Sistema ficou 13 dias fora do ar. Usuários já conseguem
fazer login e acessar comprovante de vacinação, mas há lentidão.
A plataforma Conecte SUS,
que reúne informações sobre a saúde dos brasileiros, entre elas o comprovante
de vacinação contra a Covid-19, voltou a funcionar nesta quinta-feira (23),
após 13 dias fora do ar devido a um ataque de hackers ao
sistema do Ministério da Saúde. Tanto o site quanto o aplicativo da
ferramenta voltaram a operar, mas o sistema ainda apresenta instabilidade. Quem
tenta acessar o certificado de imunização contra o novo coronavírus encontra
lentidão. Em algumas situações, a plataforma apresenta uma mensagem de erro. Em
nota à imprensa, o Ministério da Saúde confirmou o restabelecimento do Conecte
SUS. "O Ministério da Saúde informa que o aplicativo Conecte SUS foi
restabelecido. A pasta destaca que a emissão do Certificado Nacional de
Vacinação Covid-19 pode apresentar instabilidade nas primeiras horas, em razão
do volume dos acessos", declarou. Ataques
de hackers
O primeiro ataque de hackers ao Ministério da Saúde aconteceu na sexta-feira
(10) e deixou indisponível o e-SUS Notifica, o SI-PNI (Sistema de Informação do
Programa Nacional de Imunização) e o Conecte SUS.Na madrugada do domingo (12)
para a segunda-feira (13), um novo ataque comprometeu emails, telefones e a
intranet do Ministério da Saúde. Funcionários chegaram a ser dispensados do
trabalho, e a PF (Polícia Federal) foi acionada para investigar a invasão. O
grupo chamado Lapsus$ reivindicou a autoria dos ataques cibernéticos. Em
mensagem deixada pelos hackers, havia um pedido de resgate pelas informações
armazenadas – um tipo de ataque denominado ransomware, em que o invasor
insere em um sistema um código malicioso que torna os dados desse sistema
inacessíveis, geralmente por meio de criptografia. A principal
característica desse tipo de ataque é que os crackers – nome utilizado para
designar pessoas que têm conhecimentos de informática e os utilizam para fins
de ataques – exigem dos donos dos dados um resgate para a devolução das
informações.O site do Ministério da Saúde não foi o único a sofrer ataque de
hackers. A CGU (Controladoria-Geral da União) e a PRF (Polícia Rodoviária
Federal) também sofreram invasões dos sistemas, que usam o mesmo serviço de
computação em nuvem que é operado pela empresa Primesys, subsidiária da
Embratel.A CGU informou que não houve perda de dados, já que o órgão conta com
backup. Na PRF, o incidente de segurança provocou indisponibilidade de alguns
sistemas, entre eles o SEI (Sistema Eletrônico de Informações), mas sem ocorrência
de vazamento de dados.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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