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quinta-feira, 18 de março de 2021

VIDA NOTICIAS- HISTORIA DAS PANDEMIAS

 

História das epidemias e pandemias que assolaram o mundo.

 

13 de Setembro de 1918: em Massachusetts, um campo especial foi montado para atender os soldados infectados com o vírus influenza.

O mundo da Peste Negra era muito diferente do atual. A Idade Média era regida pela Igreja Católica e seu sistema econômico era o feudal. Mas as consequências guardam semelhanças com nossos dias. Estima-se que o número de mortes na Europa e na Ásia tenha superado os 100 milhões. O impacto social e econômico foi brutal. O comércio e a produção agrícola desabaram, deixando as populações ainda mais vulneráveis. O centro do poder – a Igreja – também foi abalado. “A peste fez com que as pessoas, descontentes e esgotadas, começassem a ter muitas dúvidas. Esses questionamentos fragilizaram o domínio da Igreja”, afirma o historiador. O poder foi transferido para outra instituição política da época, o rei, que investia em melhorias nas cidades. Do ponto de vista econômico, a escassez de mão de obra pressionou os salários para cima. “Essa valorização fortaleceu o camponês da Idade Média. Naquele momento, ele pôde rever sua própria condição social e transitar por outras atividades econômicas. Era o embrião do capitalismo, o que enfraqueceu o sistema feudal.” A pandemia também teve impacto direto no âmbito cultural. Nos anos seguintes, o medo da morte passou a ser cultuada em toda a Europa, dando origem ao gênero artístico-literário chamado A Dança da Morte (ou Dança Macabra). As cantigas, crônicas, peças de teatro e até o estilo das esculturas na arquitetura gótica são heranças da peste. Nos séculos seguintes, houve novos surtos da doença – como em 1665, quando Londres perdeu 100 mil pessoas em um ano. LEIA AQUI: Vida normal? Saiba quais são os hábitos terão de ser deixados de lado no pós-pandemia A Peste Negra deu origem também à teoria miasmática, segundo a qual as doenças teriam origem nos odores de matéria orgânica em putrefação. Graças a ela, as pessoas passaram a queimar e sepultar seus mortos e depositar o lixo em lugares distantes. Passou a haver também maior preocupação com o saneamento básico, o que colaborou para a diminuição do alastramento. “A Peste Negra deixou marcas genéticas na humanidade. Os marcadores genéticos que temos hoje são diferentes dos da época pré-peste. Ela selecionou as pessoas mais resistentes a ela”, conclui o biólogo Átila Iamarino.( Fonte Forbes Brasil)

 

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