio código genético e se reproduzir. Ainda há um debate sobre a condição dos vírus. Muitos acreditam que, por não possuírem células em sua composição, o que os impossibilita de sobreviver sem um hospedeiro, eles não podem ser considerados seres vivos. A modernidade impacta quando, a cada mudança de era, os seres humanos costumam ser infectados por vírus. "Na realidade, pouco se conhecia dos vírus. Durante muitas décadas, as doenças causadas por vírus foram relegadas a um papel secundário em relação às doenças causadas por outros patógenos. Isto se deveu, em grande parte, ao fato dos vírus requererem estrutura laboratorial mais complexa para o diagnóstico", observa a dra. Silvia. Existem vírus que são permanentes, mas muito menos agressivos, como os da herpes, que entraram em contato com ancestrais de humanos há mais de 80 milhões de anos. Todas as pessoas estão infectadas por um tipo de vírus da herpes, mas a grande maioria desenvolveu uma tolerância que evita maiores prejuízos. A própria palavra vírus sofreu mutações. Na época do Império Romano, tinha o significado de "veneno", no latim. Esquecida por um tempo, voltou a ser usada a partir do século 16 no Norte da Inglaterra, para identificar os germes "venenosos" que infectavam humanos. Mas o tom restrito do termo ganhou amplitude quando o cientista holandês Martinus Beijerinck, em 1898, passou a usar a denominação para doenças misteriosas causadas por este microrganismo. Tido como o "Pai da Virologia",  Beijerinck chegou à definição de vírus ao estudar a doença do mosaico do tabaco, percebendo que esta tinha como causa um organismo menor do que a bactéria. Futuras gerações A tendência parasitária dos vírus, porém, intriga os cientistas, por tais microrganismos não serem totalmente "anti vida". Apesar de todo o caráter destrutivo. Os vírus têm a característica de modificar o próprio material genético para se reproduzirem, muitas vezes desafiando o material genético do ser humano. Para se defender, leva um tempo até que o organismo humano produza anticorpos que, possivelmente, estarão presentes em gerações futuras. Neste sentido, o vilão do momento, está contribuindo para uma imunidade nas décadas seguintes, segundo muitos especialistas. O homem atual, com isso, é reflexo de uma série de vírus que atuaram na história. Nem por isso, tentar derrotá-lo deixa de ser extremamente necessário. A própria Ciência tem essa função, sempre em busca de uma vacina que também contribuirá para uma melhor qualidade de vida. Já nesta geração. Nesta guerra entre humanos e os vírus, são os parasitas que acabam sendo usados como um instrumento para a própria evolução da vida. "Ao longo da história, houve necessidade do desenvolvimento de técnicas de cultivo celular, de microscopia eletrônica e de biologia molecular para que se documentasse a presença de vírus", completa a dra. Silvia. Por tal linha de raciocínio, o combate a eles, assim, passa a ser encarado como um desafio indispensável e permanente. Não só para o futuro, mas também no presente.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

VIDA NOTICIAS- PALHAÇOS SEM FRONTEIRAS

 

Palhaços Sem Fronteiras alegra rotina em campos de refugiados.

Grupo é um braço do Médicos Sem Fronteiras e tem feito apresentações em locais de conflitos e guerras, na busca de levar esperança às pessoas.

