Neste
sábado (07), a Prefeitura de Anápolis, através de um trabalho integrado de
várias secretarias e com o apoio de segmentos organizados da sociedade, irá
deflagrar uma grande campanha de combate à dengue no Município. O principal
objetivo da campanha, será conscientizar e alertar a população sobre a
necessidade de combater o mosquito Aedes aegypti, que além de transmitir a
dengue, é vetor de outras doenças como a zika vírus e a febre Chikungunya. Centro de Artes e Esportes abre inscrições para oficinas Na última
terça-feira, 03, o prefeito Roberto Naves antecipou, durante entrevista
coletiva à imprensa, a realização da ação, que terá como uma das novidades o
retorno do fumacê, que é a aplicação de inseticida através de um veículo
equipado para esse tipo de intervenção. Na mesma entrevista, o
chefe do Executivo falou sobre a reestruturação no setor de saúde, com vistas a
assegurar um atendimento melhor e mais rápido às pessoas que tiverem a
necessidade de fazer consultas ou exames. Como parte da estratégia que será
desenvolvida pela secretaria municipal de Saúde, as Unidades Básicas de Saúde
Bairro de Lourdes e São José estarão funcionando das 7 às 22 horas para receber
pacientes que apresentam sintomas da doença. A unidade do Parque Iracema,
conforme ainda foi detalhado pelo prefeito Roberto Naves e pelo secretário da
pasta, Júlio César Espíndola, continuará com atendimento 24 horas, acolhendo
pacientes com sintomas de dengue e também de síndromes gripais. Ficou definido
que as UPAs Pediátrica e Vila Esperança, ficarão responsáveis em absorver os
atendimentos dos casos moderados a graves, tanto de dengue quanto de gripe. Ainda,
foi anunciado que Anápolis terá a primeira UBS Pediátrica do país, que vai
funcionar nas dependências da unidade de saúde do Arco Íris, onde aconteceu a
coletiva de imprensa. Na oportunidade, o prefeito deu como exemplo o caso da
UPA Pediátrica para ilustrar o problema que o surto de dengue vem causando. A
unidade, que inicialmente fazia em torno de 5 a 6 mil atendimentos, chegou a registrar
agora em torno de 11 mil atendimentos. Daí, portanto, a necessidade de fazer as
adequações no sistema de saúde na rede municipal. O secretário municipal de
Saúde, Júlio César Espíndola acrescenta que o combate da dengue só tem
efetividade se houver a participação maciça da população, combatendo os focos
do mosquito. Portanto, disse ele, essa é uma missão compartilhada entre o poder
público e a sociedade. O secretário informou, inclusive, que é realizado
diariamente um trabalho de coleta de pneus velhos na cidade. Para se ter uma
ideia, por mês, cerca de 30 toneladas de pneus são retiradas de circulação e
encaminhados para uma empresa que faz a reciclagem desse tipo de material. O secretário observa que a maioria dos focos do Aedes
aegyti se encontram dentro das residências e, por isso, é necessário que cada
um faça a sua parte, retirando todo e qualquer objeto que possa acumular água,
pois é esse ambiente onde o mosquito se reproduz. Quadro da
dengue em Anápolis, com números do painel da SES-GO Conforme o boletim eletrônico de acompanhamento da
dengue, elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), o número de
casos notificados de dengue em Goiás chegou a 135.005, no período da semana
epidemiológica 1 a
17 (2 de janeiro a 30 de abril de 2022). No mesmo período do ano passado, foram
33.634 notificações, com uma variação de 301,39% Os casos confirmados, na mesma
base somam 66.753 este ano, contra 22.753 do ano passado, com incremento de
199,08%. Ou seja, quase que dobrou. Em Anápolis, o número de casos notificados
de dengue, até a semana 17, soma 5.258. O município é o quinto com maior número
de casos notificados em Goiás. No ano passado, ocupando o sétimo lugar, foram
1.620 casos notificados, com variação de 224,56%.Situação crítica vive a
capital, Goiânia, que viu subir o número de casos notificados em quase 900% no
mesmo período de avaliação (mais precisamente 899,55%). Por lá foram 3.575
casos notificados em 2021 e, este ano, saltou para 35.734. Óbitos Em Goiás, até o momento, infelizmente, já há registro
de 25 óbitos confirmados na base de dados da SES-GO, sendo: 9 em Goiânia; 4 em
Aparecida de Goiânia; 3 em Inhumas; 2 (cada) em Catalão e Itaberaí; 1 (cada) em
Alexânia, Itapaci, Mineiros, Orizona e Porangatu. Em Anápolis, não há nenhum
registro de óbito. 5 casos estão sendo investigados. Em todo o ano de 2021,
Goiás registrou 33 óbitos. O pior quadro foi registrado no ano de 2015, quando
ocorreram no Estado, 102 mortes por dengue e suas complicações. No quadro atual,
118 municípios goianos estão na classificação de alto risco, que avalia o
número de casos de dengue para cada 100 mil habitantes. 65 cidades estão na
classificação de risco Médio e 63 na classificação de risco Baixo. Anápolis,
apesar do surto, está na classificação de risco Baixo. Medidas de
combate à dengue – Não deixar
água parada em pneus;– Não deixar água acumulada sobre a laje;– Não deixar a
água parada nas calhas;– Deixar as vasilhas com plantas sempre secas ou
cobri-las com areia;– Caixas d’água devem ser limpas constantemente e mantidas
sempre fechadas e bem vedadas;– As piscinas devem ter tratamento de água com
cloro. As que não são utilizadas devem – permanecer sempre secas;– Garrafas
devem ser armazenadas em locais cobertos e sempre de cabeça para baixo;– Não
descartar lixo em terrenos baldios e manter a lata de lixo sempre bem fechada. Quais são os sintomas da
dengue?
§
– Febre alta >
§
– Dor no corpo e articulações;
§
– Dor atrás dos olhos;
§
– Mal estar;
§
– Falta de apetite;
§
– Dor de cabeça;
§
– Manchas vermelhas no
corpo.
No entanto, a infecção por dengue pode ser
assintomática (sem sintomas), apresentar quadro leve, sinais de alarme e de
gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (>
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