CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

VIDANEWS - Haitiana no Brasil ainda tenta falar com a família após terremoto.

 

A mãe e os dois irmãos vivem no país caribenho e as informações chegam apenas pelo contato de pessoas conhecidas.

O passar das horas nunca foi tão angustiante quanto neste momento para a haitiana Beatrice Acelin, de 36 anos, que há sete anos migrou para o Brasil e mora em Toledo, no Paraná. Desde a última quarta-feira (11), três dias antes do terremoto de magnitude 7,2 que devastou o Haiti e provocou a morte de mais de 2 mil pessoas, ela não tem contato com a mãe e os dois irmãos, que vivem na capital Porto Príncipe, a cerca de 160 quilômetros do epicentro do terremoto.  Para a sorte de Beatrice, ela conseguiu contato com um amigo da família, que mora perto de seus parentes e ligou para avisar que eles estavam vivos. Levou horas, no entanto, para que ela pudesse ter qualquer notícia deles e não há previsão de quando será o próximo telefonema. "Quero muito poder falar com a minha família e ouvir deles que eles estão bem. Eu não sei o que se passa com o celular deles, não sei o que pode ter ocorrido", afirma. A haitiana conta que, no último sábado (14), estava saindo da igreja quando recebeu um telefonema do marido e foi surpreendida pela notícia. Assim que soube do terremoto, lembrou da mãe, de 61 anos, que há dois meses sofreu um AVC e perdeu o movimento do lado esquerdo do corpo. Mesmo sem contato com seus familiares, a imigrante sabe que a situação no país é "delicada" e teme que eles não recebam o amparo necessário, caso precisem. Beatrice imagina que o sistema de saúde do país — que, segundo ela, não é tão eficiente assim —, não deva estar dando conta dos feridos, que já passam de 12 mil. "Eu vi foto de uma pessoa que o pé estava por um fio de cair, fiquei sabendo de uma igreja que desabou durante um batizado e provocou a morte de todo mundo que estava dentro. A casa do irmão de um conhecido meu também desmoronou, mas, graças a Deus, ele e sua família saíram vivos", diz. Terremoto de 2010 Beatrice lembra que esta não é a primeira vez que sua família vivencia um desastre humanitário do gênero no Haiti. Ela ainda vivia no país no terremoto de janeiro de 2010, um dos episódios mais trágicos da história da ilha caribenha e que não tinha sido superado pela população local.  A haitiana conta que, naquele dia, sentiu a casa toda tremer e, por alguns instantes, temeu que a estrutura desabasse sobre sua cabeça. Na época, a mãe ficou efetivamente desabrigada e teve que encontrar forças para se reerguer. "A situação no Haiti é muito difícil. Sonho com o dia em que poderei trazer minha família para morar comigo no Brasil junto ao meu marido e filhos [um menino de seis anos e uma menina de um ano]", afirma. Operadora de máquina em uma indústria têxtil e moradora de aluguel, ela acredita, no entanto, que este dia ainda não deva ocorrer tão já. Por agora, a prioridade da imigrante é conseguir entrar em contato com a família o mais rápido possível e confirmar que eles estejam vivos, bem e seguros. Ela faz um apelo às pessoas do mundo todo e às organizações internacionais que não poupem esforços para ajudar o país e façam tudo aquilo que estiver ao seu alcance. "Toda ajuda é bem-vinda", diz.( onte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Reino Unido pedirá mais prazo para operações de retirada em Cabul.

 

Estrangeiros e afegãos têm até 31 de agosto para deixar o Afeganistão; membros do G7 realizam cúpula virtual na terça-feira.

O governo britânico defenderá ante os Estados Unidos que se prolongue as operações de retirada em Cabul, para além da data-limite de 31 de agosto, em uma cúpula virtual do G7 sobre o Afeganistão que acontece nesta terça-feira (24) - informou o governo nesta segunda (23). Refugiada afegã dá à luz dentro de avião com destino à Alemanha  "Se é possível convencer os Estados Unidos a ficarem, ou não, é uma questão que caberá ao primeiro-ministro (Boris Johnson) amanhã na reunião do G7", afirmou o secretário de Estado das Forças Armadas, James Heappey, em entrevista ao canal Sky News, referindo-se a uma ampliação do acordo de retirada. No momento, a presidência rotativa do G7 está com o Reino Unido. O grupo também é formado por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos. "Acho que todo mundo deve ter claro não é apenas uma discussão entre os líderes do G7 amanhã, é uma discussão com os talibãs", disse Heappey. "Os talibãs terão que escolher: podem tentar se comprometer com a comunidade internacional e mostrar que querem fazer parte do sistema internacional", declarou, "ou podem dar a volta e dizer que não há oportunidade para uma prorrogação".  Líder do Talibã culpa os EUA pelo caos no aeroporto de Cabul No domingo (22), Johnson anunciou que os líderes do G7 vão-se reunir virtualmente na terça-feira (24) para "debates urgentes" sobre a situação no Afeganistão. Desde que os talibãs assumiram o poder em meados de agosto, milhares de famílias se aglomeraram no Aeroporto Internacional de Cabul e seus arredores, na tentativa de deixar o país antes de 31 de agosto. Esta foi a data estabelecida pelo governo americano para a retirada definitiva de suas forças do Afeganistão. Diante do caos das retiradas e sob pressão de seus aliados, o presidente dos EUA, Joe Biden, abriu a porta para manter os soldados no terreno após esse prazo.  O Exército britânico afirmou na noite de domingo ter retirado 5.725 pessoas do Afeganistão desde 13 de agosto, incluindo 3.100 afegãos, e garantiu que a operação vai continuar "enquanto a situação de segurança permitir". Não foi anunciada uma data para o último voo. Talibã: 7 pontos importantes para entender o grupo extremista No dia 15 de agosto, o Talibã voltou ao poder no Afeganistão e passou a ser o centro dos assuntos internacionais. O grupo extremista assumiu as rédeas do governo após 20 anos da presença de tropas estrangeiras no país e alguns pontos são importantes para entender a situação no país ( Fonte R 7 Noticias Internacional) *Estagiário do R7 sob supervisão de Pablo Marques

 

 

VIDANEWS-Talibã afirma que cercou membros da resistência no vale de Panshir.

 


Província ao nordeste da capital Cabul é um reduto antitalibã; grupo extremista diz que quer uma negociação pacífica.

Os talibãs anunciaram nesta segunda-feira (23) que cercaram os combatentes da resistência contra seu poder no vale de Panshir, uma província ao nordeste de Cabul, mas afirmaram que desejam negociar e não combater. Refugiada afegã dá à luz dentro de avião com destino à Alemanha Durante a noite, informações não confirmadas citaram confrontos nos arredores do vale, onde o vice-presidente do governo derrubado pelos talibãs, Amrullah Saleh, se refugiou e decretou a resistência contra os fundamentalistas. "Nossos combatentes estão posicionados perto de Panshir", zona que cercam, anunciou no Twitter um porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, antes de afirmar que o grupo "tenta resolver o assunto pacificamente". No domingo (22), as contas pró-Talibãs no Twitter anunciaram que "centenas" de combatentes seguiam para Panshir. "Nossos combatentes estão posicionados perto de Panshir", zona que cercam, anunciou no Twitter um porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, antes de afirmar que o grupo "tenta resolver o assunto pacificamente". No domingo (22), as contas pró-Talibãs no Twitter anunciaram que "centenas" de combatentes seguiam para Panshir. União Europeia não reconhecerá governo do Talibã no Afeganistão Nas redes sociais, as contas favoráveis à resistência negam qualquer avanço dos talibãs, alegando que as emboscadas impediram os insurgentes. Os anúncios e informações eram difíceis de confirmar com fontes independentes, pois a região é pouco acessível. Panshir é conhecido como um reduto antitalibã. A resistência foi organizada nas últimas semanas ao redor da Frente Nacional de Resistência (FNR) liderada por Ahmad Masud, filho do comandante falecido Ahmad Shah Masud, e por Saleh. A entrada principal do vale é um desfiladeiro estreito que dificulta a invasão por forças externas. No dia 15 de agosto, o Talibã voltou ao poder no Afeganistão e passou a ser o centro dos assuntos internacionais. O grupo extremista assumiu as rédeas do governo após 20 anos da presença de tropas estrangeiras no país e alguns pontos são importantes para entender a situação no país ( Fonte R 7 Noticias Internacional)*Estagiário do R7 sob supervisão de Pablo Marques