O que faz uma pessoa sobreviver em um campo de refugiados? Para quem está de fora, é difícil se colocar no lugar de alguém que foi obrigado a fugir de seu país, esteve perto da morte e se depara com a permanente insegurança para si e para seus familiares. Fora a falta de comida. A falta de infraestrutura. A falta de um motivo para sorrir. Idealizado pelo espanhol Tortell Poltrona, o Palhaços sem Fronteiras surgiu justamente para realizar a façanha de transformar em alegria a dura realidade de quem vive essa situação. Nem que seja uma alegria momentânea. O brasileiro Márcio Ballas, artista e palhaço com experiência internacional, viu de perto essa magia se manifestar. Em uma de suas primeiras experiências, foi o mais jovem membro da comitiva do Palhaços sem Fronteiras, ao lado de profissionais ingleses, belgas e franceses, que se apresentou na fronteira com a Albânia, para refugiados da Guerra do Kosovo, em 1999. Aos 46 anos, Ballas, nascido na capital paulista, nunca se esquece dessa passagem. Enquanto fala, deixa transparecer nas palavras a emoção que ainda permanece nele. Missão cumprida, nesse sentido. Afinal, se ela se manifesta nele, é um sinal de que até hoje também está presente naqueles que, em situação tão dramática, precisavam se alimentar do sorriso vindo de uma palhaçada. Que, também ato de amor, funciona como uma carícia. Ou um beijo. "Ouvi falar do Palhaços Sem Fronteira quando estava estudando para clown (palhaço), na França. Falei: 'nossa, nem sabia que isso existia'. Na época não havia internet. Então fui lá, bati na porta e disse, 'Oi, sou do Brasil, sou um palhaço brasileiro e quero muito viajar com vocês'. Alguns meses depois eles me convidaram para minha primeira viagem, para os campos dos refugiados kosovares e fizermos uma jornada de duas semanas lá." Foi uma situação completamente inusitada. No meio da vastidão cercada de montanhas, eles foram surgindo lá de longe, cortando o silêncio da estrada e a monotonia da vida em um campo de refugiados. "Um campo de refugiados é um grande acampamento, com várias barracas. As pessoas ficam esperando pela sorte, pelo destino. Não acontecem muitas coisas lá, às vezes chegam médicos, mantimentos. Imagine o que é, de repente, chegarem duas vans com caras estranhos, com trancinhas, desembarcando bolas de malabares, trapézio! Isso muda toda a rotina. Já a chegada é uma novidade. As pessoas falam 'opa, o que é isso?' Vão estranhando e vão olhar ver o que está acontecendo." E o que se passa na cabeça de alguém que tem a obrigação de ser engraçado em um ambiente complicado deste tipo? Ballas mostra que o palhaço nada mais é do que um espelho do ser humano, em sua luta diária para superar seus próprios fantasmas: o medo, a sensação de fragilidade. E, como bom palhaço, ou humano, ele soube transformar tudo isso em gargalhadas sinceras. "Fazíamos dois campos de refugiados por dia, era muito impressonante. Fiquei muito impressionado, nunca tinha ido e digo que estava com muito medo: eu era o mais novo da turma; os refugiados só falavam albanês, bem diferente de francês, inglês, espanhol e, por fim, estávamos no meio da guerra." Aos poucos eles foram fazendo a montagem do espetáculo. Ballas conta que o fato de a preparação ser aberta já é uma atração, com os artistas se maquiando em público."O espetáculo na verdade começa desde a nossa chegada. O momento em que a gente chega já é um evento e alguma coisa incrível já começa a acontecer." A apresentação Então, como dizem os americanos, "It´s show time!" ( É a hora do show!). "Eu estava com muito receio. Seria possível criar em um lugar assim? Será que vão rir, gostar, entender? E a gente fez um show que tinha poucas palavras, muitos sons e as pessoas gostaram muito, ficaram muito encantadas, batiam muita palma no final. Ficaram lá e me deixaram muito emocionado. Foi algo muito especial, a primeira vez em que me apresentei em um local tão dificil, sem estrutura. Não tinha luz, não tinha nada. Só o humano conversando com o humano." No fim, os palhaços deram o protagonismo para as pessoas dos campos. "No final a gente falava para eles fazerem algo em troca. Era o momento deles serem protagonistas. Em alguns dos campos eles dançaram danças típicas, em outros ensinaram músicas para a gente, em outros convidaram para irmos às barracas e fizeram um chá e pequenas comidinhas. Era uma hora muito bonita porque era a hora da troca, fomos lá mostrar o que sabíamos fazer, mas eles também tiveram essa oportunidade." Outra viagem de Ballas foi para Madagascar, na África. Lá o grupo fez espetáculos em favelas, em lugares "muito muito muito pobres", em prisões para crianças, de 12,13,14 anos, que "foi algo muito forte". Mas eles conseguiram colorir, pelo menos por um tempo, um lugar tão cinza, como ele conta. Um hábito do Palhaços Sem Fronteiras, que ainda atua e ampliou há dois anos suas atividades para o Brasil, é deixar um nariz de palhaço, como presente, para cada uma das pessoas nestes campos. Ballas, que continua a atuar no ramo brasileiro do grupo, conta a razão desta atitude. "Fazíamos uma grande roda e distribuíamos os narizes. Era um momento muito bacana e emocionante, porque todos colocavam o nariz e ficava todo mundo igual. Um monte de palhaços de diversas partes do mundo, olho no olho. Era uma maneira de deixar alguma coisa com eles lá. Assim, depois, eles poderiam se lembrar desse momento, brincar com esse momento, fazer algo com o nariz, brincar com o nariz. Era uma maneira de deixar alguma esperança, alguma fagulha lá para eles, depois que a gente fosse embora."( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

