Intenção dos extremistas era invadir
Litangina e abrir caminho para chegar à capital distrital, a Cidade de Nagande.
As
forças de segurança de Moçambique informam
que conseguiram repelir um ataque do Estado Islâmico (EI) na província de Cabo Delgado. Segundo o
relato, o incidente ocorreu na segunda-feira (16), quando os jihadistas
tentavam invadir o vilarejo de Litangina, no distrito de Nangade. As
informações são do portal All Africa. Conforme os
relatos, a intenção dos extremistas era invadir Litangina e abrir caminho para
chegar à capital distrital, a Cidade de Nagande. Depois de impedirem a entrada
dos militantes, as forças de segurança iniciaram a perseguição com o suporte de
dois helicópteros e bombardearam as posições do EI. A ação ocorreu duas semanas
depois de o EI assumirem o controle da região de Mbau, no distrito de Mocímboa
da Praia. Uma coalização formada por tropas de Moçambique e Ruanda foi enviada
à região para combater os invasores. Segundo o porta-voz do Ministério da
Defesa Omar Saranga, ação foi bem sucedida e conseguiu retomar Mbau dos
jihadistas, de acordo com a Agência de
Informações de Moçambique. Saranga afirma que as tropas moçambicanas
e ruandesas reassumiram o controle das principais infraestruturas públicas e
privadas da cidade, incluindo prédios do governo local, porto, aeroporto,
hospital distrital e mercados. Ele disse, ainda que as tropas permanecerão no
local para consolidar o controle de posições consideradas críticas, como
bairros periféricos e a estação de tratamento de água. Por que isso
importa? Os conflitos na província de Cabo
Delgado, no norte de Moçambique, deixaram mais de 750 mil pessoas na
dependência de ajuda humanitária. A região está sob controle do EI, e as forças
nacionais de segurança aguardam apoio militar estrangeiro
para tentar derrotar definitivamente a milícia jihadista. A ONU (Organização
das Nações Unidas) estima que cerca de US$ 121 milhões sejam
necessários para apoiar 750 mil pessoas na região
de Cabo Delgado, até o final deste ano. O PMA (Programa Mundial de Alimentos)
alega que, sem o dinheiro, “uma das crises de deslocamento
de crescimento mais rápido no norte de Moçambique corre o risco de se tornar
uma emergência de fome”. “O conflito destruiu os empregos, as vidas e as
esperanças dos moçambicanos para o futuro. Os insurgentes destruíram
famílias, queimando suas casas, traumatizando crianças e matando pessoas”,
afirma o chefe do PMA, David Beasley.( Fonte A Referencia Noticias
Internacional)
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