 

domingo, 22 de agosto de 2021

VIDANEWS - SANADO FEDERAL HOMENAGEM

 

Senado vai homenagear atletas olímpicos por desempenho em Tóquio.

O Senado realiza nesta segunda-feira (23), às 10h, sessão especial remota para homenagear os atletas olímpicos brasileiros que participaram das Olímpiadas de Tóquio. O requerimento com a sugestão de homenagem partiu da senadora Leila Barros (Cidadania-DF) e foi referendado por outros parlamentares em reconhecimento ao desempenho dos participantes do Brasil nas disputas no Japão.  A senadora Leila lembra na justificação do requerimento que apesar das restrições orçamentárias enfrentadas nos últimos três anos e das limitações impostas pela pandemia de covid-19, a equipe olímpica brasileira obteve os melhores resultados da história, chegando a 12ª colocação no ranking de medalhas. No total, foram 21 medalhas, sendo 7 de ouro, 6 de prata e 8 de bronze.“Nossos atletas conquistaram medalhas em modalidades diversas como surfe, skate, vela, canoagem, maratona aquática, natação, atletismo, ginástica artística, boxe, judô, tênis, vôlei e futebol. Foram vários exemplos de superação pessoal, com destaque para o desempenho das atletas femininas brasileiras”, destaca a senadora.O Brasil superou em Tóquio 2021 o seu melhor desempenho em Olimpíadas. Mesmo com as dificuldades da pandemia, a delegação enviada ao Japão foi a maior já enviada ao exterior, com 301 atletas. Em Londres 2012, 257 brasileiros participaram. Na Rio 2016, foram 465.(Fonte: Agência Senado)

VIDANEWS - Grécia constrói muro de 40 km para barrar entrada de afegãos.

 


Construção na fronteira com a Turquia ocorre em meio a temores de migração após o Taleban assumir o controle do Afeganistão.

A Grécia anunciou nesta sexta-feira (21) que finalizou a construção de uma muralha de cerca de 40 quilômetros em sua fronteira com a Turquia para impedir a entrada de imigrantes afegãos.A obra, que também conta com um novo sistema de vigilância, foi realizada em meio a temores de que o controle do Taleban sobre o Afeganistão possa levar a um aumento dos fluxos migratórios para a Europa. O conflito no Oriente Médio remete à possibilidade de uma nova crise de refugiados, como a de 2015, quando quase 1 milhão de pessoas utilizaram a Grécia e a Turquia como porta de entrada para outros países da União Europeia.Agora, a Grécia afirma que suas forças de fronteira estão em alerta para garantir que a movimentação não se repita. "Examinamos maneiras de melhorar os sistemas de vigilância e proteção", disse o ministro da Defesa Nikos Panagiotopoulos durante uma visita à fronteira."O plano de vigilância é implementado e executado em um ritmo rápido e intensificado tendo em vista os desenvolvimentos fora das fronteiras do país", completou Panagiotopoulos.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Cofundador do Talibã chega a Cabul para negociar governo inclusivo.

 



Mullah Abdul Ghani Baradar vai conversar com líderes dos combatentes extremistas e responsáveis políticos.

A equipe sênior do movimento Talibã chegou neste sábado (21) à capital do Afeganistão para negociar um futuro governo "inclusivo", enquanto o desespero de milhares de pessoas cresce, ainda à espera de deixarem o país em uma operação de evacuação.Um líder do Talibã disse à AFP que o cofundador do grupo, Mullah Abdul Ghani Baradar, chegou a Cabul "para manter negociações com líderes dos combatentes extremistas e com responsáveis políticos para formar um governo inclusivo".Autoridades talibãs informaram que esses encontros incluem altos líderes da rede Haqqani, considerada uma organização terrorista pelos Estados Unidos, que oferece milhões de dólares pelos seus líderes.Detido entre 2010 até 2018, Baradar trabalhou desde então como chefe do escritório do Talibã em Doha, participando das negociações e da assinatura do acordo de retirada dos Estados Unidos. Seis dias depois que os talibãs tomaram o poder no Afeganistão, o fluxo de pessoas que tentam fugir de seu regime islamita preocupa a comunidade internacional. As ruas que levam ao aeroporto estavam lotadas pelo trânsito, pedestres e postos de controle, enquanto as famílias esperam um milagre para chegarem ao local, protegido com arame farpado.O vídeo de um soldado americano que levantou um bebê sobre um muro no aeroporto de Cabul foi o mais recente retrato do desespero vivido por milhares de afegãos, depois das imagens de terror de pessoas penduradas nos aviões em plena decolagem."Por favor, por favor, me ajude, para onde vou? O que devo fazer?", escreveu um homem que disse ter trabalhado anos atrás na embaixada dos EUA, em um grupo de WhatsApp no qual as pessoas compartilham informações sobre como sair. "Estou há dias tentando chegar ao aeroporto, mas não consigo. Por favor, me salvem!", suplicou.Milhares de soldados americanos tentam ordenar a chegada de afegãos e estrangeiros aos aviões, mas o presidente Joe Biden admitiu que a presença dos soldados não garante a passagem segura. "Esta é uma das maiores e mais difíceis pontes aéreas da história", expressou Biden em um discurso. "Não posso prometer qual será o resultado."Helicópteros militares americanos foram enviados para resgatar mais de 150 americanos que não conseguiram chegar ao aeroporto na sexta-feira de manhã, disse um funcionário em Washington. Foi o primeiro relato das tropas americanas, que precisaram se deslocar para fora do aeroporto para ajudar as pessoas que precisam ser evacuadas.Biden estabeleceu 31 de agosto como prazo para completar a retirada das tropas do Afeganistão, mas alertou que pode se estender para continuar a evacuação. Cerca de 13.000 pessoas saíram em aviões militares americanos, segundo a Casa Branca, e outras milhares saíram em aviões de outros países.A crise lançou dúvidas sobre a posição dos Estados Unidos como superpotência mundial e sua capacidade de ajudar seus aliados no mundo. Os talibãs tomaram Cabul na semana passada, após duas décadas de conflito, depois que Biden ordenou retirar todas as tropas americanas do Afeganistão. Biden admitiu que ficou surpreso com a rapidez com que os talibãs derrotaram as tropas do governo afegão.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Bolsonaro se reúne com a mãe e três filhos em Eldorado (SP).

 


O presidente da República e seus três filhos políticos passam o fim de semana com dona Olinda Bonturi no interior paulista.