VIDA NOTICIAS- PF PRENDE HACHER EM UBERLANDIA

 

PF prende hacker suspeito do maior vazamento de dados do Brasil.

Ele foi detido hoje em Uberlândia.

O homem suspeito de ser o responsável pelo maior vazamento de dados do Brasil foi preso nesta sexta-feira (19), em Uberlândia, em Minas Gerais, durante a Operação Deepwater, da Polícia Federal (PF). A ação investiga a obtenção, divulgação e comercialização de dados de brasileiros, inclusive de diversas autoridades. As investigações apuraram que, em janeiro último, por meio da internet, inúmeros dados sigilosos de pessoas físicas e jurídicas - tais como Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e Cadastro de Pessoas Jurídicas (CNPJ), nome completo e endereço - foram ilicitamente disponibilizados. As informações poderiam ser adquiridas por meio do pagamento em criptomoedas. O megavazamento de dados foi revelado pelo Dfndr Lab, laboratório especializado em segurança digital da startup PSafe. Foram colocados à venda, em fóruns na internet, mais de 223 milhões de CPFs, além de informações detalhadas como nomes, endereços, renda, imposto de renda, fotos, beneficiários do Bolsa Família e scores de crédito. “Após diversas diligências, a Polícia Federal identificou o suspeito pela prática dos delitos de obtenção, divulgação e comercialização dos dados, bem como um segundo hacker, que estaria vendendo os dados por meio suas redes sociais”, disse a Polícia Federal, em nota. A identidade do preso ainda não foi revelada. No total, os policiais cumpriram cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva nos municípios de Petrolina (PE). As ordens judiciais foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).(Fonte Portal Forte News )

 

quinta-feira, 18 de março de 2021

VIDA NOTICIAS- HISTORIA DAS PANDEMIAS

 

História das epidemias e pandemias que assolaram o mundo.

A economia brasileira sofreu uma crise muito forte entre 2014 e 2016, e muitos aguardavam uma retomada nos últimos quatro anos, o que não ocorreu. Entramos na pandemia com uma herança de capacidade ociosa, de desemprego elevado e de baixo crescimento econômico”, analisa o economista José Luis Oreiro. Mas não é só o Brasil que está em maus lençóis. Todo o conceito de globalização vai ser reavaliado. Por ora, o Japão anunciou a concessão de subsídios para empresas nipônicas instaladas na China retornarem ao país, e Donald Trump decidiu suspender temporariamente a imigração legal para os Estados Unidos. “Esta crise está nos ensinando que os sistemas de saúde precisam ser perfeitos, que é necessário ter uma reserva de contingência para enfrentar possíveis pandemias e, mais importante, que os países não podem abrir mão de suas indústrias”, afirma Oreiro. Para ele, estamos diante da oportunidade de reindustrializar o país, a depender de como o Estado conduzir o enfrentamento da pandemia. “É importante entender que não dominamos a natureza como achávamos”, diz a historiadora. “E que toda grande crise é um grande aprendizado.” Cronologia Pandêmica Praga de Justiniano
541 d.C. Peste Negra
1333 – 1351 Cólera
1817 – 1924 A Terceira Peste
1855 Gripe Russa
1889 – 1890 Varíola
1896 – 1980 Febre Amarela
1960 – 1962 Gripe Espanhola
1918 – 1919 Gripe Asiática
1957 – 1958 HIV
1981 – presente Gripe de Hong Kong
1968 – 1969 Sars
2002 – 2003 H1N1
2009 – 2010 Ebola
2014 – 2016 Covid-19
2019 – Presente( Fonte Forbes Brasil)

 

VIDA NOTICIAS-HISTORIA DAS PANDEMIAS

 

História das epidemias e pandemias que assolaram o mundo.

