A atriz de 37 anos decidiu se afastar temporariamente do musical da Broadway depois de sofrer três abortos espontâneos.
Em um relato emotivo, explicou que tornou pública a experiência para apoiar outras mulheres e destacou a importância do acesso legal a cuidados reprodutivos.A atriz norte-americana Shaina Taub decidiu se afastar do musical da Broadway Ragtime, em cartaz no Lincoln Center Theater, onde interpreta Emma Goldman.Em uma publicação no Instagram, ela contou que, embora o papel fosse “um sonho de infância realizado”, tomou a decisão de deixar temporariamente o espetáculo depois de sofrer três abortos espontâneos no último ano. A artista de 37 anos ficará fora dos palcos entre 6 de janeiro e 29 de março de 2026. Na mensagem, explicou que decidiu tornar pública a experiência porque muitas mulheres passam por isso em silêncio. Disse que não busca atenção nem pena, mas deseja que outras pessoas se sintam menos sozinhas. “Uma em cada quatro gestações termina em perda. Como algo tão comum pode parecer tão isolador?”, escreveu. Shaina contou que ela e o marido, Matt Gehring, vêm tentando ter um filho. Engravidou três vezes, mas todas as gestações terminaram em perda. A primeira ocorreu no primeiro trimestre, durante a temporada de Suffs, em dezembro do ano passado. A segunda, no segundo trimestre, precisou ser interrompida por razões médicas, em maio. O terceiro aborto aconteceu em outubro, na semana de estreia de Ragtime. Segundo a atriz, o último ano tem sido “um inferno” e, após vários internamentos, seu corpo “precisa descansar”. Ela aproveitou para agradecer o apoio do Lincoln Center Theater e disse que atuar mesmo em luto tem feito parte do seu processo de cura, afirmando que está ansiosa para voltar ao espetáculo. Também elogiou colegas e toda a equipe, que, segundo ela, foram essenciais para atravessar esse período difícil. O musical Ragtime permanece em cartaz até 14 de junho no Vivian Beaumont Theater, em Nova York. Na publicação, Shaina também comentou a importância do acesso legal ao aborto, lembrando que sua segurança dependeu disso. Perguntou quantas mulheres morrem por hemorragias antes mesmo de conseguir viajar para outro estado e afirmou que decidiu falar abertamente para que as pessoas compreendam as diversas situações que exigem esse tipo de cuidado e por que ele deve ser legal em todos os lugares.Fonte Fama ao Minuto Noticias.
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