O presidente Jair Bolsonaro e seus três filhos políticos (Eduardo, Flávio e Carlos) tiraram foto com a matriarca da família, dona Olinda Bonturi, em Eldorado, no interior paulista.Neste sábado (21) pela manhã, o presidente foi até as margens do Rio Ribeira e visitou a casa de um amigo, em Eldorado. Bolsonaro fez uma live na fazenda que frequentou na infância e na adolescência, antes de deixar a cidade. O presidente foi ao município na sexta-feira (20) à noite. Ao chegar a Eldorado, ele explicou por que enviou ao Senado Federal um pedido de impeachment contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. "Ou nós seguimos as leis ou cada um começa a interpretá-la da maneira que melhor interessa", disse referindo-se à operação da Polícia Federal que fez buscas e apreensões na sexta-feira contra o cantor Sergio Reis e o deputado Otoni de Paula.  Bolsonaro afirmou também que nos próximos dias vai fazer o mesmo pedido contra o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Luís Roberto Barroso, que também integra o STF. "Não é fácil fazer o pedido, tem que ter muito equilíbrio e tem que estudar bastante, não pode apresentar por apresentar. Priorizamos o do Alexandre de Moraes e nos próximos dias fazemos esse segundo pedido." Ele disse ainda que vai ignorar o relatório final da CPI da Covid. "Quando chegar para mim, boto numa latrina." ( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Haiti registra tumultos e desespero uma semana depois do terremoto.

 



Falta de auxílio aumenta tensão nas áreas remotas mais atingidas pelo tremor que matou mais de 2.000 pessoas no país.

As tensões ficaram maiores no Haiti neste sábado (21) por causa da falta de auxílio a áreas remotas que foram mais atingidas pelo devastador terremoto da semana passada que matou mais de 2.000 pessoas no pobre país do Caribe.Muitos haitianos, cujas casas e meios de sustento foram destruídos pelo tremor de magnitude 7.2 em 14 de agosto, disseram que não sabiam nem como começariam a reconstrução. A exasperação pelo tempo que está levando para a ajuda chegar começou a aumentar na sexta-feira, com moradores atacando caminhões de auxílio em várias cidades no sul do país.Um conflito também eclodiu após o ex-presidente Michel Martelly visitar um hospital na cidade de Lee Cayes, onde um dos seus funcionários deixou um envelope com dinheiro que deu início a um violento tumulto."Estamos preocupados com a deterioração da situação de segurança que pode perturbar nossa assistência aos haitianos vulneráveis", disse Pierre Honnorat, chefe do Programa Mundial de Alimentação da ONU no Haiti. A contagem oficial de mortes do terremoto está em 2.189 pessoas, com estimadas outras 332 ainda desaparecidas. Moradores em cidades do sul rural ainda estão retirando corpos que acreditam estar debaixo dos destroços.Na manhã de sábado, equipes de resgate haitianas e mexicanas removeram cuidadosamente camadas de entulho de concreto de uma casa desabada em Les Cayes em busca de uma pessoa que ainda poderia estar viva, uma semana após o terremoto. Na noite de sexta-feira, a equipe fez uma descoberta improvável usando um equipamento sonar que mostrava sinais de possível respiração ou movimento."Estamos torcendo para um milagre", disse Luis Alva, um dos funcionários de resgate mexicanos que estão trabalhando com a Rescate Internacional Topos.Dezenas de milhares de casas estão em ruínas, o que deixa muitas famílias sem opção além de dormir ao ar livre, apesar de tempestades torrenciais à noite.A temporada de furacões no Caribe dura até o fim de novembro, e o primeiro-ministro Ariel Henry alertou os moradores para se prepararem para mais tempestades.O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse no Twitter que o navio USS Arlington estava indo para o Haiti carregando helicópteros, uma equipe cirúrgica e uma nave de desembarque para ajudar no esforço de socorro.Vários países, incluindo os Estados Unidos, já enviaram equipes de socorro e resgate.A agência infantil da ONU, Unicef, disse que seu primeiro carregamento de 9,7 toneladas de suprimentos médicos e de água e higiene chegou à capital Porto Príncipe na sexta-feira, e mais 30 toneladas de suprimentos devem desembarcar nos próximos dias.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

VIDANEWS - Missão humanitária brasileira embarca para o Haiti

 


Aeronave com medicamentos e equipes de resgate vai auxiliar a região atingida por terremoto de magnitude 7,2.

O Brasil enviou na manhã deste domingo (22) medicamentos e equipes de resgate para auxiliar a população do Haiti após um terremoto de magnitude 7,2 atingir o país último dia 14. A missão humanitária multidisciplinar envolve os ministérios da Justiça, Defesa, Saúde e Desenvolvimento Regional. O transporte dos especialistas e peritos em busca e resgate em estruturas urbanas, além de kits de medicamentos e insumos estratégicos para assistência farmacêutica, serão levados pela aeronave de transporte KC-390 Millennium. De acordo com dados oficiais, o tremor matou quase 2.200 pesssoas, feriu ao menos 12 mil e deixou mais de 700 mil com necessidade de assistência humanitária urgente. As cidades de Cayes e Jérémie, no sudoeste da ilha, foram as mais afetadas.Além dos tremores, o Haiti também sofreu ao ser atingido pela tempestade Grace, que atingiu o país com fortes chuvas e ventos de 75 quilômetros por hora e aumentou a devastação na região.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Furacão Henri se aproxima de NY e põe 42 milhões em estado de alerta.

 


Proximidade da tempestade com ventos de até 120 km/h já ameaça a região com ventos, chuvas e inundações.

O furacão Henri chegou na madrugada deste domingo (22) à costa leste dos Estados Unidos e já ameaça a região com ventos, chuvas e inundações. Às 6h (horário de Brasília), o último boletim do Centro de Furacões dos Estados Unidos indicava que a tempestade estava há cerca de 125 km de Montauk Point em Long Island, no estado de Nova York. O furação, ainda de categoria 1, tem ventos de 120 km/h e segue para o norte dos Estados Unidos, com a expectativa de chegar ao sul da Nova Inglaterra ainda neste domingo.Ontem (21), mais de 42 milhões de pessoas na região estavam sob alerta de furacão ou tempestade tropical, o que interrompeu o show de reabertura para marcar o fim das restrições contra a covid-19 na cidade de Nova York.No fim da noite, após o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, decretar estado de emergência na cidade, quase 114,3 milímetros de chuva foram registradas no Central Park, segundo o serviço meteorológico local.(Fonte R 7 Noticias Internacional)

sábado, 21 de agosto de 2021

VIDANEWS -Pacheco afirma que o instituto do impeachment não pode ser banalizado.