 Em 1918, a humanidade enfrentou pela primeira vez, em larga escala, o vírus influenza. A primeira morte confirmada ocorreu no Kansas, estado onde as principais bases militares dos EUA estavam instaladas. Apesar da “primazia” norte-americana, a doença ficou mundialmente conhecida como gripe espanhola – porque a Espanha era um dos poucos países com imprensa livre na época e não omitia dados sobre ela. A doença se espalhou em um momento crítico da humanidade. A Primeira Guerra Mundial (1914- -1918) foi determinante para a disseminação da pandemia. Em menos de dois anos, o vírus infectou cerca de 500 milhões de pessoas, o que representava um quarto da população mundial. O número de vítimas fatais é incerto – alguns historiadores falam em mais de 100 milhões. “Os números vão ser sempre subestimados porque não havia controle. Não existia um serviço de saúde que contabilizasse as mortes, muitos morriam sem atestado de óbito”, explica Anny Torres, doutora em história da medicina. Para o historiador econômico Vinicius Müller, é difícil separar os impactos da guerra dos da gripe. Fato é que, depois da guerra e do surto, as exportações da Inglaterra, então a maior potência do planeta, desabaram 20%. No Brasil, desde o fim do século XIX já existia um movimento para a melhoria do saneamento básico e do processo de urbanização, intensificado após a Revolta das Vacinas (1904). Os rumores da doença que matava no dia seguinte se espalharam pelo país antes mesmo de o vírus chegar, o que despertou uma resposta rápida da população diante da confirmação dos primeiros casos: escolas e comércio foram fechados, com exceção das atividades essenciais. No final, foram 35 mil mortos no país nos meses em que a gripe permaneceu por aqui. Entre eles, o presidente Rodrigues Alves – o mesmo que, em 1904, durante seu primeiro mandato como chefe da nação, tornou obrigatória a vacinação contra varíola, encabeçada pelo ministro da Saúde, Oswaldo Cruz. Como a doença era altamente contagiosa, era proibido o contato com os mortos. Os enterros, a exemplo do que ocorre hoje com o coronavírus, eram feitos sem a presença da família. “A taxa de mortalidade era maior entre os jovens e adultos, uma coisa inesperada. A gripe tem uma taxa de mortalidade muito alta até hoje [o Ministério da Saúde registrou 1.122 óbitos em 2019], mas é uma doença com a qual nos acostumamos, e por isso a tratamos como leve”, diz Anny Torres.( Fonte Forbes Brasil)

VIDA NOTICIAS- HISTORIA DAS PANDEMIAS

 

História das epidemias e pandemias que assolaram o mundo.

 

13 de Setembro de 1918: em Massachusetts, um campo especial foi montado para atender os soldados infectados com o vírus influenza.

O mundo da Peste Negra era muito diferente do atual. A Idade Média era regida pela Igreja Católica e seu sistema econômico era o feudal. Mas as consequências guardam semelhanças com nossos dias. Estima-se que o número de mortes na Europa e na Ásia tenha superado os 100 milhões. O impacto social e econômico foi brutal. O comércio e a produção agrícola desabaram, deixando as populações ainda mais vulneráveis. O centro do poder – a Igreja – também foi abalado. “A peste fez com que as pessoas, descontentes e esgotadas, começassem a ter muitas dúvidas. Esses questionamentos fragilizaram o domínio da Igreja”, afirma o historiador. O poder foi transferido para outra instituição política da época, o rei, que investia em melhorias nas cidades. Do ponto de vista econômico, a escassez de mão de obra pressionou os salários para cima. “Essa valorização fortaleceu o camponês da Idade Média. Naquele momento, ele pôde rever sua própria condição social e transitar por outras atividades econômicas. Era o embrião do capitalismo, o que enfraqueceu o sistema feudal.” A pandemia também teve impacto direto no âmbito cultural. Nos anos seguintes, o medo da morte passou a ser cultuada em toda a Europa, dando origem ao gênero artístico-literário chamado A Dança da Morte (ou Dança Macabra). As cantigas, crônicas, peças de teatro e até o estilo das esculturas na arquitetura gótica são heranças da peste. Nos séculos seguintes, houve novos surtos da doença – como em 1665, quando Londres perdeu 100 mil pessoas em um ano. LEIA AQUI: Vida normal? Saiba quais são os hábitos terão de ser deixados de lado no pós-pandemia A Peste Negra deu origem também à teoria miasmática, segundo a qual as doenças teriam origem nos odores de matéria orgânica em putrefação. Graças a ela, as pessoas passaram a queimar e sepultar seus mortos e depositar o lixo em lugares distantes. Passou a haver também maior preocupação com o saneamento básico, o que colaborou para a diminuição do alastramento. “A Peste Negra deixou marcas genéticas na humanidade. Os marcadores genéticos que temos hoje são diferentes dos da época pré-peste. Ela selecionou as pessoas mais resistentes a ela”, conclui o biólogo Átila Iamarino.( Fonte Forbes Brasil)