 


O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse em entrevista à imprensa na noite desta sexta-feira (20) que o instituto do impeachment não pode ser mal utilizado e que ele não antevê critérios que justifiquem o andamento do processo. A afirmação foi uma resposta ao pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apresentado pelo presidente da República Jair Bolsonaro.   — O instituto do impeachment não pode ser banalizado, ele não pode ser mal usado, até porque ele representa algo muito grave, acaba sendo uma ruptura, algo de exceção. Mais do que um movimento político, há um critério jurídico, há uma lei de 1950 que disciplina o impeachment no Brasil, que tem um rol muito taxativo de situações em que pode haver impeachment de ministro do Supremo.Pacheco reiterou que, além de ser política, essa avaliação também é jurídica e técnica. Ele também defendeu o respeito à democracia e ao diálogo para a criação de “um ambiente melhor” para resolver os problemas do país.— Nós não vamos nos render a nenhum tipo de investida para desunir o Brasil. Nós vamos convergir, buscar convergir o país. Contem comigo para essa união, e não para essa divisão. E vou cumprir meu papel de presidente do Senado, dar conta de resolver esses problemas, tudo que couber a mim em relação a esse pedido de impeachment; qualquer atribuição que caiba à Presidência do Senado, eu vou tomar essa decisão com a firmeza que se exige do presidente do Senado e com absoluto respeito à democracia.Pedido O pedido de impeachment foi protocolado digitalmente pela Presidência da República, diretamente no gabinete do presidente do Senado. O pedido é assinado apenas por Jair Bolsonaro, sem assinatura do advogado-geral da União. A peça tem 102 páginas: 17 são reservadas ao pedido de impeachment e o restante inclui arquivos anexados com despachos do ministro Alexandre de Moraes e cópias de documentos pessoais do presidente da República, com firma reconhecida de Jair Bolsonaro em cartório de Brasília.Segundo Bolsonaro, o ministro “procede de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro das funções”. Crime Não existe previsão constitucional de impeachment de ministro do STF. No entanto, o inciso II do artigo 52 da Constituição diz que compete ao Senado processar e julgar ministros do STF quanto a crimes de responsabilidade.No pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, o presidente da República denuncia crime de responsabilidade do ministro “ao impulsionar os feitos inquisitoriais com parcialidade, direcionamento, viés antidemocrático e partidário, sendo, ao mesmo tempo, investigador, acusador e julgador”, enquadrando tais condutas no artigo 32, 2, da Lei do Impeachment (Lei 1.079/1950)   De acordo com o artigo 39 dessa lei, são crimes de responsabilidade dos ministros do Supremo Tribunal Federal:1 - alterar, por qualquer forma, exceto por via de recurso, a decisão ou voto já proferido em sessão do Tribunal;2 - proferir julgamento, quando, por lei, seja suspeito na causa;3 - exercer atividade político-partidária;4 - ser patentemente desidioso no cumprimento dos deveres do cargo;5 - proceder de modo incompatível com a honra dignidade e decôro de suas funções. Rito Já o artigo 44 da Lei do Impeachment diz que, “recebida a denúncia pela Mesa do Senado, será lida no expediente da sessão seguinte e despachada a uma comissão especial, eleita para opinar sobre a mesma”.Se a opção for dar seguimento ao pedido, essa comissão especial deve ser instalada em um prazo máximo de dez dias.(Fonte: Agência Senado)

VIDANEWS - Protesto na França reúne mais de 175 mil contra passaporte sanitário.

 



Manifestação, que ocorre pela segunda semana consecutiva, também é contra vacinação obrigatória contra a covid-19.

Opositores do passaporte sanitário e da vacinação obrigatória contra a covid-19 voltaram a se manifestar na França neste sábado, embora a mobilização tenha perdido força pela segunda semana consecutiva.Os protestos reuniram 175.503 pessoas na França, segundo o Ministério do Interior, frente a 214.845 na semana anterior, na qual já havia diminuído o número de participantes. O grupo militante Le Nombre Jaune contabilizou 388.843 participantes no último sábado, também abaixo dos 415.000 relatados na semana anterior. O sexto fim de semana de mobilização transcorreu em um ambiente tranquilo. Vinte pessoas foram presas e um membro das forças de segurança ficou ferido, segundo o ministério.O certificado sanitário, aprovado pela maioria dos franceses, é obrigatório em bares e restaurantes, em serviços médicos sob certas condições, em trens e em mais de 120 shoppings e lojas da região de Paris e do sul. O documento pode ser obtido com o esquema de vacinação completo, com um teste de antígenos ou se a doença foi superada nos últimos seis meses.Em Paris, houve quatro manifestações, uma delas convocada por Florian Philippot, da extrema direita, ex-número 2 da Frente Nacional. De acordo com o Ministério da Saúde francês, mais de sete em cada 10 pessoas receberam pelo menos uma dose de vacina e mais de seis em cada 10 estão totalmente imunizadas na França.( Fonte R7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Show de reabertura é interrompido em NY por causa de furacão.

 


Barry Manilow parou sua apresentação para que o público deixasse o Central Park enquanto se aproximavam nuvens de tempestade.

A cidade de Nova York interrompeu neste sábado um show repleto de astros da música que pretendia marcar o seu "retorno ao lar" após o pior momento da pandemia, devido à ameaça de uma virada no tempo com a aproximação do furacão Henri.Barry Manilow, uma das atrações do evento, cujo line-up incluía Bruce Springsteen, Patti Smith e Paul Simon, teve que interromper sua apresentação, em meio ao pedido dos organizadores para que o público se dirigisse com rapidez, mas com calma, até a saída mais próxima, devido às nuvens de tempestade que se aproximavam. Cerca de 60.000 pessoas eram esperadas no show, realizado no Central Park. O furacão, com ventos máximos sustentados de 120 km/h, deve tocar a terra neste domingo. “Acho que, por segurança, faz sentido. Consigo ouvir o trovão”, disse Maria Fuentes na plateia.Muitos também estavam preocupados com a Covid, apesar dos requisitos de vacinação. O público maior de 12 anos teve que apresentar um comprovante de vacinação. A máscara só foi exigida de crianças não vacinadas.“Pelo menos todos estão vacinados” nos shows, comentou Ilana Gomez, animada para assistir à banda do guitarrista Carlos Santana. "Música foi o que mais me fez falta" durante a pandemia, disse a jovem, 27 anos, à AFP. Ela observou que era "incrível" estar com tantas pessoas, mas disse achar que não foi "a melhor ideia" organizar um evento tão grande.Um total de 68% dos nova-iorquinos adultos foram totalmente vacinados, embora os casos tenham subido recentemente para mais de 1.850 por dia, um aumento de 19% em duas semanas. A população não vacinada continua a enfrentar os riscos de contrair o vírus e desenvolver a forma grave da doença.A ameaça de mau tempo jogou uma pá de terra sobre o show de hoje antes mesmo de ele ser interrompido, quando meteorologistas americanos elevaram Henri à categoria de furacão. O fenômeno deve se manter quilômetros afastado da cidade, mas pode causar tempestades tropicais a partir desta noite.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Forças de Moçambique frustram ataque do Estado Islâmico em Cabo Delgado.


 

Intenção dos extremistas era invadir Litangina e abrir caminho para chegar à capital distrital, a Cidade de Nagande.

As forças de segurança de Moçambique informam que conseguiram repelir um ataque do Estado Islâmico (EI) na província de Cabo Delgado. Segundo o relato, o incidente ocorreu na segunda-feira (16), quando os jihadistas tentavam invadir o vilarejo de Litangina, no distrito de Nangade. As informações são do portal All Africa. Conforme os relatos, a intenção dos extremistas era invadir Litangina e abrir caminho para chegar à capital distrital, a Cidade de Nagande. Depois de impedirem a entrada dos militantes, as forças de segurança iniciaram a perseguição com o suporte de dois helicópteros e bombardearam as posições do EI. A ação ocorreu duas semanas depois de o EI assumirem o controle da região de Mbau, no distrito de Mocímboa da Praia. Uma coalização formada por tropas de Moçambique e Ruanda foi enviada à região para combater os invasores. Segundo o porta-voz do Ministério da Defesa Omar Saranga, ação foi bem sucedida e conseguiu retomar Mbau dos jihadistas, de acordo com a Agência de Informações de Moçambique. Saranga afirma que as tropas moçambicanas e ruandesas reassumiram o controle das principais infraestruturas públicas e privadas da cidade, incluindo prédios do governo local, porto, aeroporto, hospital distrital e mercados. Ele disse, ainda que as tropas permanecerão no local para consolidar o controle de posições consideradas críticas, como bairros periféricos e a estação de tratamento de água. Por que isso importa? Os conflitos na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, deixaram mais de 750 mil pessoas na dependência de ajuda humanitária. A região está sob controle do EI, e as forças nacionais de segurança aguardam apoio militar estrangeiro para tentar derrotar definitivamente a milícia jihadista. A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que cerca de US$ 121 milhões sejam necessários para apoiar 750 mil pessoas na região de Cabo Delgado, até o final deste ano. O PMA (Programa Mundial de Alimentos) alega que, sem o dinheiro, “uma das crises de deslocamento de crescimento mais rápido no norte de Moçambique corre o risco de se tornar uma emergência de fome”. “O conflito destruiu os empregos, as vidas e as esperanças dos moçambicanos para o futuro. Os insurgentes destruíram famílias, queimando suas casas, traumatizando crianças e matando pessoas”, afirma o chefe do PMA, David Beasley.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDANEWS - China celebra aniversário do Tibete com apelo pela aceitação do regime comunista.


 

A comemoração no “Telhado do Mundo”, uma das regiões mais fechadas e politicamente sensíveis do país, ocorreu nesta.

A China comemorou nesta quinta-feira (19) o 70º aniversário da fundação da Região Autônoma do Tibete. Cerca de 10 mil pessoas participaram do evento em Lhasa, capital do chamado “Telhado do Mundo”, noticiou a agência qatari Al Jazeera. A celebração trouxe também um apelo de Beijing aos tibetanos que reivindicam independência, para que aceitem o governo do PCC (Partido Comunista Chinês). “O Tibete só pode se desenvolver e prosperar sob a liderança do partido e do socialismo”, disse Wang Yang, que chefia uma organização nacional responsável por unir todas as etnias e partidos sob a liderança do PCC. A ocupação chinesa em uma das regiões mais fechadas e politicamente sensíveis do país começou em 1950, quando as tropas do ELP (Exército de Libertação Popular) invadiram o Tibete e assumiram o controle em um episódio que se convencionou chamar de “libertação pacífica”. Na ocasião histórica, a artilharia esmagou a resistência tibetana, executou os guardas do líder espiritual e destruiu mosteiros de Lhasa. Diante do cenário de destruição, o 14º Dalai Lama Tenzin Gyatso fugiu para a Índia. Uma transmissão ao vivo em todo o país da celebração apresentou a celebração ocorrida aos pés do icônico Palácio de Potala, um local sagrado budista associado aos Dalai Lamas. As imagens deram destaque a um retrato de quatro andares do presidente Xi Jinping. Culto à personalidade Nas décadas de 1950 e 1960, os propagandistas do PCC costumavam exibir extensivamente os retratos de Mao Tsé-Tung em comícios e celebrações, estimulando o culto à personalidade de seu grande líder. A maioria dos líderes que sucederam Mao proibiram a prática. Já sob o governo de Xi Jinping, seus retratos individuais, bem como aqueles em que o presidente aparece ao lado dos líderes anteriores, foram espalhados no Tibete. Os líderes ateus do partido em Beijing também não medem esforços para cultivar a lealdade entre os tibetanos, muitos dos quais são budistas devotos e tradicionalmente veem o Dalai Lama como seu líder espiritual. Dalai exilado Beijing classifica Tenzin Gyatso, o atual Dalai Lama em exílio na Índia, como um “separatista perigoso”. No lugar dele, foi reconhecido o atual Panchen Lama, instituído pelo partido, como a mais alta figura religiosa do Tibete. Como uma marca do domínio do partido sobre o budismo tibetano, Wang presenteou o Panchen Lama com uma placa comemorativa na cerimônia.( Fonte A Referencia noticias Internacional)

VIDANEWS - CÂMARA DOS DEPUTADOS VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

 

Violência contra as mulheres nas ruas cai durante a pandemia, mas aumenta dentro de casa.

Números estão em pesquisa do Datafolha, anunciada durante debate na Câmara

A quantidade de mulheres vítimas de violência no último ano, durante a pandemia, pode ter sido reduzida levemente em comparação com os anos de 2017 e 2019, mas o perfil da violência mudou: a queda foi puxada por uma diminuição da violência nas ruas. Por outro lado, a vitimização dessas mulheres dentro de casa aumentou. Uma audiência pública promovida nesta sexta-feira (20) pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher discutiu os resultados da pesquisa "Visível e Invisível: A Vitimização de Mulheres no Brasil", encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública junto ao Instituto Datafolha e com apoio da empresa Uber. De acordo com o estudo, 24,4% das mulheres acima de 16 anos (uma em cada quatro), afirmam ter sofrido algum tipo de violência ou agressão nos últimos 12 meses, durante a pandemia de Covid-19. Isso significa dizer que cerca de 17 milhões de mulheres sofreram violência física, psicológica ou sexual no último ano. Ainda segundo o estudo, 61,8% das mulheres que sofreram violência no último ano afirmaram que a renda familiar diminuiu neste período. Entre as que não sofreram violência este percentual foi de 50%. Além disso, 46,7% das mulheres que sofreram violência também perderam o emprego. A média entre as que não sofreram violência foi de 29,5%. A falta de emprego e de recursos financeiros foi apontada por participantes da audiência como um dos fatores para que a mulher não conseguisse escapar do ciclo de violência. O relatório também aponta que 4,3 milhões de mulheres (6,3%) foram agredidas fisicamente com tapas, socos ou chutes. Ou seja, a cada minuto, 8 mulheres apanharam no Brasil durante a pandemia do novo coronavírus. Tipos de violência O tipo de violência mais frequentemente relatado foi a ofensa verbal, como insultos e xingamentos. Cerca de 13 milhões de brasileiras (18,6%) experimentaram esse tipo de violência; 5,9 milhões de mulheres (8,5%) relataram ter sofrido ameaças de violência física como tapas, empurrões ou chutes; cerca de 3,7 milhões de brasileiras (5,4%) sofreram ofensas sexuais ou tentativas forçadas de manter relações sexuais; 2,1 milhões de mulheres (3,1%) sofreram ameaças com faca ou arma de fogo; 1,6 milhão de mulheres foram espancadas ou sofreram tentativa de estrangulamento (2,4%).A pesquisa mostra que 44,9% das mulheres não fizeram nada em relação à agressão mais grave sofrida; 21,6% delas procuraram ajuda da família, 12,8% procuraram ajuda dos amigos e 8,2% procuraram a igreja. Apenas 11,8% denunciaram em uma delegacia da mulher, 7,5% denunciaram em uma delegacia comum, 7,1% das mulheres procuraram a Polícia Militar (Ligue 190), e 2,1% ligaram para a Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180. A pesquisa foi feita com um total de 2.079 entrevistas, sendo 1.089 mulheres, 879 das quais aceitaram responder o módulo de autopreenchimento específico sobre vitimização. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. A margem de erro para o total da amostra de mulheres participantes do autopreenchimento é de três pontos para mais ou para menos. Novo perfil Com relação às duas pesquisas anteriores, de 2019 e 2017, houve uma queda, dentro da margem de erro, no percentual de mulheres agredidas: 24,4% em 2021 contra 27,4% em 2019, e 29% em 2017. Mas, conforme explica Samira Bueno Nunes, diretora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o perfil da violência mudou bastante. “Esse recuo se dá em relação às mulheres que sofrem violências na rua. Na pesquisa de 2017, 39% das mulheres tinham sofrido violência na rua, e esse percentual foi de 39 pra 19%. Em compensação, a violência dentro de casa passa de 43 pra 49%. 7 em cada 10 casos os autores eram conhecidos, a maior parte parceiros ou ex-parceiros íntimos", observou. Ainda segundo Samira, nas duas pesquisas anteriores, o terceiro lugar sempre aparecia como um vizinho ou um amigo. "Agora, na sequência, a gente tem pai e mãe, padrasto e madrasta, filho e filha e irmão e irmã como os principais autores de violência.” Orçamento A coordenadora de Pesquisa e Impacto do Instituto Avon, Beatriz Accioly, cobrou investimentos públicos no combate à violência contra a mulher. “O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos ocupou, apenas, 0,03% das prioridades orçamentárias da União em 2020", disse Beatriz. Ainda segundo ela, o mesmo Ministério da Mulher gastou apenas 53% do orçamento aprovado para 2020. "Isso é importante, porque lugar de prioridade, para além do discurso, é também o Orçamento”, observou. A deputada Erika Kokay (PT-DF), uma das deputadas que propuseram o debate, disse que pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que verifique os recursos gastos no setor. Segundo ela, os recursos orçamentários para a Casa da Mulher Brasileira, por exemplo, foi praticamente zero em 2019. "O Orçamento, em verdade, tem sido bastante restrito, como se o enfrentamento da violência contra as mulheres fosse algo que pudesse ser preterido e não fosse estruturante”, disse a deputada. O debate fez parte da programação do Agosto Lilás, promovido pela Secretaria da Mulher, com o objetivo de discutir temas relacionados ao enfrentamento da violência contra as mulheres em suas diversas formas. Fonte: Agência Câmara de Notícias Reportagem – Paula Bittar Edição – Roberto Seabra