 

quarta-feira, 17 de março de 2021

VIDA NOTICIAS- HSITORIA DAS PANDEMIAS

 

Conheça a história das epidemias e pandemias que assolaram o mundo.

 A palavra “pandemia” – seja em que idioma for – não sai da boca e do pensamento de bilhões de pessoas desde março, quando a OMS declarou oficialmente que o coronavírus havia ultrapassado fronteiras e já estava presente em todos os continentes (em grego, pan = “todo” e demos = “povo”).O biólogo e doutor em microbiologia Átila Iamarino explica que são diversas as formas de surgimento de uma pandemia: “As doenças ressurgem porque as pessoas param de tomar vacinas ou porque são criadas novas oportunidades de circulação do vírus – caso do sarampo e da catapora. Também podem surgir de uma doença recorrente todos os anos, pois as pessoas perdem a imunidade – caso da gripe. O novo coronavírus é uma infecção nova, um patógeno que se adaptou e começou a circular em humanos”. O Sars-CoV-2 é um vírus que circula entre morcegos, que são animais sociais. O sistema imunológico deles tem uma carga genética que tolera maior circulação de doenças. O convívio entre tratadores, animais de criação e animais silvestres, como ocorre nos chamados mercados molhados (como o de Wuhan, na China), permite que esses vírus possam saltar dos morcegos para outros animais. A nipah e o vírus hendra, que acometem humanos, são exemplos de doenças que vieram do mamífero alado. A atual “culpa” do morcego, no entanto, ainda não foi totalmente estabelecida (estudos sugerem que haveria intermediários entre eles e nós – como a civeta, mamífero conhecido também como algália ou gato-almiscarado). Para isso, não faltam relatos de grandes epidemias e pandemias.Atenas vivia seu auge, por volta do ano 430 a.C., quando uma doença que mesclava sintomas de varíola e tifo atingiu a principal cidade-estado grega. A Praga de Atenas, como ficou conhecida, é apontada como fator determinante para a derrota ateniense contra Esparta, na Guerra do Peloponeso. No século III, foi a vez de os romanos enfrentarem um poderoso inimigo invisível – a malária.A Yersínia pestis, bactéria que dá origem à peste bubônica, fez sua primeira aparição conhecida em 541 d.C., quando foi batizada de Praga de Justiniano, em homenagem ao imperador Justiniano, o Grande (que contraiu a doença e se curou). As cidades portuárias foram as mais afetadas. Navios mercantes facilitavam a propagação da peste, transmitida pelas pulgas dos ratos que estavam a bordo. Constantinopla, então capital do Império Bizantino, perdeu 40% de seus 800 mil habitantes. Calcula-se que, no auge da crise, cerca de 5 mil pessoas morriam por dia na cidade. Nos anos seguintes, alguns novos surtos foram registrados, mas foi em 1330 que a peste bubônica reapareceu com força na China, após a conquista mongol. Por causa da guerra, a população estava enfraquecida. Em 20 anos, a peste dizimou cerca de 25 milhões de pessoas no Oriente. E AINDA: Negros e pobres sofrem com exclusão digital durante a pandemia Sua “versão” mais famosa, batizada de Peste Negra e relembrada em filmes e jogos, assolou a Europa entre 1333 e 1351. Ainda pairam dúvidas sobre como ela se espalhou no continente. “As cidades se relacionam fundamentalmente por guerra ou por comércio. Sempre existiu algum tipo de intercâmbio de mercadorias ou de pessoas, e isso pode ter contribuído para a disseminação”, avalia Müller.( Fonte Forbes Brasil)