VIDANEWS -Especialista defende uso de novas tecnologias contra evasão nas universidades.

 Centro de Estudos e Debates Estratégicos (CEDES)


Relatora de estudo cobra recursos federais para garantir internet na educação

O representante do Conselho Nacional de Educação, Luiz Roberto Curi, defendeu na Câmara dos Deputados a reformulação dos currículos de graduação, com a inclusão da mediação tecnológica, para reverter o quadro atual de evasão, tornando a universidade mais atraente e útil para os alunos. Ele participou de reunião virtual do Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara (Cedes), nesta quinta-feira (19), para discutir o uso de tecnologias na educação superior.Dados do Censo Educacional realizado em 2019 mostram que a evasão nas universidades particulares é de 60% no ensino presencial e de 64% na modalidade a distância, e nas universidades públicas é de 47% no ensino presencial.Para Luiz Roberto Curi, essa mediação deve se voltar para a criação de pedagogias, e não apenas de práticas tecnológicas. "A mediação tecnológica tem que produzir práticas pedagógicas, tem que produzir aprendizado”, disse. Aprendizagem ativa O presidente do Conselho de Reitores, Waldemiro Grewski, destacou que a inclusão da tecnologia no aprendizado vai fazer com que os alunos sejam autores no processo, tornando a aprendizagem mais ativa. “Temos que tornar a nossa instituição uma organização alinhada com os desafios do século 21, ágil, relevante e atuando como agente poderoso de transformação social, política e econômica”, disse. Bárbara Coelho defendeu a inclusão da inteligência artificial no processo de ensino A representante da Federação dos Sindicatos dos Professores de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico, Barbara Coelho, afirmou que é preciso incluir também a inteligência artificial no processo de modificação do ensino em todo o País. Para ela, essas tecnologias não podem obedecer ao mercado e devem manter a ética e o pensamento crítico para poderem ser utilizadas nos ambientes educacionais. Já a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos, Flávia Calé, defendeu que as novas tecnologias sejam integradas aos currículos para garantir a formação continuada dos alunos atuais, que precisarão lidar com tecnologias que ainda estão em construção. Veto à internet Em março deste ano, o presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente a proposta aprovada pelo Congresso Nacional que assegurava acesso à internet para alunos e professores das escolas públicas. A deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), uma das relatoras do estudo do Cedes sobre o uso das tecnologias da informação e comunicação na educação, lembrou que o veto foi derrubado pelo Congresso Nacional. No entanto, o governo entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade para questionar a legitimidade da medida (Lei 14.172/21) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao mesmo tempo em que foi enviada uma medida provisória com o mesmo teor da lei, mas sem os valores e os prazos estabelecidos na proposta original. “Nós queremos a garantia dos tempos e prazos para a internet 5G da fibra ótica, dos diferentes modelos de acessibilidade com qualidade nas escolas e nos espaços de educação”, disse a deputada. O projeto que disponibilizava internet para alunos e professores foi uma iniciativa da União Nacional dos Estudantes (UNE). Segundo a representante da UNE, Thais Falone, por falta de acesso à internet muitos alunos evadiram das escolas de educação básica e das universidades. Para ela, não adianta falar em tecnologia enquanto os problemas estruturais de acesso a essas tecnologias não forem solucionados. Fonte: Agência Câmara de Notícias Reportagem – Karla Alessandra Edição – Roberto Seabra

VIDANEWS - CÂMARA DOS DEPUTADOS-Governo anuncia veto ao aumento do Fundo Eleitoral

 


Também serão vetadas as emendas de comissão permanente e de relator-geral do Orçamento

A Secretaria-Geral da Presidência da República encaminhou nesta sexta-feira (20) comunicado à imprensa anunciando que o presidente Jair Bolsonaro decidiu vetar o aumento do Fundo Eleitoral e as despesas para o ressarcimento das emissoras de rádio e de televisão pela inserção de propaganda partidária.O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovado pelo Congresso poderia elevar os recursos para o financiamento da campanha eleitoral de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões. O prazo para sanção da LDO termina nesta sexta-feira, mas a sanção e os vetos serão publicados no Diário Oficial da União apenas na segunda-feira (23).A nota esclarece que a Lei Orçamentária (LOA) contará com o valor que será definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o ano de 2022, com base nos parâmetros previstos em lei. O projeto de lei orçamentária para 2022 será encaminhado ao Congresso pelo Poder Executivo até 31 de agosto. Emendas Segundo o comunicado, o presidente também deve vetar as emendas de comissão permanente e de relator-geral do Orçamento, identificadas pelos marcadores RP8 e RP9. "Apesar de meritórias, essas emendas ampliam a segregação de programações discricionárias submetidas aos ministérios, órgãos e entidades federais, o que engessa excessivamente a despesa e pode prejudicar a condução e execução efetiva de políticas públicas sob responsabilidades de cada pasta", argumenta a nota.Com isso, os parlamentares apenas poderão apresentar emendas impositivas individuais e de bancadas estaduais, que já são previstas pela Constituição.As emendas de comissão e de relator correspondiam à maior parte dos recursos vetados no Orçamento de 2021. De um total de R$ 19,767 bilhões vetados, R$ 10,488 bilhões foram de emendas do relator-geral e R$ 1,441 bilhão de emendas de comissão.Originalmente, as emendas de relator no Orçamento 2021 correspondiam a R$ 29 bilhões, por isso o veto equivale a 36% do total. Já as emendas de comissão (RP8) foram vetadas integralmente (100%).O relator-geral do Orçamento 2022, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), afirmou que só vai se pronunciar sobre os vetos após se reunir com integrantes da Comissão Mista de Orçamento (CMO). "Tomei conhecimento agora da decisão do presidente de sancionar, com vetos, a LDO, o que será tema na Comissão de Orçamento. Como relator-geral, devo satisfação ao colegiado da CMO e ao Parlamento. Portanto, não é pertinente falar sobre os vetos antes de me reunir com meus pares", disse Hugo Leal.A LDO determina as metas e prioridades para os gastos do governo no ano que vem. Vacinas, creches, habitação e tratamento de câncer estão entre as despesas prioritárias, conforme o texto aprovado pelo Congresso. Fonte: Agência Câmara de Notícias Reportagem – Francisco Brandão Edição – Pierre Triboli

VIDANEWS - CÂMARA DOS DEPUTADOS DEBATE SOBRE CÂNCER DO PULMÃO

 

Audiência debaterá campanha Agosto Branco de conscientização sobre câncer de pulmão.