VIDA NOTICIAS- ONU ALERTA MORTES E PRISÕES

 

ONU: Nações Unidas alertam para mortes e prisões arbitrárias em Mianmar.

Pelo menos 149 pessoas morreram desde o golpe de 1º de fevereiro após violência e repressão policial em Mianmar.crise política em Mianmar, que sofre uma intervenção militar deste 1 de fevereiro, se agravou com mais mortos em protestos de rua. Pelo menos 149 pessoas foram vítimas da força letal a manifestantes pacíficos. O país do sudeste da Ásia mantém presos a líder da oposição e Prêmio Nobel de Paz, Aung San Suu Kyi, e vários ministros de Estado. A porta-voz do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, Ravina Shamdasani, confirmou a informação.Segundo ela, o Escritório recebeu ainda relatos.“angustiantes” de casos de tortura sob custódia. Centenas de pessoas detidas ilegalmente continuam desaparecidas, o que equivale a desaparecimentos forçados.  De Genebra, a porta-voz contou que “confirmar informações está se tornando cada vez mais difícil, especialmente com a imposição da lei marcial em vários municípios em Yangon, Mandalay e arredores”. .Classe trabalhadora  Além disso, muitos dos bairros da classe trabalhadora, onde houve mortes, estão isolados e sem comunicação. Apesar dessas dificuldades, o Escritório de Direitos Humanos conseguiu confirmar as 149 mortes desde 1 de fevereiro, como resultado do uso ilegal da força letal a manifestantes pacíficos.  Pelo menos 11 pessoas morreram nesta segunda-feira e 57 no fim de semana. O número de vítimas fatais, porém, pode ser mais alto já que ainda não há confirmação de muitos relatos.  As autoridades militares impuseram estado de sítio em vários distritos de Yangon e Mandalai. Os toques de recolher são mais rígidos com infratores julgados em tribunais militares sem direito à apelação. As forças de Mianmar detiveram pelo menos 2.084 pessoas, incluindo 37 jornalistas, dos quais 19 permanecem presos. Pelo menos cinco mortes sob custódia ocorreram nas últimas semanas, com os corpos de duas vítimas mostrando sinais de abuso físico grave, indicando tortura. Crise A porta-voz disse que o Escritório está “profundamente perturbado” com a situação e pediu, mais uma vez, que os militares parem de matar e deter os manifestantes.   Já o Programa Mundial de Alimentos alertou, esta terça-feira, para o aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis no país. Em comunicado, o diretor do PMA em Mianmar, Stephen Anderson, disse que “esses sinais iniciais são preocupantes, especialmente para as pessoas mais vulneráveis ​”.  O PMA também notou um aumento de 15% no custo do combustível. No norte de Rakhine, o preço da gasolina aumentou 33% e o do diesel 29%. Os aumentos agravam a quase paralisia do setor bancário, desaceleração nas remessas e limites de disponibilidade de dinheiro.  Nesse momento, o PMA está construindo um estoque de alimentos de contingência para garantir que as distribuições mensais de alimentos e dinheiro continuem chegando a mais de 360 mil pessoas.   Stephen Anderson reiterou ainda o apelo do secretário-geral para que haja respeito à vontade do povo expressa nas eleições. “O PMA sabe muito bem como a fome pode surgir rapidamente quando há negligência sobre a paz e o diálogo”, disse.(Fonte A Referencia Noticias Internacional)

 

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão da Câmara aprova projeto que amplia atendimento a doenças raras no SUS.

  Exames para diagnóstico deverão ser oferecidos em até 30 dias, e o primeiro tratamento, em até 60 dias; a Câmara continua discutindo a pro...