A comissão especial criada pela Câmara dos Deputados para acompanhar as ações de combate ao câncer no Brasil realiza, na quinta-feira (26), audiência pública para debater a campanha Agosto Branco de conscientização sobre o câncer de pulmão. A deputada Flávia Morais (PDT-GO), que solicitou a reunião, afirma que o debate é necessário para incentivar a implementação de políticas públicas que possam garantir maior sobrevida a quem é diagnosticado com a doença. Segundo a deputada, cerca de 13% de todos os novos casos de câncer são de pulmão, sendo o segundo tipo de câncer com maior incidência de morte entre homens e mulheres. "Apesar de ser responsável por uma em cada cinco mortes por câncer no Brasil, ainda temos dificuldade em conseguir diagnosticar precocemente o câncer de pulmão", diz Flávia Morais. "Se descoberto em estágio inicial, a taxa de sobrevida de pacientes com este tipo de câncer aumenta em 56%", ressalta. A deputada afirma que, em 2016, 86,2% dos pacientes foram diagnosticados com câncer de pulmão em estágios 3 e 4 no País, segundo dados do Radar do Câncer. "O diagnóstico precoce é um grande desafio nesse tipo de câncer, já que ele evolui rápido e, na maioria dos casos, os sinais e sintomas só aparecem em estágio já avançado da doença." Flávia Morais alerta que o tabagismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão, mas lembra que um estudo recente mostrou que outros 29 agentes foram reconhecidos como fatores de risco. Convidados Entre os convidados para a audiência estão representantes do Ministério da Saúde, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), do Instituto Oncoguia, da Sociedade Brasileira de Oncologia (SBOC) e da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). A audiência está marcada para as 14 horas, no plenário 13. Fonte: Agência Câmara de Notícias Da Redação Edição – Pierre Triboli

VIDANEWS - No Haiti, 700 mil precisam de assistência após terremoto.

 


Danos causados às estradas dificultam o transporte de itens de auxílio até as áreas mais atingidas pelo tremor do dia 14.

O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, confirmou que "quase 700 mil pessoas precisam de assistência humanitária emergencial" após o terremoto de magnitude 7.2 na escala Richter atingir o território haitiano no último dia 14 de agosto. Leia também: Distribuição de comida no Haiti é marcada por tumulto O dado foi divulgado nesta sexta-feira (20) durante reunião extraordinária do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OSA). Estradas danificadas ou intransitáveis complicam os esforços que tentam levar ajuda a partes remotas do Haiti devastadas por um terremoto que matou mais de 2 mil pessoas na semana passada. Problemas nas estradas Na principal estrada de montanha entre Les Cayes, cidade do sudoeste, e Jeremie, no noroeste, duas das áreas urbanas mais atingidas, deslizamentos de terra e rachaduras no asfalto dificultaram a chegada de auxílio a comunidades agrícolas atualmente lutando com a insegurança alimentar e o acesso a água potável. A rota estava repleta de rochas e do ocasional caminhão retido, de acordo com um repórter da Reuters. País mais pobre das Américas, o Haiti ainda estava se recuperando de um terremoto de 2010 que matou mais de 200 mil pessoas. O país se tornou ainda mais instável após o assassinato do presidente Jovenel Moise no mês passado, cometido pelo que autoridades dizem ter sido um grupo de mercenários majoritariamente colombianos. Uma tempestade intensa que assolou o Haiti mais cedo nesta semana, desencadeando deslizamentos de terra, também tornou mais difícil encontrar vítimas do tremor de sábado, que destruiu dezenas de milhares de casas e ceifou as vidas de ao menos 2.189 pessoas. Ele também deixou 12.200 feridos, e o número de vítimas deve aumentar à medida que os esforços de resgate prosseguem, disseram autoridades.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Furacão Grace se fortalece enquanto percorre litoral do México.

 


Tempestade com ventos de 150 km/h fez autoridades mexicanas criarem 200 refúgios para pessoas que possam ficar desalojadas.

O furacão Grace ficou "um pouco mais forte", nesta sexta-feira (20), no Golfo do México, enquanto continuava a se aproximar do estado mexicano de Veracruz, onde as autoridades se preparavam para seu impacto, informaram o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos e autoridades locais."Grace, furacão de categoria 1 na escala Saffir-Simpson" (que vai até 5), se fortaleceu "um pouco mais, espera-se que toque o solo ao longo da costa leste do México esta noite", afirmou o NHC em seu último relatório. A tempestade poderá impactar entre os municípios de Tecolutla e Nautla de Veracruz, "muito provavelmente como categoria 2", disse em coletiva de imprensa Alejandra Méndez, coordenadora geral do Serviço Meteorológico Nacional. Às 15h00 (horário de Brasília) desta sexta-feira, Grace estava 300 km ao leste de Tuxpan, Veracruz, e a 250 km do porto de Veracruz, deslocando-se ao oeste a 17km/h, com ventos sustentados de 150 km/h, detalhou o NHC. As autoridades estaduais habilitaram 200 refúgios e estão preparadas para ativar outros 2.000 se necessário, enquanto comerciantes da costa começaram a reguardar seu mobiliário dos efeitos de Grace. "Acabamos de tirar todas as sombrinhas que tínhamos (na praia) porque a maré já está subindo", disse à AFP Víctor Morales, dono de um restaurante. Leia mais: Avião dos EUA partiu lotado do Afeganistão com 823 passageiros Grace já havia tocado o solo na quinta-feira na península mexicana de Yucatán (leste), onde causou pequenos danos materiais e o desalojamento de cerca de 6.000 residentes e turistas. Em seu deslocamento terrestre foi degradado a uma tempestade tropical e, na manhã de sexta-feira, recuperou a força de um furacão. "Um fortalecimento adicional está previsto até que Grace chegue ao continente, com rápido enfraquecimento à medida que se move em direção às montanhas do centro do México," alertou o NHC. Elementos das Forças Armadas do México estão prontos para proteger os moradores de Veracruz, informou a coordenadora nacional da Proteção Civil, Laura Velázquez. A nebulosidade de Grace vai impactar as montanhas de Veracruz, o que provocará "escoamento para as bacias hidrológicas e, no sábado ao meio-dia ou antes, teremos algumas enchentes e deslizamentos de terra", alertou nesta sexta-feira em coletiva de imprensa o governador desse estado, Cuitláhuac García. Méndez acrescentou que Grace poderia tocar o solo "como furacão na parte norte de Hidalgo", vizinho à capital, e depois, como tempestade tropical, atravessará o país e sairá no Pacífico pelo estado de Jalisco.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

VIDANEWS - Itamaraty confirma que cinco brasileiros estão no Afeganistão.

 


Ministério das Relações Exteriores afirmou que situação de cidadãos é "prioridade" e disse que dois deles querem deixar o país.

O Itamaraty confirmou, nesta sexta-feira (20), que pelo menos 5 brasileiros continuam no Afeganistão após o país ter sido dominado pelo Talibã. Segundo a nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, dois deles manifestaram o desejo de sair do território afegão. Leia também: Avião dos EUA partiu lotado do Afeganistão com 823 passageiros "A situação dos brasileiros no Afeganistão constitui, neste momento, prioridade para a assistência consular do Itamaraty", diz o comunicado. Não há até o momento informações sobre as identidades dos brasileiros que estão no país asiático.O ministério também confirmou que o governo brasileiro avalia conceder vistos humanitários a cidadãos afegãos que queiram deixar o país, nos mesmos moldes das autorizações já concecidas a refugiados de outros países, como o Haiti e a Síria. "A situação dos brasileiros no Afeganistão constitui, neste momento, prioridade para a assistência consular do Itamaraty. Foram amplamente divulgados os dados de contato da Embaixada do Brasil em Islamabad, que tem a representação do Brasil junto ao Afeganistão e a jurisdição consular sobre o território afegão, e da Divisão de Assistência Consular, para identificar e apoiar brasileiros que precisem urgentemente de auxílio.São os seguintes os telefones de plantão da Embaixada do Brasil no Paquistão (+92 300 8525941) e da Divisão de Assistência Consular do MRE (+55 61 98197-2284).Até o momento, há informação sobre cinco brasileiros no Afeganistão, dois dos quais manifestaram intenção de deixar o país.Os brasileiros que necessitem receberão o apoio mais amplo possível. Está sendo realizada coordenação diplomática com países que têm conduzido operações de resgate em território afegão.No momento, o Governo brasileiro avalia a possibilidade de concessão de vistos humanitários para pessoas afetadas pela situação política no Afeganistão em termos semelhantes aos concedidos a haitianos e apátridas da República do Haiti e para as pessoas afetadas pelo conflito na Síria."( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - As disputas em torno da mudança da bandeira do Afeganistão.

 


Talibã hasteou seu símbolo por todo o país e população afegã reagiu com protestos carregando a versão tricolor.

A tomada do Afeganistão pelo Talibã foi uma ação rápida e que contou com a pouca resistência oferecida pelo exército local. Após a fuga do presidente Ashraf Ghani e a conquista de Cabul, no último domingo (15), o grupo extremista trocou a bandeira do país pela bandeira talibã. Leia também: O que é Sharia, a lei islâmica que o Talibã diz aplicar no Afeganistão A mudança levou a protestos da população e até confrontos. Em Jalalabad, no leste do país, a população foi às ruas, na quarta-feira (18), para defender a bandeira da República Islâmica do Afeganistão. Em resposta, homens do Talibã atiraram e, segundo testemunhas, pelo menos três manifestantes morreram. Na quinta (19), novas manifestações ocorreram e novamente houve repressão e mortes. As pessoas celebravam a independência do Império Britânico, que aconteceu em 1919, munidas de bandeiras afegãs e, mais uma vez, os talibãs responderam com tiros.A troca de bandeiras é um gesto carregado de significados. Segundo o site oficial do governo afegão, que ainda está online, a bandeira oficial é composta por três listras verticais: a cor preta representa o passado do país antes de sua independência, o vermelho representa o sangue dos que deram suas vidas pela nação e o verde representa a prosperidade e o Islã. No centro, fica o emblema nacional, o desenho de uma mesquita, com o ano da independência, 1919, abaixo. Sobre o emblema, há uma frase em árabe: “não há divindade além de Deus (Alá) e Muhammad (Maomé) é o seu mensageiro".Essa mesma frase também está presente na bandeira do Talibã, com a diferença que as cores da bandeira afegã foram trocadas pela cor branca."Essa frase é essencial para a crença islâmica, é fundamental. Ela baseia tudo, a aceitação de Maomé como profeta", explica o mestre e doutorando em Ciências da Religião pela PUC-SP Atilla Kus. "Na bandeira do Afeganistão mesmo essa frase esta acima de todos os símbolos. O uso dela sem nenhuma outra coisa na bandeira do Talibãs é totalmente para marcar uma diferença política".Segundo o especialista, o grupo está inserido no islamismo, que são grupos políticos que se utilizam de conceitos religiosos do Islã como sua base. Isso explica a bandeira, a alegação de que a Sharia será a lei do país e também a declaração de um de seus comandantes de que não haverá democracia no Afeganistão.Emirado Islâmico do Afeganistão"Eles decretaram o Emirado Islâmico do Afeganistão, o porta-voz deles falou disso, significa que está submetido a esses preceitos. Um emirado significa a reunião de diversas tribos e não como um governo central, mas uma chefia que coordena as lideranças tribais, é como se fosse um reino feudal", avalia Kus.A própria composição territorial e étnica do país contribuiu para que a união fosse feita através da religião, diz o professor. Leia também: Para Biden, retirada é 'uma das maiores e mais difíceis da história' "O território afegão é muito complexo, nem as forças colonialistas conseguiram entrar em tudo. É um território que já foi chamado de "cemitério dos impérios", nem os britânicos, nem os EUA com toda sua tecnologia e números conseguiram dominar por muito tempo, nem criar um exército afegão unido", ressalta.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

VIDANEWS - Com baixo índice de vacinação, mortes por Covid-19 batem recorde na África Ocidental.


 

Região enfrenta ao mesmo tempo casos de cólera, ebola e da doença de Marburgo, segundo a OMS.

As mortes por Covid-19 na África Ocidental subiram 193% em um mês, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Na última semana, foram registrados na região mais de mil óbitos, um número recorde desde o início da pandemia. A OMS destaca que alguns países da África Ocidental também estão enfrentando surtos de cólera, ebola e da doença de Marburgo. Uma situação que prejudica ainda mais  a capacidade dos centros de saúde em atender a população.  Nesta quinta-feira (19), a diretora da OMS para a África, Matshidiso Moeti, declarou que “combater surtos múltiplos é um desafio complexo”. Costa do Marfim, Guiné e Nigéria estão entre as nações que registram subida de casos de Covid-19. No geral, a África teve 244 mil novos casos da doença na última semana. Até o momento, a África Ocidental recebeu 29 milhões de doses da vacina contra o coronavírus, e apenas 38% foram aplicadas. O leste e o sul da África receberam a mesma quantidade, mas já conseguiram administrar 76% das doses. A OMS garante que as entregas de vacina para a África aumentaram em agosto: por meio do mecanismo Covax, o continente recebeu este mês 10 milhões de doses, nove vezes mais do que a quantidade recebida na primeira quinzena de julho.Mas a desigualdade na distribuição de vacinas continua preocupando a agência, segundo a diretora-geral assistente para Medicamentos e Vacinação da OMS, Mariângela Simão.“Nós temos 74 países que têm menos do que 10% de cobertura e ao tempo em que você tem países com 60%, 70% de cobertura completa. A gente tem que levar isso em consideração de uma forma bastante importante. A grande predominância de países com muito baixa cobertura são países no continente africano, infelizmente. Ameaças  A Organização Mundial da Saúde chama a atenção para a decisão de alguns países de outros continentes em oferecer uma terceira dose da vacina. Para a agência, esse reforço “ameaça a promessa de um amanhã melhor para a África”. Já Moeti disse que “os países ricos que acumulam vacinas estão zombando” da importância da igualdade no acesso aos imunizantes. ( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão da Câmara aprova projeto que amplia atendimento a doenças raras no SUS.

  Exames para diagnóstico deverão ser oferecidos em até 30 dias, e o primeiro tratamento, em até 60 dias; a Câmara continua discutindo a pro...